17 janeiro 2014

Roller Coaster - Capítulo 2

-DeLevigne, tipo aquela modelo? - Ela falou em um entusiasmo que parecia ser maior até que ela.
-Sim, a modelo, e você está falando com a irmã dela- Eu disse rindo da cara que ela fez.
-Meu deus, eu simplesmente AMO a Cara, eu acho ela demais!- Ela falava sem parar e compulsivamente.
-É... mas eu não costumo dar muita importância para isso, e também não gosto muito de ficar falando sobre, mas um dia eu ainda vou te levar na minha casa pra te apresentar pra ela, quando ela não estiver viajando.
-Ah claro, tudo bem, eu entendo...- Ela disse com uma cara de confusão, talvez se culpando um pouco por ter dado tanta importância assim para a minha irmã.
Jessie só observava a cena, sem falar nada, achei meio estranho, mas acho que era só por que eu estava me enturmando com gente nova.
                                                                      ***
Caminhando até o refeitório eu, Jessie e Bella não parávamos de rir um segundo, quando chegamos lá, apresentamos ela aos nossos amigos, Chaz, Ryan, Nathan, Bárbara, Taylor e Beatrice, que estavam sentados na "nossa" mesa.
Todos gostaram muito dela, como nós imaginamos que acontecesse, o resto das aulas foi chato como sempre mas em todas elas eu sempre estava com algum amigo meu, não necessariamente Jessie, ou Bella, mas qualquer um dos meninos ou meninas.
                                                                     ***
Chegando em casa eu simplesmente me atirei na minha cama, amava fazer isso, as coisa no meu tempo sem ninguém mandando eu fazer isso ou aquilo, a empregada já havia passado pela casa e deixado comida pronta e tudo arrumado, a vida era tão mais fácil quando ela vinha...
Me levantei da cama e fui almoçar, passei o resto da tarde vendo filmes com Jessie, e não fazendo mais nada além disso, depois que ela foi para casa eu achei um álbum de fotos de quando eu e Cara éramos pequenas e várias outras fotos com nossos pais, aquilo me deixou realmente mal, liguei para minha irmã e nada, só caixa postal ou desligado, ou quando nem chamava, liguei no mínimo umas dez vezes, ninguém me atendeu, guardei tudo no lugar, fui até o meu quarto e peguei uma jaqueta de couro, um baseado (cigarro de maconha pra quem não sabe) escondido em meu armário junto com o esqueiro e subi para o terraço pela segunda vez no dia, aquele lugar me faz bem, e eu não gosto de fumar em casa, então aqui é o melhor lugar para fazer isso, sozinha e pensando na vida acendi o cigarro e me sentei no chão escorada á parede ao lado da porta, por uns 20 minutos eu fiquei ali, fumei em bem menos tempo, já acostumada com tragadas fortes e calmas, fiquei no mesmo lugar, apreciando os efeitos da maconha que eu tanto gosto, até que um barulho ao meu lado me despertou de profundos pensamentos, me levantei em um movimento rápido, confesso que com medo, ninguém nunca subia ali muito menos sabia da existência dele, aquele era o meu lugar.
Observei um garoto não muito alto e com cabelos loiros, o que foi bem difícil de enxergar por conta da má iluminação á noite abrindo a porta e em seguida me olhando com espanto.
-Quem é você e o que ta fazendo aqui?- Eu perguntei, grossa não me importando muito com qual seria a reação dele.
-Meu nome é Justin, e eu vim aqui fazer exatamente a mesma coisa que você.- Ele respondeu com o sarcasmo aparente no seu tom de voz, assim como eu.
-Ah, então, sei lá, pode ficar.- Eu disse meio confusa finalmente, ele era realmente perfeito, loiro, com os olhos cor de mel, com a boca perfeitamente desenhada e o seu estilo então? ele era tudo de bom, mas eu não dei tanta importância assim á isso, afinal ele poderia ser só mais um cara metido a riquinho como todos os outros.
-Eai, qual é o seu nome?- Ele disse se sentando ao meu lado e puxando um maço de cigarros do bolso da sua calça e logo depois acendendo um cigarro.
-Meu nome é Lindsay, você mora aqui?- Eu disse com indiferença olhando para cima, observando o céu.
-Eu trouxe o resto das coisas pra cá hoje, é o meu primeiro dia oficialmente morando aqui.- Ele disse olhando para o céu assim como eu dando uma forte tragada.
-Hmm sim, e como descobriu esse lugar? Ninguém sabe, quer dizer, sabia dele antes.- Eu disse agora olhando para ele com uma cara não muito boa- E ah, se importa se eu pegar um cigarro?- Eu disse gesticulando para o maço ao meu lado.
-Eu te entrando aqui hoje mais cedo fiquei curioso e vim pra cá, mas achava que estivesse vazio, e sim pode pegar, mas quando eu precisar um dia eu espero que você também me seja legal comigo.- Ele disse rindo fraco e logo depois me observando pegar o cigarro e o acender.
-Ah que merda, acho que a gente vai ter que ser bem cuidadoso agora pra não descobrirem esse lugar.- eu disse e logo depois tragando fortemente.
-É, eu gosto da ideia de ter um lugar reservado assim para vir quando estou mal ou simplesmente quero fugir de todo mundo...
Logo eu percebi que os dois estavam se abrindo e desabafando indiretamente, então me aproveitei da situação.
-Então... Como veio parar aqui?- Eu perguntei me virando pra ele.
-Ah, essa é uma longa historia
Dei um meio riso.
-Difícil assim?- Eu disse agora me virando para ele, que ria assim como eu.
-Pode ser, talvez.-Ele disse e logo depois soltando uma gargalhada.
-Bom, eu acho q já ta meio tarde, vou pra casa, eu to sozinha lá, se quiser sair ou fazer alguma coisa, você pode me chamar, to meio sem o que fazer mesmo...-Eu disse me levantando e ficando na frente dele, que continuava sentado, no mesmo lugar, dei uma última tragada e soltei toda a fumaça que ainda permanecia em meus pulmões, joguei o cigarro no chão e pisei nele, me certificando de que realmente tinha apagado.
-Então tchau né, senhora educação.- Ele disse se levantando e fazendo exatamente a mesma coisa que eu havia feito há alguns segundos atrás.
Eu estava parada observando a cena, e puta que pariu que garoto gostoso.
-É, então tchau.- Eu disse rindo um pouco e me virando para a porta e logo á abrindo.
-Não tão rápido assim.-Ele disse pegando no meu braço em um movimento levemente brusco, fazendo eu me virar novamente para ele.
-Mas o que foi agora?-Eu disse, já quase indignada, observando ele pegar o meu celular no bolso da minha jaqueta de couro, deduzi que ele estava salvando o seu numero no momento em que eu o vi dando meio riso e depois me entregando o celular novamente.
-Só leia o meu nome quando chegar em casa, e se você está se perguntando como vai achar ele, acredite, você vai.-Ele disse agora rindo muito mais enquanto eu o xingava mentalmente por estar quase berrando na porta, o que poderia despertar a atenção de alguém.
-Então tá né, mas vê se fala mais baixo quando for sair e entrar daqui, se não eu te mato.-Eu disse agora rindo também.
Fui para casa tomei um banho, falei com todos os meus amigos e nenhuma festa, me irritei um pouco mas fiquei em casa mesmo vendo alguns filmes e me enterrando em um pote de sorvete, no final da noite acabando dormindo ali pelo sofá mesmo.

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VOLTEI EI EI
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bj da mile hehehh

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