31 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 13


- Para de ser chato, vem. - sai de casa puxando Justin pelo braço. Eu queria tirar ele um pouco de casa, levar ele pra se distrair.
- Não, garota... tu tá louca? Já tá ficando tarde. - ele protestou parando no meio do jardim.
- Olha já ta na hora de você me chamar pelo nome. - sorri gentilmente.
- Luana...
- Não, menos formalidade, me chama de Lua. - sorri e ele riu fraco. - Agora vamos.
- Pra onde?
- Se divertir oras, dá pra parar de resmungar? Que eu to sendo legal. - ri empurrando ele pra dentro do carro. Sim, eu havia pegado a chave do carro dele.
- Não, meu carro eu dirijo. - Justin tentou sair do carro e tentando pegar as chaves da minha mão.
- Oras, porque?
- Porque não confio em mulheres no volante. - escondi as chaves atrás do meu corpo rodando enquanto ele tentava pegar.
- Quanto machismo. - ri empurrando ele novamente - É só um carro...

Um farol forte preencheu o começo da rua e eu já sabia quem era. Meu pai estava chegando mais cedo e eu estava aqui na porta da casa do vizinho, tentando sair com ele. Droga, quando dei por mim empurrei Justin para o chão, atrás do carro e me agachei ao lado dele.
- Que foi? Tá doida?
- Meu pai chegou. - escutei o carro dele parar do outro lado da rua.
- Edai?
- Ai. - resmunguei - Cala boca e entra no carro.
- Seja mais educada. - ele riu.
- Falou o senhor educação. - revirei os olhos escutando o alarme do carro do meu pai ser ativado. - Agora pode ficar quietinho e entrar na bostinha do carro? - sorri irônica fazendo ele rir e entrar no carro. Levantei rapidamente e corri até o banco do motorista fechando rapidamente a porta, para minha sorte as janelas do carro de Justin eram escuras e meu pai não me veria ali. Dei partida no carro e não seria difícil de dirigir, já que tínhamos carros praticamente iguais.
- E nunca mais chama meu carro de bostinha, porque ele é igual ao seu. - ele quebrou o silêncio quando já estávamos na esquina da rua. - E pra onde você tá me levando? Já esta tarde...
- Tem problemas com a noite? - encarei ele rapidamente antes de voltar minha atenção no transito. - Não vai doer nada sair um pouco comigo, nadinha. - ouvi ele rir.
- Tipo um encontro? - sua voz saiu risonha.
- Não. - disse rapidamente olhando para ele e corando levemente.
- Eu sei, só que é legal ver você coradinha. - dei um sorriso leve, foi impossível não sorrir.
- Mora aqui a quanto tempo? - mudei rapidamente de assunto, mesmo já estando chegando onde eu queria.
- 2 meses. - ele deu de ombros. Parei o carro no estacionamento e Justin observou rapidamente lá fora. - Um parque de diversão? Sério isso? - ele riu me olhando.
- Eu sei que você tá doidinho pra ir na montanha-russa. - zombei dele ao sair do carro.
- Eu não sou muito de me divertir dessa maneira.
- Quem o Justin durão? - ele não disse nada - Tenta procurar o Justin de verdade ai dentro, eu sei que você consegue. Agora vem. - enrosquei nossos braços e o sai puxando parque a dentro.

O parque estava cheio como sempre, mesmo tendo abrido agora a pouco pessoas e mais pessoas não paravam de chegar. Aquele parque de diversão não era fixo, ele já estava ali a algumas semanas porém acho que são seus últimos dias naquele lugar, digamos que naquela praça. Justin estava meio desconfortável  mas eu sabia que era porque ele não estava acostumado com essa tipo de coisa, digamos que ele prefira uma balada com drogas e bebidas, do que um parque com crianças e doces, mas cá entre nós no fundo no fundo até eu prefiro.

O primeiro brinquedo em que fomos foi mesmo a montanha-russa, eu não queria ir mas Justin me chantageou com doces e acabou me convencendo. Acho que eu nunca gritei tanto na minha vida, eu não sou acostumada com isso então digamos que eu fiz um pouco de escândalo quando aquele carrinho virou de cabeça pra baixo, cara eu sentia meu coração saltar pra fora e meu sangue percorrer minhas veias tão rápidas que meu corpo ainda estava quente. Depois nós andamos no carrinho de bate-bate, e acho que nunca tinha visto Justin rir tanto, ele finalmente parecia outra pessoa e isso me deu certo orgulho por ter conseguido fazer ele sorrir de maneira diferente.

Eu já disse que Justin tem um sorriso lindo? Já disse o quanto ele fica lindo assim, sorrindo? E mencionei que fica mais lindo ainda mostrando a verdadeira pessoa que ele é? Já disse? Pois então eu digo, ele fica lindo sorrindo e sua risada? Caraca, sua risada soa como música, é tão gostosa que é meio difícil você não rir junto ou sorrir. Eu sei que talvez ele não volte a ser como já foi um dia mas eu espero que ele pelo menos tente, que se esforce, porque tá na cara que ele não é feliz sendo naquela maneira e também boa parte disse é relacionada ao seu passado, um passado que ele ainda se prende nele, que não consegue esquece-lo. Eu sei que tem muito mais daquela historia, partes em que ele preferiu guardar para si, seu olhar diz tudo.

Tínhamos acabo de ganhar em um jogo de pontaria e eu deixei que Justin jogasse, já que ele mexe com essas coisas de armas e tals, foi até legal porque ele conseguiu uma pontuação grande e ganhou um ursinho de pelúcia, digo um urso bem grande.

- Toma, pra você. - Justin colocou o urso na minha frente, tapando toda minha visão.
- Não precisa Justin. - sorri sem graça.
- É sério aceita, eu não sei oque eu vou fazer com um urso desse tamanho. - ele insistiu.
- Ta bom. - ri pegando o urso nos braços, só que ele era muito grande. - Obrigado, mas leva pra mim, ele é meio grande sabe. - rimos e ele pegou nos braços.
- Vamos na roda gigante? - ele sugeriu.
- Ahn, certeza? Não é meio romântico? - ele riu.
- Achei que eramos amigos.
- É, somos. - ri sem graça - Vamos. - o puxei pelo braço indo para fila.
- Mas e esse urso? - ele perguntou - Acho melhor eu colocar ele no carro.
- É, eu tambem acho. Toma. - tirei as chaves do carro e entreguei para ele. - Não demora. - ri.
- Ja volto. - Justin sorriu e saiu correndo em meio a multidão. Da pra acreditar que aquele era mesmo o Justin, Justin Bieber o casca dura da escola?
- Hum, porque está sorrindo assim? - quase cai pra trás quando vi Fran ao meu lado, sorrindo desconfiada.
- Ai caralho, oque você tá fazendo aqui? - levei as mãos até o peito.
- Estou aqui com uma pessoa, mas isso não importa. Tá fazendo oque aqui sozinha?
- Não estou sozinha.
- Hum, tá com quem então? - ela riu maliciosa.
- Com o Justin. - disse baixo de proposito, eu sabia que ela iria me zoar.
- Quem? Repete que eu não ouvi. - antes que eu pudesse dizer algo Justin apareceu novamente com a respiração ofegante. - Huuum, Bieber.
- Oi voltei. - ele disse sorrindo pra mim e eu confesso que quis rir com a cara que a Fran fez ao ver ele daquele jeito.
- Oque eu perdi? - ela disse não acreditando. A aposta querida amiga, a aposta.
- Ah Justin, essa é minha amiga Francine.
- Eu sei. Oi. - ele sorriu fraco.
- Oi. - ela respondeu com uma cara estranha.
- Bem, foi bom ver você Fran, é a nossa fez Justin. - empurrei ele vendo a fila andar.

Deixei Fran com cara de tacho e apesar de estar morrendo de curiosidade de saber com quem ela estava ali, minha vontade de estar com Justin era maior. Eu sei que a uma hora dessas meu pai já deve estar criando cabelos brancos de preocupação, mas foda-se isso cara, cansei de ser a filha perfeita.
- É meio altinho. - disse tentando não olhar para baixo, já estávamos em uma das cabines e eu nunca parei pra pensar que tinha medo de altura.
- Está com medo? - Justin disse ao meu ouvido, a cabine não era tão grande e por isso estávamos próximos demais.
- É, acho que eu tenho medo de altura. - comentei nervosa e ele riu, segundos depois Justin passou seu braço por meu pescoço, deixando com que o pouco da distancia entre nois acabasse. Seu perfume invadiu minhas narinas fazendo com que eu pirasse por alguns segundos, o perfume dele era tão bom que eu poderia ficar ali em seus braços por uma década.
- Melhor assim?
- É. - concordei sem graça e ele sorriu. - Nem parece aquele Justin que eu conheci. - comentei sem pensar.
- Isso é bom, não é?
- É otimo. - ri fraco. - Não sentia falta disso? Falta de se divertir...
- Eu me divirto. - ele deu de ombros. - Do meu jeito.
- Bebendo, se drogando e comendo umas garotas? - ele gargalhou. - Você é do tipo de garoto que eu chamo de 3 G.
- Ahn? Como assim?
- É assim, gato, gostoso e galinha. - ele riu novamente e eu corei no mesmo instante.
- Me acha gostoso?
- Só um pouco.
- Sei. - ele riu. - Mas eu não sou galinha.
- Não? Tem certeza? Não tem nem dois meses que você tá na escola e eu já vi você com umas trinta garotas diferentes.
- Trinta?
- Tá, eu confesso que exagerei mas eu já vi vocês com varias.
- São todas vadias. - ele disse aquilo tão naturalmente.
- Justin! - protestei.
- Que?
- Não se refira á garotas dessa maneira. - ele riu.
- Vai me dizer que você não acha todas aquelas garotas daquele colégio, um bando de vadias? - parando pra pensar ele tinha razão, todas as garotas daquele lugar eram vadias e só sabem pensar em sexo, festas e mostrar os peitos, elas usam aquelas roupas coladas e que apertam os peitos, roupas pequenas e curtas demais. Não que eu não use roupas coladas, mas digamos que elas já tem cara de vagabundas e ainda as roupas não ajudam muito.
- É, tem razão. - rimos. - Mas pera, se você acha que as garotas da escola são vadias, quer dizer que eu também sou? - fuzilei ele com meu olhar 43.
- Não estava me referindo a você. Porque afinal, você foi a unica garota que não se jogou pra cima de mim como as outras. Você foi diferente, alias você é.
- Sou? Como? - mordi os lábios ao ver que ele tinha umidecido os dele.
- Tipo, eu acho que você foi a unica garota na vida que teve a coragem de querer saber da minha vida, a unica que me odeia...
- Eu não te odeio, digamos que eu sinto um pequeno ódio, talvez irritação por você ser bipolar.
- Enfim, você foi a unica que me negou quando eu tentei te agarrar, foi a unica que não me deu muito bola e acho que foi a unica que depois de tanto tempo na minha vida, fez com que eu ...
- Encontrasse você mesmo?
- É, não me sentia assim a muito tempo. - ele olhou para baixo e eu também, já estávamos no chão e teríamos que sair.
- Eu disse que seria uma ótima amiga. - me gabei assim que saimos da roda gigante.- E agora você também vai ser um otimo vizinho e amigo que me levou pra sair...
- Ahn?
- Vai ter que dizer pro meu pai que somos amigos e que me chamou pra sair porque achou que seria legal e bla bla, essas coisas.
- Você me obriga a sair e no final acaba sobrando pra mim? - ele perguntou incrédulo enquanto caminhávamos para o carro.
- Ah e eu recomendo você ser educado. - ri ativando o alarme.

30 minutos depois. 23h58.

Parei o carro de frente a casa do Justin e me surpreendi por não ver mais carros de policias de frente a minha casa, já que eu tenho a certeza que meu pai estaria surtando. Desci do carro e fiquei parada no jardim, esperando Justin vir também.
- Ele vai brigar? - ele parou ao meu lado.
- Tem noção de quem é meu pai? - Justin deu de ombros. - Meu pai é Théo Oliveira, um dos melhores policiais de York. - Justin engoliu seco e observou o nada.
- Vem, eu te ajudo. - ele me puxou pela mão e cada passo que eu dava até a porta da minha casa meu estomago dava uma volta. Suspirei antes de abrir a porta e olhei rapidamente para Justin.
- Seja legal. - ele riu fraco e acentiu. Abri rapidamente, não gostava de enrolação, quando pisei em casa meu queixo caiu e eu não acreditava no que via. Meu pai estava sentado no sofá, enquanto Carolina estava envolvida por seus braços e ele riam feito duas crianças bobas assistindo a um filme. Assim que notaram minha presença ambos pararam de sorrir porque acredite, minha cara não foi uma das melhores.
- Filha. - ele riu nervoso se separando de Carolina. - Onde você estava? Eu fiquei preocupado.
- To vendo sua preocupação pai. - sorri irônica.
- Quem é esse? - meu pai se levantou andando até nós.
- Um amigo meu, nosso vizinho. - dei alguns passos para trás, ficando ao lado de Justin. - Justin esse é meu pai Théo, e pai esse é Justin.
- Olá, prazer senhor Olivera. - Justin sorriu de forma gentil, até parecia uma pessoa normal e legal.
- Onde foram? - meu pai me ignorou.
- Fomos ao um parque de diversão. - Justin respondeu.
- Dia de semana? Essa hora da noite? - meu pai estava sendo chato.
- Não precisa responder Justin, até parece que ele tava preocupado.
- Olha como você fala Luana. - meu pai protestou.
- Te vejo amanhã Justin? - ignorei meu pai, e  puxei para porta de casa. - Desculpa por isso, eu não...
- Já sei, é estranho ver seu pai com outra? - ele parou um pouco antes da saida e virou-se para mim.
- É. - sorri torto.
- Olha eu não sou bom com conselhos ou em consolar alguém, mas um abraço ajuda? - ele sorriu inocentemente me fazendo rir fraco.
- Serve. - o puxei pela blusa de frio e o abracei fortemente. - Se seu humor estiver bom amanhã eu te convido para uma apresentação que vou fazer.
- Me convida agora então.
- Não, porque os convites saem amanhã. - o apertei contra mim, seilá, seu abraço era bom, bom demais.
- Obrigado. - ele murmurou.
- Por...?
- Por hoje, por você sabe, não me faça ficar com vergonha.

Ri fraco.

- Eu sei que é estranho e talvez muito cedo pra dizer isso...
- Não vai falar que me ama vai? - ele perguntou com os olhos arregalados.
- Não imbecil. - dei um tapa fraco no braço dele - Eu só to tentando dizer que quero ser uma otima amiga pra você, e eu faria tudo pra te ver sorrindo, porque você sabe... seu sorriso é incrivelmente lindo.

Então ele sorriu da forma mais apaixonante do mundo.




Continua?
maSGENTE awn que fofos.

Gente descobri hoje que vou estudar numa escola da objetivo, gente me senti chique.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
caso alguem quiser falar comigo ...
meu kik: wtfbare
meu instagram: wtfbare
meu twitter: @warstratford
e meu viber e whatsapp: 011984169763
bjinhos

30 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 12

Biblioteca municipal de York.

- Volto aqui em meia hora, não vou ficar esse tempo todo ai sem poder fazer nada que faça barulho. - Fran disse ao pararmos na porta da Biblioteca.
- Tudo bem, até mais tarde então. - ri dando as costas pra ela e entrando no local. O mesmo não estava muito cheio e aquilo seria otimo para mim, caminhei lentamente até a recepcionista sem saber muito bem oque dizer. - Oi. - sorri gentilmente.
- Olá, posso ajudar?
- É, eu to meio que querendo pesquisar sobre uma pessoa...
- Corredor 5, seção 180, vai ter um computador e lá vai ter um programa para isso. - ela sorriu.
- Obrigado. - sai procurando pelo corredor numero 5 entre tantas prateleiras de livros e artigos antigos, eram tantas prateleiras que me deixava tonta, aquelas bem altas de madeiras e velhas que por sinal já demonstravam sinais de velhice. Depois de andar um pouquinho achei o corredor e logo afrente apenas um computador logo no fim do corredor, me sentei sobre a cadeira velha e empoeirada, fazendo com que a mesma fizesse um barulho irritante. Passei minha mão sobre o mause para que o computador pudesse acender a tela e assim fez. Fiquei perdida por dois segundos tentando saber oque eu faria ali e se deveria mesmo fazer aquilo, Justin se mostrou tão nervoso diante daquela situação de mais cedo e se eu descobrisse tudo, oque ele seria capaz?

Cliquei no único programa em que tinha naquele computador e apesar de estar meio lerdinho a minha vontade de descobrir tudo era maior. Suspirei derrotada ao ver que estava pedindo o nome da pessoa, mas a unica coisa que eu sabia era seu primeiro nome, mas do mesmo jeito digitei Esther tendo o resultado de milhões de Esther's pelo mundo.
- Droga. - sussurrei. Então vi que logo ao lado eu poderia mudar a localização, Justin não era daqui disso todos na escola sabem, então eu coloquei no Canadá e pelo menos diminuiu as pessoas, fechei os olhos tentando lembrar de qualquer coisa, qualquer detalhe.

Esther Bloom... Não sei porque e nem como mas esse nome me veio na cabeça e a primeira coisa que eu fiz foi procurar por ele, e como esperado apareceram varios resultados, mas um havia me chamado a atenção. A garota pálida e sorridente em uma matéria do jornal, mas ela parecia diferente naquela foto, parecia feliz, aquilo definitivamente me chocou.
´´
Encontrada morta a filha do maior empresario de Stratford. 
Terça-feira, dia 29 de agosto de 2010. Stratford, Canadá. 

Nesta manhã de terça-feira foi encontrado o corpo de Esther Bloom, filha de um dos maiores empresários de Straford, Daniel Bloom. A garota estava desaparecida por cerca de duas semanas e nesta manhã seu corpo foi encontrado no banheiro de seu apartamento com os pulsos cortados, tudo indicando que ela havia cometido suicídio, a policia tenta descobrir porque ela havia se matado, mas ninguem sabe de nada. Esther Bloom era apenas uma garota jovem de 16 anos que estava entrando no primeiro ano da faculdade, segundo seu pai Esther não tinha motivos para se matar, nunca estava triste e muito menos depressiva como a policia queria acreditar. 
Depois do depoimento que Daniel deu a policia, acredita-se que ela tenha se matado por causa de uma traição de seu namorado. Justin Bieber, 16. ´´

Não terminei de ler, levei minhas mãos até a boca não acreditando. Lembro-me de ler uma ultima frase ´´Justin Bieber nunca mais foi visto depois daqueles dias´´. Isso explica tudo. 

Justin P.O.V

- Não acredito. - Ryan sentou-se no sofá perplexo. 
- To te falando Ryan, a garota vê gente morta e viu a Esther. - me joguei no sofá. 
- Mas você chegou a falar da Esther pra essa menina?
- Claro que não Ryan, tá louco? O unico que sabe é você cara. 
- E ela falou oque a Esther disse? Na boa isso é estranho pra caralho, a mina falou com um fantasma...
- Esther disse pra ela ficar longe de mim, acredita? Acredita que aquela vagabunda mesmo depois de tudo anda por ai dizendo que eu sou perigoso
- Não Justin, ela não anda por ai não, ela tá morta...- ele debochou.
- Você entendeu. - suspirei. - E agora eu não posso ter uma vida normal porque um fantasma decidi acabar com ela...
- Hum, então quer dizer que você tá afim dessa garota? - ele riu - Qual o nome dela mesmo? Luana? Hum.
- Cala boca Ryan, antes que eu mesmo cale.
- Qual é bro, confessa vai...
- Não Ryan, para. - fiz cara feia, porque a verdade é que aquela garota me atraia de um jeito inexplicavel.
- A dude, fala ai vai... - ele me cutucou.
- Olha cara eu nunca vou admitir que to afim dela. - falei sem pensar fechando os olhos ao escutar Ryan gargalhar. 
- Precisa não Justin, já admitiu. - ele disse rindo. 
- Ryan cala a boca ai um pouquinho, deixa eu pensar aqui.
- Na Luana né? Hmm. 
- Mano na boa, cala a porra da boca caralho. - me levantei andando de um lado pro outro. 

Luana P.O.V.

Então em meus pensamentos Esther havia se matado por causa de Justin, por uma possivel traição, que legal não? Não. Minha cabeça estava á mil e eu não conseguia tirar essa historia da minha cabeça, porque Esther apareceu pra mim? Justo para mim, eu não tenho haver com nada nessa historia e ela tem que se refugiar comigo? Tudo bem que por ela ter cometido suicidio, sua alma estava presa no mundo, mas oque eu tenho haver com isso? Eu mal conheço Justin, nós falamos quase nunca e sobra pra mim. 

Por mais que Justin fique nervoso diante dessa historia eu não conseguiria dormir tranquila sem tirar isso a limpo, eu queria saber mais e os porques. Eu sei que seria ariscado falar com ele e acabar não chegando a lugar algum, por conta de seu humor que é zero eu ainda teria que tentar. 

Depois que Fran me deixou em casa e foi embora eu decidi tomar um banho e comer alguma coisa rapida, ultimamente minha fome vem aumentado e eu suponho que seja por conta do Ballet que eu venho pegando pesado. Coloquei uma roupa e desci as escadas, disposta a ir falar com ele mesmo ele querendo ou não.

- Onde você vai? - Carolina começou com suas perguntas. Apenas parei na porta e disse.
- Pro inferno. - bati a porta e bufei estressada, ainda precisava conversar com meu pai por hoje. 

Respirei fundo deixando o ar passar livremente pelos meus pulmões e soltando de forma pesada. Caminhei lentamente até a casa dele e fiquei com medo de bater na porta, já que havia um carro a mais la fora e eu não sabia de quem seria e muito menos se Justin gostaria. Tomei coragem e quando me dei conta já havia tocado a campainha, minhas mãos estavam suando mas isso era normal quando eu ficava nervosa e ansiosa, segundos depois um garoto aparentemente jovem e alto atendeu a porta, ele era quase como Justin mas com traços diferentes é claro, seu cabelo era claro assim como sua pele e seus olhos. 
- Caralho Justin então essa é a garota? - eu não sabia do que ele estava falando, mas eu até poderia imaginar.
- Ahn? Que garot... - Justin parou de falar assim que me viu pela sala da estar. Então ele se levantou e veio até nós.
- Oque você tá fazendo aqui? - Justin perguntou parando na frente do outro garoto, que insistia em me comer mentalmente apenas me olhando. Eu teria que ser abusada e folgada pra conseguir entrar ali.
- Você é um vizinho muito legal, sabia? - me atrevi a passar por eles e ir em direção a sala, ainda sendo seguida por seus olhos pervertidos. - Quem é esse? Seu amigo? - apontei para o garoto a minha frente. 
- Não te interessa garota, ago...
- Que isso Justin. Sou Ryan. - ele piscou pra mim.
- Luana, prazer. - sorri.
- Prazer é só na cama. - revirei os olhos tentando não parecer enojada com aquelas palavras. 
- Ainda não me respondeu. - Justin sentou no sofá a minha frente, já disse que ele estava muito atraente de bermuda escura e sem camisa? 
- Eu vim ver você oras, não posso? - fiquei vermelha por aquelas palavras. Justin estreitou os olhos, não acreditando muito naquelas palavras.
- Bem, eu to sobrando aqui. Justin vou nessa...
 - Tchau. - Justin disse sem tirar os olhos de mim. 
- Até outra dia. - Ryan olhou para mim e piscou, e eu apenas consegui sorrir. Assim que ele saiu de carro e Justin escutou o barulho do carro saindo, o mesmo se levantou e caminhou até mim fazendo com que meu corpo estremecesse. 
- Fala a verdade vai, porque você veio aqui? - ele sentou na mesa de centro, logo a minha frente. Eu precisava ser direta.
- Eu sei quem é Esther. - engoli seco vendo a expressão de Justin mudar. - Eu sei quem ela é, e sei oque aconteceu com ela.
- Como você sabe? - ele fechou os olhos tentando manter a calma.
- Não importa, eu só sei. Justin, você traiu aquela garota? - ele abriu os olhos deixando sua raiva a mostra neles e se levantou.
- Do que você sabe? 
- Sei que ela foi encontrada morta no apartamento em que morava com os pulsos cortados após ter ficado duas semanas desaparecida, e que as pessoas acreditavam que ela havia se matado após uma briga com você. 
 Justin caminhou algumas vezes pela sala e sentou-se no sofá com as mãos na cabeça e os cotovelos apoiados na perna. Ficamos em silêncio até que ouvi um grunhido vindo dele, ele estava chorando? Isso mesmo? Me levantei no mesmo instante e me sentei ao lado, com certo medo de sua reação.
- Foi só um beijo, um beijo foi o suficiente pra ela se alterar e cometer aquele suicidio. - ele disse baixo.
- Então você traiu ela? Voc...
- Eu amei aquela garota de todas as formas que um garoto como eu pode amar alguém. - ele disse se alterando e levantando-se do sofá. - Eu dei o meu melhor, eu dei carinho, amor, eu fiz de tudo pra colocar um sorriso no rosto dela pra que na primeira oportunidade, ela jogasse tudo fora e se matasse. 
- Se você amava ela tanto assim, porque a traiu? 
- Você não conhece nem um pouco dela não é mesmo? Acha que ela era uma coisa, a vitima da historia, mas aquela garota era fora da lei, ela me transformou no que eu sou agora. 
- Como assim? 
- Lembra quando você me perguntou porque eu era assim? - acenti - Esther me deixou assim, ela conseguiu me transformar na pessoa mais fria e cruel do mundo, coisa que eu não sou. - ele sentou-se ao meu lado novamente. - Ela teve o prazer de me ver sofrer, me traiu algumas vezes e não aceitou quando eu dei um beijo na amiga dela, eu só queria testa-la, queria que ela passe-se pelo oque eu passei, queria vê-la sofrer por mim assim como eu sofri por ela, e me tornei nisso. A dor me deixou assim. Mas agora porque ela apareceu, slá... pra você eu, eu não sei. 

Talvez eu saiba, mas eu jamais falaria ou admitira para mim mesma. Parei alguns segundos para processar tudo aquilo que ele tinha falado. Então Esther não era a boazinha da historia? Era isso? 

- Você pode me odiar achando que eu fui o culpado de tudo, mas eu não fui. Ambos de nós tivemos culpas, ela teve culpa por ser tão egoísta e pensar apenas nela e eu... bem eu tive culpa por ser um imbecil e querer ter dado o troco, eu deveria ter apenas me afastado e vivido minha vida de um modo diferente.
- Então quer dizer que ela te deixou assim, te traiu, te fez sofrer e você só quis dar o troco, mas não deu muito certo? Oque mais eu não sei sobre você? - me levantei ficando ainda de frente para ele. 
- Pelo visto já sabe muita coisa. - ele disse baixo. Respirei fundo e me agachei na sua frente de joelhos e tentei nivelar nossos olhares.
- Deixa eu ser sua amiga? - perguntei demonstrando todo meu interesse.
- Porque quer ser minha amiga? Porque quer se aproximar de mim? Todo mundo quer distancia de mim e você... você...
- Confie em mim. - pedi me aproximando mais ainda, passando na zona de perigo. Então ele se levantou ficando de costas para mim. 
- Eu não posso. - sua voz saiu falha. 

Ele estava de costas para mim e mais uma vez naquele dia eu me arrisquei, me aproximei tocando minhas mãos em seus ombros e o virando para mim. Justin me olhou com um olhar tão diferente que foi ali que eu conheci o outro lado dele, o lado frágil de Justin Bieber, o lado em que ele esconde para si mesmo por trás de uma mascara de durão e um olhar misterioso. 
- A quanto tempo você não abraça alguém? - praticamente sussurrei.
- Alguns anos. - ele murmurou de volta fazendo com que eu sorrisse torto. Me aproximei mais um pouco e envolvi minhas mãos em volta de seu pescoço, o puxando rapidamente para um abraço apertado e por incrivel que pareça correspondido de imediato. Aquilo me surpreendeu.  

Justin era apenas mais um garoto que se escondia atrás de uma mascara, onde construiu para poder não sofrer com os sentimentos... sentimentos quais muitas vezes nos fazem mal. 
Porque sempre é assim, você ama, você se fode. 



Continua? 
Ai que merda de final, nossa. que bosta
enfim, 
as vizualizações e comentarios cairam e eu acho que é pq vcs estão voltando a aula
ou nao
slá

Minhas aulas começam semana que vem e eu ainda to acertando algumas coisas. Quando as aulas voltarem eu vou estudar no periodo da manhã e pela tarde vou fazer curso, academia e tals. 
Mas não pensem que eu vou abandonar isso daqui
não vou mesmo, eu só não vou postar todo dia, talvez um dia sim, um dia não... mas eu preciso focar nos estudos pra poder conseguir realizar meus sonhos, porque? Bem, porque meu pai sempre fala assim ´´estuda primeiro, estuda´´, é chato pra cacete isso. Mas se eu quiser conhecer um dia o Justin e abraçar ele eu vou ter que estudar primeiro, porque se eu passo de ano eu ganho meu presente de aniversario e sabe como é né.... rçrçrçrçrççrçrç adoro pedir coisas relacionadas ao justin e esse ano eu quero ir na believe tour.
Alias, quem for de sp pfvr, quero conhece-las na fila u.u
Enfim, se tiverem duvidas http://ask.fm/maariswagger 
ou meu twitter @warstratford 
bju bju

The History Of Us - Capitulo 4

3h20min

Eu já estava saindo da festa, quando de repente eu escuto uma menina falando:
-E aquela ali, você já viu? Mais rodada que catraca de ônibus.- Ela disse rindo um pouco se dirigindo á suas amigas.
-Eu não ouvi bem, será que você poderia repetir isso na minha cara?- eu disse me virando e a fuzilando com os olhos.
-É isso mesmo que você ouviu.- Ela disse me enfrentando.
-Quem é você mesmo? Qual seu nome? Olha eu sinceramente não tenho culpa se os DOIS meninos qque você é apaixonada estão brigando por mim e me disputando cada vez mais, mas sabe o que é? Pode ficar, eu não dou a mínima, vou sair daqui vou pra bem longe e antes que eu me esqueça, vai dar o cu, sua filha de uma puta lazarenta e vê se não me incomoda mais, por que agora eu to de salto e com roupas inapropriadas pra voar no seu pescoço então pense muito bem antes de falar mais alguma coisa.- Eu disse me virando e chamando um táxi, por ser tão tarde.
-Ainda bem que vai embora assim sobra mais pra mim.- Ela disse se gabando.
-Ninguém te quer guria, se toca menina.- eu disse entrando no táxi.
[...]

12:47
Maldita claridade que me atormentava, minha cabeça me matava de tanta dor, não sabia nem onde eu estava, quando eu me lembro que eu teria um campeonato de futebol, me levanto muito rápido, quase num jato, vou tomar banho e visto essa roupa  , (a segunda é a que ela vai usar no jogo e que está dentro da mochila) desci, comi comi uma torrada rápida com nescau, peguei uma maçã e o meu skate (esse skate eh feio mas imaginem um mais bonito, só peguei ele pelo modelo) e saí sem nem dar oi e tchau para os meus pais.
Depois de uns longos 15 minutos andando de skate pela cidade eu cheguei no ginásio onde seriam os jogos, pude sentir cada olhar pesado sobre mim, alguns meninos me comiam com os olhos e algumas meninas me fuzilavam apenas com um olhar, não pude deixar de notar o Vasques e o Guilherme me olhando e ficando felizes com a minha presença ali, fiquei um pouco desapontada com a presença de Vasques, não queria nem mais olhar em sua cara, mas isso não seria possível, quando o treinador me viu, parecia aliviado, mas logo ficou uma fúria.
-ONDE VOCÊ ESTAVA?- ele deus um berro estrondoso.
-Eu me perdi na hora mas já vou me trocar para você me por no jogo.-Eu disse tentando me desculpar.
Pus a segunda roupa do link, e saí correndo do vestiário, fui de skate para já ir me aquecendo, então não precisei fazer quase nada, fiz um rabo alto no cabelo para não me incomodar durante o jogo. O treinador me entregou um colete de identificação e eu entrei no jogo, nós estávamos perdendo, cumprimentei todas as meninas e logo o jogo recomeçou, eu fiz 4 gols em meia hora, o técnico só faltava explodir de alegria, eu estava muito expirada naquele dia, queria jogar mais e mais, no final do dia, nós já teríamos jogado em torno de uns 10 jogos, eu fiz em média 3 gols em cada, sem parar, sinceramente eu não sei o que esse time vai ser sem mim, mas enfim, nós ganhamos o campeonato, eu estava indo até o Guilherme e o Vasques para pegar a minha mochila, pois eu preciso de um banho para tirar todo esse suor.
-Gui!Me alcança a minha mochila aí por favor?!- eu berrei de baixo da arquibancada.
-Pera aí!- Ele me respondeu, sorriu cochichou alguma coisa ao vasques e desceu o deixando com cara de taxo.
-O que você falou para ele?-Eu me referia ao Vasques mas ele sabia muito bem disso.
-Nada, esquece isso, agora vai lá.- Ele me disse me entregando a mochila e me dando um leve empurrãozinho.
Tomei meu banho, só botei a roupa que eu havia chegado, olhei para todos os lados e não vi o Guilherme, então só peguei o meu skate, pus meus óculos, pois estou sem maquiagem nenhuma e totalmente vermelha por conta do calor que ainda me dominava, Botei meu skate no chão e saí andando em direção a minha casa, quando o Guilherme me manda uma mensagem:
"Não pude te esperar hoje, aconteceu um imprevisto, mas falo com você mais tarde, beijos"
E eu respondi:
"Tudo bem não esquenta, só não vai me acordar se não eu te quebro a pau, bjos"
Eu respondi e ri de leve prestando atenção no que eu havia acabado de escrever, voltei a andar de skate passando uns 15 minutos eu já estava em casa, minha mãe e meu pai não estavam, eu suponho que eles saíram pra ir ao cinema ou algo assim, fui ao meu quarto e liguei o meu computador entrei no msn e no orkut, fiquei jogando cafémania até não agüentar mais, quando eu ouvi um barulho vindo da porta, rapidamente eu dei pause no jogo e fui até a sala, me deparei com os meus pais rindo e conversando alto, não me agüentei e comecei a rir junto, a rosada deles é tão contagiante, é realmente muito boa, não sei como eu vou conseguir ficar longe deles, mas tudo bem, vamos pensar positivo, isso vai ser melhor para mim.
-Mãe, onde vocês estavam?-eu disse ainda rindo um pouco.
-Nós fomos ao cinema, já que a dona esportiva nos abandonou né, ela disse olhando para o meu pai e rindo fraco.
[...]

3h47 am
Acordei com uma claridade e um barulho estrondoso que o meu celular fazia, ao vibrar e tocar ,pude perceber ainda abrindo os olhos e os cerrando para poder enxergar melhor e "protege-los" da pequena claridade que se dirigia ao meu rosto, que na indicação havia o nome "Guilherme". Aquele puto.

LIGAÇÃO ON 
-Caralho, alô?!- eu disse com a voz falha, pelo fato de estar dormindo.
-Oi Pi, desculpa te ligar á essa hora, mas não consegui ligar antes.-Ele disse um pouco ofegante.
-Podia ter esperado até amanhã seu viado- Disse me irritando, por recém ter acordado.
-Tudo bem, mas amanhã você pode sair comigo?- deu para se notar um sorriso
-Vou pensar na seu caso, amanhã a gente se fala, beijos.-Eu disse um pouco fria.
-Boa noite anjo e pensa com carinho, beijos.-Ele disse meloso, o que esse menino quer a final?
LIGAÇÃO OFF

Continua?
Geeeeeeeeeeeeente, que bosta sughfdusifi[usygdui mas enfim vocês não perdem por esperarrrrr MUAHAHAHAHAHAHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SOU MÁ
E A MARI QUER ME MATAR, KRA TA MUITO PERFEITO, TO ESPIANDO O CAP NOVO DE MMWD FGSDYUGFSYDUGFUSYDGU BEIJO NA BUNDA, E COMENTEM SUAS RABUDAS UFHGIUFGDSIUGSIU ~~cami

29 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 11

Segunda-feira. 22h59.

Mais um dia comum e cansativo estava terminando e eu estava exausta, hoje havia exagerado no Ballet e meu corpo todo estava dolorido, principalmente meu pés que gritavam por uma bela massagem. Passei o resto da tarde tentando aturar aquela mulher me encher de perguntas para saber onde eu estava pela manhã, e cara eu não preciso dela na minha vida.

- Eu já disse que eu passei mal e fiquei no carro esperando até o fim do periodo. - menti impacientemente para ela.
- E porque não veio pra casa? - no mesmo instante meu pai entrou em casa, fazendo com que meu corpo relaxasse, eu não queria aturar aquela mulher o dia todo me enchendo o saco.
- Graças a Deus. - me levantei em direção a ele.
- Papai. - Pedro gritou correndo até seus braços.
- Eai pestinha. - Théo, meu pai disse sorrindo ao bagunçar o cabelo de Pedro.
- Você chegou cedo hoje. - Pedro respondeu ajeitando o cabelo.
- Queria ver meus filhos acordados. - ele levantou o olhar até mim e me abraçou.
- Quero conversar com você pai...
- Claro minha filha, pode ser depois do banho?
- Tá. - sorri forçado e voltei para sala.
- Théo, voltou cedo. - Carolina se levantou e meu pai sorriu, podendo sentir um clima entre os dois me levantei dali sem nem mesmo pensar em nada e subi as escadas correndo.
Desde quando meu pai deu pra ser paquerador, slá tanto faz, pode ser infantilidade mas eu não quero meu pai com outra pessoa, não consigo ver ele com alguém que não seja a mamãe.

Tranquei a porta e me direcionei até a cama, pegando meu celular e vendo que ainda estava cedo. Havia algumas chamadas perdidas do Chris e algumas da Pati. Meus pensamentos se voltaram para Justin, de como ele tinha sido legal comigo hoje, eu sei que aquele humor em que ele estava não é para sempre, mas foi bom o tempo em que passamos juntos... meu Deus, nunca me imaginei falando isso, mas foi.

Respirei fundo e caminhei até a pequena, digamos que minuscula sacada que tinha ali logo ao lado da minha cama e me encostei sobre as pilastras de gesso, observando o anoitecer que não estava nada estrelado. Na verdade York raramente tem noites estreladas e quentes, sempre está nublado com uma brisa gelada e sempre uma pequena garoa fina.

Você não está sozinha.

Aquela mesma voz voltou a me atormentar, fazendo com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem e meu corpo gelasse. Fechei os olhos sentindo meu corpo estremecer e tentei ignorar, mas minha curiosidade falava mais alto, fazendo com que eu me virasse lentamente para trás, para ver se via algo. Mas não vi nada, aliás eu nunca vejo, apenas escuto. Suspirei revoltada e me virei novamente para frente.

Meu nome é Esther... 

Me virei rapidamente para trás, encontrando uma garota de vestido branco para no meio do meu quarto, seus olhos eram claros mas era possível ver a dor através deles, assim como sua pele era pálida e demonstrava ser fria como uma pedra de gelo, seus lábios finos eram dificilmente possíveis de ser vistos pela palidez e seu cabelo lisos e negros na altura da cintura, secos e mal cuidados. Ela estava descalça e seu vestido batia nos pés. Era de se arrepiar, aquela visão fez com que meu corpo gelasse, eu nunca tinha visto aquela garota na minha vida, muito menos ouvido falar de alguma Esther, ela parecia tão real, mas eu sabia que era um alucinação  eu sabia que ela não era real, mas mesmo assim não me impedia de estar com medo, de estar tremendo por dentro.
- Q-quem é v-você? - tentei não parecer medrosa, mas acabei gaguejando.
- Sua consciência.
- Ahn? - meu corpo ainda estava tenso.
- Estou brincando. - ela riu caminhando até a minha cama e sentando sobre a mesma - É que eu sempre quis falar isso, mas na verdade sou Esther. - permaneci intacta, não sabia oque fazer, eu estava mesmo falando com uma assombração? - Ei, não está com medo está?
- Oque você quer? - tomei coragem pra dizer, andando até a porta e parando pela mesma.
- Estou aqui pra te alertar. - ela sorriu mostrando seus dentes incrivelmente brilhantes diante de tanta palidez.
- Alertar sobre oque?
- Sobre quem você está pensando.
- Não estou pensando em ninguém. - menti, eu estava com os pensamentos vidrados em Justin.
- Eu sei que está pensando nele. - ela estreitou os olhos.
- Você não é real, não é real, não é... não é. - repeti para mim, tentando mandar aquela garota embora dali, levei minhas mãos até a cabeça e voltei para a sacada, fechei os olhos e implorei. - Me deixa em paz, sai...
- Olha pra ele. - sua voz estava perto demais, abri os olhos rapidamente e ela já estava ao meu lado, mas mantendo uma distancia. - Olha... - ela sussurrou apontando para a casa de Justin. Levei meu olhar até lá, parando na janela de seu quarto que dava para a rua. Justin estava deitado na cama, pelo menos era possível ver apenas a metade dela do meu anglo de visão. Ele estava sem camisa e parecia dormir. - Eu sei que ele é incrivelmente irresistível, tem um jeito sedutor e sexy, um olhar de perder o folego, mas olha pra mim, olha oque aconteceu comigo graças a ele... - Engoli seco.
- Oque você quer dizer com isso? - minha voz vacilou.
- Luana? - ouvi meu pai bater na porta, fazendo com que eu olhasse para trás rapidamente e quando olhei para Esther novamente, ela não estava mais lá.
- Entra. - gritei.
- Minha filha, você está bem? - ele caminhou até mim.
- Sim. - menti, eu estava intrigada pelo fato de ter conversado com um fantasma, assombração, bicho papão, seilá oque era aquela porra. - Só estou com sono pai. - forcei um bocejo e abracei ele.
- Então durma querida. - ele beijou o topo da minha cabeça - Boa noite.
- Boa noite pai.

Esperei ele sair do quarto para voltar a olhar para Justin, o fato de oque aquela assombração ter falado pra mim que se tornou aquilo por causa dele estava me deixando louca, eu precisava saber mais sobre essa historia.

Terça-feira. 09h40 da manhã, intervalo. 

Batia meu pé freneticamente sobre o chão.
- Ei, em que mundo você tá? - Fran praticamente gritou ao estralar os dedos.
- É, desculpa gente, preciso fazer uma coisa. - me levantei avistando Justin passar pelo refeito, até a quadra de esportes. Apressei meus passos olhando no relógio e vendo que o intervalo poderia acabar rapidamente. Entrei na quadra e lá estava ele, sentando sobre a arquibancada sozinho e sem ninguém por perto. Ele poderia estar de mau humor, mas eu precisava perguntar uma coisa, subi os degraus lentamente mas do mesmo jeito ele notou minha presença.
- Posso? - apontei para o lugar vazio ao seu lado e ele deu de ombros, pelo visto o humor de ontem havia mudado. Me sentei ao seu lado, mas mantendo uma certa distancia. Naquele momento, com todo aquele silêncio irritante minha coragem toda de falar algo sumiu, mas eu precisava, eu era curiosa e precisava me livrar daquela garota que me atormentava não somente em sonhos, mas fora deles também. - Quem é Esther? - finalmente consegui dizer e tudo que Justin fez foi virar o rosto, olhando para mim com um olhar matador que fez todo meu corpo gelar, eu podia jurar que ele me mataria a qualquer momento se seus olhos tivessem lazer e confesso que fiquei com medo.
- Como você sabe sobre ela? - ele perguntou entre dentes.
- Eu não sei. - respondi baixo.
- Como não sabe? Acabou de perguntar. - ele estava raivoso e aquilo me deu certo medo.
- Eu só precisava saber quem é...
- Então me diz como sabe sobre a existência dela. - ela fechou os punhos, mostrando nervosismo.
- Você vai me achar louca...
- Prefere que eu te ache louca ou prefere ver a morte de perto? - tá, agora ele conseguiu me assustar.
- Eu vi ela. - cedi logo, ele me olhou confuso e eu continuei - Digo, ela... ela apareceu pra mim, vem aparecendo em sonhos e fora deles.
- Wow, não sabia que você via os mortos. - meu corpo gelou, Justin segurava meu pulso com certa força.
- V-você matou ela? - minha voz vacilou e falhou, demonstrando meu medo.
- Oque ela disse? - ele apertou meu pulso.
- Você tá me machucando. - tentei me esquivar, então ele fechou os olhos respirando fundo, denunciando impaciência - Ela disse que eu deveria ficar longe de você, que graças a você ela estava daquele jeito.

Justin vacilou e eu puxei meu pulso de volta pra mim, passando a mão pelo mesmo. Seu olhos desceram de mim até algum lugar abaixo de nós, ele encarou o nada por muito tempo e levantou-se.
- Onde você vai? - perguntei me levantando também. - Não vai me responder? Justin...
- Olha... - ele se virou nervoso - Me esquece!

Então ele saiu sem me dar tempo de dizer algo, ou pelo menos ir atrás dele, já que o sinal fez o favor de tocar, e eu me perguntei onde estava aquele Justin que conheci ontem... Mas será mesmo que eu vou ter que descobrir sozinha quem é Esther? Pelo visto sim.
Voltei para onde as meninas ainda me esperavam e por incrivel que pareça Chirs estava com elas, respirei fundo e sorri tentando mostrar que estava tudo bem.
- Onde você foi? - Pati perguntou desconfiada.
- Tomar um ar. - menti.
- Mentira. - Fran rebateu.
- Se é mentira ou não temos que ir pra aula. - Chris entrelaçou nossas mãos e me deu um selinho rapido.
- Acredita em mim, não é? - perguntei pra ele.
- Acredito. - ele sorriu, mas eu sei que ele tinha duvidas enquanto á isso.
- Tá vendo meninas, ele acredita em mim. - mostrei linguá pra elas.
- Não importa, você tem aula junto comigo agora. - Fran me puxou bruscamente pelo corredor, e só pude olhar rapidamente para trás vendo Pati e Chris rir.
- Fran, faz um favor pra mim? - ela me olhou enquanto entravamos na sala.
- Diz...
- Vem comigo até a biblioteca no centro hoje a tarde?
- Pra que você quer ir até a biblioteca?
- Você vai ou não?
- Vou. - ela cedeu e riu.

Mesmo que seja arriscado ou não, eu precisava saber quem era Esther e porque isso deixava Justin tão nervoso, ou descobriria, ele querendo ou não e foda-se.


Continua?
ui que meda do Justin, sqn
gENTE e o believe acustico, quem já ouviu?
Bem, eu escutei bem antes de lançar e tals, eu acho perfeito...
sou viciada em yellow raincoat e vcs?
baab ficou perfeita
take you eu amosouvivo e respiro.
e nothing like us me faz chorar...

gENTE divulgando um vlog da @awaydrauhl
http://www.youtube.com/watch?v=SuJgFBKhnKI
Eu ri dms com o video, principalmente na parte dos três tipos de fics, porque é realmente verdade....
KKKKKKKKKKKKK
´´você é a nerd e ele o comedor do colegio´´
Então assistam e se puderem se increver no canal, melhor ainda.
bjo bjo bjo

28 janeiro 2013

The History Of Us- Capitulo 3

-Fala mãe- eu disse jogando a minha mochila de lado e indo até ela..
-Filha você sabe que a gente te ama e nunca queremos te desapontar- o meu pai disse
-Falem logo gente, vocês já estão me deixando nervosa- eu disse me exaltando um pouco.
-Pietra, você é a única da nossa família que sabe falar inglês e a gente não ta conseguindo dar conta de tudo aqui, por isso nós pensamos em adiantar o seu intercâmbio, mas não vai ser bem pra onde você quer.- minha mãe disse se aproximando.
-O QUE?- eu praticamente berrei -Eu sempre quis ir para a Inglaterra, como assim não vai ser bem pra onde eu queria??
-Filha um intercâmbio para a Austrália é realmente caro, e o modo de vida lá também, nós não temos como bancar tudo isso e nós estamos precisando de dinheiro, eu não te culpo de nada, mas nós precisamos que você faça um intercâmbio para um dos dois lugares que nós vamos falar o primeiro é na Austrália e o segundo é no Canadá, você que escolhe filha.
-Austrália, nossa pra todo o sempre Austrália mãe e quando eu vou?- eu perguntei ainda um pouco triste.
-Semana que vem na quarta-feira, você tem sábado, domingo,segunda e terça para se despedir de todos.
-Não acredito! Tão pouco tempo assim?- eu perguntei inconformada.
-Querida, nós não podemos perder mais tempo, eu sinto muito.- meu pai disse tentando me conformar.
-Tudo bem gente, eu faria qualquer coisa por vocês, por nós, mas é só por isso que eu vou hein?!- eu disse soltando um riso pelo nariz.- Eu vou ali fazer as minha mala então- Eu disse já me dirigindo ao meu quarto e trancando a porta automaticamente.
COMO ASSIM? NOSSA EU NÃO TO ACREDITANDO, comecei a pensar muito, nas oportunidades que viriam, então me conformei, peguei o meu notebook, ligando e já entrando no msn (AUTORA ON: gente nessa aqui tem orkut e msn KKKKKKKKKK a gente ta em 2008, não se esqueçam kk AUTORA OFF)
Comecei a fazer uma base de minhas malas, levei muita roupa de frio e muita roupa de verão, por que eu sou bem exagerada, bom eu fiz só a base ainda, por que eu tenho uma semana aqui ainda, minha mãe ja ta preparando tudo, vou convidar as meninas pra essa tal festa, vai ser a minha última aqui, elas vão ter que ir comigo, nossa como eu sou maléfica.
-MÃÃÃÃÃE!- eu berrei abrindo a porta do meu quarto- hoje vai ter uma festa, eu posso ir com as meninas para me despedir?
-Pode sim filha.- Ela me disse com um sorriso um pouco fraco no rosto.
-Pera aí, que bicho te mordeu?- eu disse brincando
-O de que a minha filha vai passar 2 anos fora- ela disse sorrindo.
-SÉRIO??? AI MÃE TE AMO, MUITO MUITO MUITÃÃÃÃO- eu disse quase sufocando ela com um abraço apertado.
-Tá bom, tá  bom, agora vai ligar pra elas e fazer alguma coisa da vida, anda, anda anda!- ela disse me empurrando pro quarto novamente.
-Ta bom, ta bom!!- eu disse em meio as minhas gargalhadas incontroláveis.
Eu andei até a minha cama á procura do meu celular, achei e liguei para Paula primeiro:
LIGAÇÃO ON
-Paulinhaaa, eu preciso saber se você tem três ingressos pra festa de hoje ainda.- eu disse um pouco animada.
-Tenho sim! Mas você vai ir?- ela me respondeu entre um sorriso.
-Talvez sim, se as meninas forem, eu passo na sua casa mais tarde então pra pegar os ingressos! beijos- eu disse finalizando a ligação e desligando na cara dela, ela vai querer me matar depois, mas tudo bem.
Eu rapidamente acessei os meus contaos, procurando fren[eticamente por uma das duas, Duda e Bruna. Finalmente achei o numero da Bruna, então disquei rápidamente, quase sem pensar.
LIGAÇÃO OFF
---------
 LIGAÇÃO ON
- Brunaaa- eu disse animada.
- O que foi?- ela me respondeu com uma voz q parecia de sono.
- Você não vai acreditar, eu preciso te cntar uma coisa e tenho que comemorar, vai ser hoje naquela tal festa, eu tenho convites pra você e pra Duda, mas eu preciso que você avise ela pra mim, eu encontro vocês daqui a meia hora aqui em casa, bejos!- eu disse atropelando suas falas e desligando em sua cara, novamente.
 LIGAÇÃO OFF

Eu somente tive tempo de pegar a minha mochila que estava bem perto da porta, peguei meu skate na garagem e fui até a casa da Paula assim, pensando em como seria a minha vida daqui para frente. Chegando lá, eu fui logo correndo e batendo em sua capainha, ela veio correndo, e somente me entregou os convites eu já até havia entendido o recado ela estva com um olho maquiado e o outro não, ela lá estava se arrumando toda, mas tão cedo assim? esquece. Eu botei o meu skate no chão de volta e tomei mu rumo par casa, quando estava chegando eu avistei Duda e Bruna sentadas na frente do meu prédio, eu ri um pouco de suas caras mas logo entendi a situação das duas, então eu logo mudei de expressão e fui logo abrindo a porta.
- Onde você estava?- Duda me perguntou olhando para o skate em minha mão.
-Fui na casa da Paula para pegar os nossos ingressos- eu disse esboçando um sorriso enquanto abria a porta do elevador do meu prédio.
-Então está tudo certo mesmo?- Bruna me perguntou duvidosa.
- Sim, Agora só falta se arrumar - Eu disse ja saindo do elevador e logo abrindo a porta de minha casa.
[...]
Bom nós estamos prontas, só falta a gente jantar e retocar um pouquinho a maquiagem e já estamos prontas, eu com esse sapato (o meu cabelo também está como o da foto), Duda e Bruna (o da Bruna é o vestido preto com rosa) nós terminamos de jantar e já retocamos as maquiagens.
[...]
2h32min da manhã
-Meninas, eu não devia ter tomado aquela vodka- eu disse um pouco tonta, eu havia tomado umas duas doses, mas eu ainda sou muito nova e não tenho muito controle ainda, bebi para me soltar mais.
-Esse salto ta foda hein!-Bruna disse resmungando enquanto dançava ao som de "Glamurosa" (GENTE EH EM 2009 OK? FGSUYFGSDYU) e nossa como eu amo essa música, estava dançando de mais quando de repente um deus grego encosta suas mãos em minha cintura eu me virei rapidamente para poder ver quem era, quando eu vejo um menino de blusa branca, com os cabelos escuros e olhos incrivelmente azuis, ele só se aproximou fazendo com que nossos lábios se tocassem sem sequer falar uma palavra antes, sem nem pedir permissão ele invadiu a minha boca, ele estava explorando cada canto dela, quando me deis por conta do que estava fazendo eu separei os nossos lábios em um instante, olhei para sua cara e disse:
-Você não vai nem se apresentar?- encarei seus olhos um pouco apavorados.
-Eu não precisaria.- ele me olhou soltando um riso pelo nariz, quase despercebido pela música alta.
-Quem é você então - eu disse o encarando, mas aquele rosto era familiar, até demais.- GUILHERME! EU NÃO ACREDITO!- Eu disse incrédula.
-Vai dizer que você não gostou?- ele me perguntou com um olhar um pouco desafiador.
-Bom agora que a merda toda já ta feita mesmo...- eu disse me grudando nele em um beijo nem um pouco delicado, finalizando o beijo com um selinho.
-Nossa eu não sabia que você beijava tão bem assim.- ele disse sem acreditar no que tinha acabado de acontecer.
-Pois é mas não vai se acostumando por que essa foi a primeira e última vez que isso vai acontecer.- eu disse berrando por conta da musica alta.- Bom agora eu tenho que ir amanhã eu tenho um campeonato pelo futebol da escola- eu disse me desgrudando dele e nossa eu nunca tinha percebido o quanto o seu corpo era bem definido.
-Ah, mas já?!- ele perguntou fazendo biquinho.
-Sim, já, amanhã você pode ir me ver- eu disse o deixando com uma cara maliciosa por conta do short de uniforme que eu usaria.
-Eu vou sim! Pode contar certo!- Ele disse ainda bobo.
Continua?
GENTE DESCULPAAAAAAAAAA SÉRIO, QUERO MORRER POR TER ABANDONADO VCS AÍ, KK ghsdyufgsdyui
mas enfim, sosseguem a xana ai e goza como diz a mari, ehiaheoiaoie td vai acontecer menias, VOCES NAO PERDEM POR ESPERAR FHSUIFGSDI[Y
tenho que ir tchau amo vcs e me sigam no twitter (q mudou o user) eu sigo de volta, por que sou queri, amo vcs e comentem, pq daí eu nunca sei se vcs tão gostando ou não,
beijos meus ~~ cami




Desculpas

MENINASS, MIL DESCULPAS SÉRIO MESMO, eu tive que viajar de ultima hora, deu aquele negócio de santa maria uns conhecidos meus morreram :( mas eu tava na praia e não pude nem entrar pra avisar, fiquei muito mal e ainda entrei naqueles dias pra completar a situação, eu só pensava em vcs do blog durante a viagem, mas enfim agora eu tenho que recompensar vcs, vou postar us 3 capítulos hoje, eu acho, se eu conseguir né, mas enfim meninas eu espero que vocês me entendam, prometo que não vou mais fazer isso, beijinhos e me aguardemmmmmm haha ~~Cami~~

27 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 10


Segunda-feira, 07h30.

- Hey. - Patricia estralou os dedos em frente ao meu rosto, despertando-me de um cochilo no meio do patio da escola.
- Ah, oi. - me ajeitei no banco, coçando os olhos para poder enxergar melhor.
- Madrugou foi? - ela sentou-se ao meu lado, foi só ali que percebi que estavam praticamente nos duas na escola.
- Não. - ainda estava meio grogue de sono, duas noites mal dormidas pra alguém não é nada facil, ainda mais uma pessoa como eu que costumava dormir super bem durante a noite.
- Oque foi então? Você chegou tão cedo, logo... você. - ela riu.
- Não consegui pregar o olho de noite.
- Porque? - ela franziu o cenho.
- Seilá, não tava com sono. - suspirei - Na verdade eu tava com medo, seilá, muito medo.
- Medo exatamente do que?
- Das vozes.
- Ui, que meda.
- É sério. - rimos - Eu ouvi elas denovo.
- E oque elas diziam dessa vez?
- As mesmas coisas. - mudei a voz - Fique longe do Bieber, ele é mal, ele é isso... aquilo. Chato isso, nossa. - resmunguei enterrando a mão no rosto.
- Falando na praga, olha quem tá chegando. - Patricia disse me cutucando pelo braço, tirei as mãos do rosto e direcionei meu olhar até o portão de entrada, onde Bieber esta entrando descoladamente com seu jeito todo estiloso e swagger. Ele vestia hoje uma calça escura, com uma blusa amarela e uma jaqueta de couro preta, e pra dar um toque final um supra branco, extremamente branco. Mas a coisa mais estranha estava acontecendo, ele estava sorrindo e cumprimentando as pessoas... eu perdi algo?
- Oi garotas. - ele sorriu para pati e piscou para mim.
- Você viu aquilo? - me virei incrédula para ela, Justin nunca foi legal com alguém e muito menos sorriu para as pessoas, não pelo menos no tempo em que ele estava aqui. Ele sempre foi aquele machão, durão, em que nem se quer olha na cara das pessoas.
- Estranho, muito estranho. - ela riu.
- Eai gente. - Francine nos assustou ao sentar na nossa frente. - Que foi? Que caras são essas? Parece que viram um fantasma.
- O Bieber entrou aqui sorrindo pra todo mundo. - Patricia fofoqueira foi logo dizendo, também abismada.
- Droga. - Fran resmunguei - Por um minuto eu perdi essa. Eu nunca vi ele sorrindo, a não ser daquele jeito meio maligno. - gargalhei.
- É só um sorriso que ele usa pra irritar as pessoas, mas o pior é que ele sempre consegue. - falei mais pra mim do que para elas. - Já viram ele sorrindo de verdade?
- Nunca. - elas disseram em quase um coro.
- Então anotem ai. Luana Oliveira está perto de conseguir um milagre...
- Que milagre? - Fran questionou.
- Fazer o durão Justin Bieber sorrir verdadeiramente. - elas se entreolharam e gargalharam da minha cara.
- Essa eu to pagando pra ver.
- Quer apostar? - olhei desafiadora para elas.
- Quero. - Pati respondeu jogando-me o mesmo o olhar.
- Eu também topo. - demos um aperto de mão e eu ri da cara delas.
- Mas eu também aposto que você vai se apaixonar por ele. - Patricia tem a teimosia em insistir de que eu vou em apaixonar por Justin, é impossível, ele não faz meu tipo. Puf.
- Apostado.

Segunda aula.

Aula de biologia e eu estava me sentindo extremamente desconfortável, algo estava me deixando louca e eu estava me sentindo mal, minhas mãos estavam suando frio, meu estomago estava revirando e eu podia jurar que vomitaria a qualquer momento. Juntei rapidamente minhas coisas na mochila e me virei para trás.
- Não to me sentindo nada bem, vou embora. - Fran parou de copiar a matéria e me olhou.
- Tá bom, oque você tem?
- Seilá, não to bem. - respirei fundo - Avisa pra Pati e pro Chris que fui embora porque estava passando mal, boa aula. - me levantei.
- Tchau. - caminhei lentamente até a mesa do professor e pigarriei duas vezes, fazendo o mesmo levantar seu olhar até mim.
- Diga Oliveira. - ele largou seu caderno e me encarou.
- Professor, eu não estou me sentindo muito bem, posso ir até a enfermaria? - ele abaixou os oculos e analisou-me.
- Pode ir. - Fuck yeah. Respirei fundo e caminhei até a secretaria. - Oi.
- Olá senhorita...
- Oliveira. - ri fraco.
- Ah claro, senhorita Oliveira, não deveria estar em aula? - a magrelinha enjoada de cabelos negros e pele branca que sempre tá ali na secretaria perguntou, tirando seus oculos.
- Sim, mas eu não to me sentindo muito bem e eu achei melhor ir embora.
- Ah não não pode, só com a autorização do seu pai.
- Que? Porque? - perguntei incrédula.
- Porque são as regras, agora vá a enfermaria ou volte a aula.
- Obrigado. - disse seca e sai dali. Quem vai obedecer as regras como sempre? Eu que não. Olhei para todos os lado do corredor e sai correndo até a quadra de esportes indo até os fundos da escola. Me surpreendendo ao chegar nos portões dos fundos.
- Justin? - ele virou-se rapidamente com uma olhar assustado.
- Quer me matar do coração garota? - ele ajeitou sua postura - Oque tá fazendo aqui?
- Acho que o mesmo que você, ia matar aula?
- Te interessa?
- Só to perguntando. - suspirei.
- E você, ia matar aula?
- Te interessa? - tentei não rir.
- Tem alguem aqui? - ouvimos uma voz vinda da quadra de esportes, fazendo-me desesperar.
- Você vem ou vai ficar ai? - Justin rapidamente abriu o portão, após arrombar o candiado com um canivete que tinha no bolso, será que ele sempre anda assim? Armado?

Passamos rapidamente pelo portão em direção ao estacionamento.
- Ei vocês... - olhei para trás e vi a inspetora saindo do portão, no mesmo instante Justin agarrou minha mão, fazendo-me sentir um certo choque elétrico que foi ignorado quando ele me puxou.
- Corre. - ele gritou e assim fiz, corremos até o carro dele e Justin saiu cantando pneu.
- Droga, ela me viu. - tirei a mochila das costas e joguei sobre o chão do carro.
- Não devia ter olhado pra trás. - ele disse acelerando o carro.
- Ei, também não precisa correr desse jeito, quer matar agente? - ele deu de ombros desacelerando um pouco a velocidade.
- Onde vamos?
- Não sei, não tava nos meus planos matar aula com você. - ele me olhou rapidamente antes de voltar a olhar o transito.
- A desculpa ter atrapalhado sua fuga.
- Não, eu não aceito suas desculpas.
- Então vai se fuder.
- Só se você vir junto. - ele riu e eu me segurei para não sorriu com aquela risada gostosa.
- Idiota.
- Gostosa.
- Ridiculo. - fiz cara de nojo.
- Linda.
- Retar... pera, você disse oque? - pisquei duas vezes não acreditando no que ele havia dito.
- Linda. - ele virou o rosto tentando esconder que estava vermelho.
- Me acha linda?
- Acho e ... e não conta isso pra ninguem. - ele gaguejou me fazendo rir, mas eu estava rindo de felicidade.
- Porque? - parei de rir.
- Seilá, coisa de boiola.
- Achar uma pessoa bonita é ser boiola? - tentei não rir daquilo.
- É, seilá, para de falar nisso. - ele parou o carro de-repente. Virei meu rosto para olhar para fora e não acreditei no que vi, estavamos na beira do rio á alguns metros da Ponte Skeldergate, que estava logo acima de nós.
- Porque estamos aqui? Alias, eu nem devia tá com você, meu carro ficou na escola e ...
- Para de falar e tenta aproveitar meu bom humor. - ele desceu do carro e eu não resisti, acabei deixando a mochila lá dentro e saindo junto. - Eu venho aqui quando quero ficar sozinho. - Justin passou na minha frente e sentou-se debaixo de uma arvore.
- E porque me trouxe aqui?
- Você fala demais sabia? Eu sei que teu carro tá na escola, que você tem que buscar seu irmão e bla bla... Agora fica quieta que eu to tentando ser legal.
- Opa, ficarei caladinha. - brinquei tentando fazer ele rir.
- Boa garota. - ele sorriu de canto.
- Justin, posso perguntar uma coisa?
- Depende.
- Porque você é assim? - me arrisquei.
- Assim como? Lindo? - ele riu - Mamãe passou swag em mim.
- Não idiota. - me sentei ao seu lado parando de rir. - Eu digo, assim durão com as pessoas.
- Eu sou assim.
- Não você não é.
- Você nem me conhece.
- Então deixa eu conhecer... - e por dois segundos meu pulmão parou de funcionar, Justin me olhou com um olhar diferente, tão diferente que eu diria que ele estava sedendo sobre oque eu havia acabo de falar. Eu sustentaria nosso olhar por o tempo que for, mas ele acabou desviando.
- Porque quer me conhecer? - fiquei em silêncio já que nem eu mesma sei o porque, só... quero. Um som alto fez com que as atenções de ambos mudassem. Salva por uma ligação.
- Droga. - resmunguei vendo quem era.
- Que foi?
- Uma mulher que meu pai contratou pra ficar lá em casa, odeio ela. - então ele sorriu leve e pegou o celular da minha mão,  ergueu seu corpo e arremessou meu celular tão longe que caiu dentro do rio.
- VOCÊ É DOIDO? - gritei me levantando.
- Problema resolvido, agora ela não te perturba mais. - ele sorriu inocentemente.
- Meu Deus Justin. - tentei espanca-lo, mas ele segurou meus braços.
- É só um celular. - ele deu de ombros, como se fosse qualquer coisa.
- Mas eu gostava dele. - fiz biquinho e ele riu.
- Como eu disse, é apenas um celular. - ele me soltou. - E você não tem cara de alguém que se apega com coisa material.
- Pois eu não me apego, mas era meu celular.
- Olha você quer outro? Eu te dou outro se for o problema. - ele disse nervoso.
- Não, não precisa. - ajeitei meu cabelo vendo ele voltar a sentar-se. Respirei fundo ainda com o coração na mão, será que a escola resolveu ligar pra minha casa? Porque Carolina estava me ligando? Ai droga. E agora não vou saber nunca né, Justin teve o prazer de resolver tudo do jeito mais louco pra mim e não tem mais volta. Voltei a me sentar ao seu lado e ficamos em um silêncio chato.
- Você namora aquele garoto? - Justin perguntou quebrando o silêncio.
- Não... Porque? - segurei um sorriso que queria brotar em meus lábios, porque ele queria saber se eu namoro com o Chris? Estranho, bom... mas estranho.
- Nada. Curiosidade só. - sei, uhum, sei.
- E você... tem namorada? - ele riu pelo nariz.
- Namorei só uma vez na minha vida toda. - ele respondeu olhando para o nada, perdido em seus pensamentos.
- E quantos anos você tem? - estiquei minhas pernas sobre a grama.
- 18.
- Você ainda é jovem, ainda tem muito pela frente.
- Você fala como se você tivesse uns 30 anos.
- Você entendeu oque eu quis dizer. - joguei minha cabeça para trás, respirando fundo aquele ar puro.
- Não, eu não entendi...
- Eu to falando, tipo, você é jovem, ainda vai encontrar alguém que te complete e te ame mesmo você sendo grosso e estupido as vezes. - ele riu leve.
- Uh, essa coisa de amor não é comigo. - ele disse baixo, mas eu escutei.
- Porque? - abri meus olhos para olha-lo.
- Porque eu não acredito.
- Não acredita no amor? Porque?
- Não, você acredita? - ele olhou nos meus olhos.

Porque seu simples olhar faz com que eu fique sem fala? Aquelas duas amêndoas que estavam mais claras que o normal, pela claridade do sol, quase em um tom verde.
- Acredito, mas nunca encontrei de verdade. - por mais que eu estava querendo desviar meu olhar do dele, não consegui, foi impossível. - Eu amo o Chris, mas... acho que ele não seja a pessoa certa pra mim.

13h01.

Acho que eu nunca me imaginei tendo uma conversa sifilizada com o Justin, ele é sempre sem paciência e fechado com as pessoas, mas hoje eu consegui o que eu achei que nunca aconteceria. Ele me contou tantas coisas, porque afinal tivemos muito tempo pra conversar, ele me contou de seus gostos, das coisas que ele odeia e até uma coisas bizarras, acreditam que ele tem medo de cogumelo? Sim, Justin Bieber o garoto mais durão que eu já conheci, tem medo de cogumelos. Fiquei sabendo que ele ama espaguete e sorvete de morango, são pequenas coisas que me deixaram feliz em saber.

Justin me mostrou suas nove tatuagens espalhadas pelo corpo e confesso que aquilo me atraiu, digamos que eu sinto uma atração enorme por garotos tatuados. E a atração pelo garoto ao meu lado é tanta que ... nossa. Eu poderia ficar ali o dia todo conversando com ele, aproveitando seu bom humor comigo, mas o tempo passou tão rapido.

- Justin eu tenho que buscar meu irmão na escola. - me levantei desesperada vendo as horas no relógio em seu pulso. - E depois ainda tenho balé e levar ele no futebol.
- Pode ir. - ele disse ainda sentado debaixo da arvore.
- Tá louco? A escola tá longe daqui.
- Você não tem pernas? - ele riu. Caminhei até ele, pegando seu braço e tentando puxa-lo.
- É sério Justin. - ele riu e levantou-se. - Meu pai me mata se eu não levar o meu irmão do futebol e não chegar em casa na hora.
- Ta bom bebê, vamos. - ele debochou.
- E não me chama de bebê, tá? - disse brava entrando no carro.

O caminho era longo mas pareceu ser tão rápido  Justin parou o carro no estacionamento, já podendo ver Pedro me esperar ao lado do carro, peguei minha mochila rapidamente e desci, mas me apoiei na janela antes...
- Eu até te passaria meu numero, mas um doido tacou meu celular no rio. - ri comigo mesma, fazendo com que Justin sorrisse.
E então eu não consegui evitar em sorrir quando vi que Justin havia sorrido de verdade.
- Você deveria sorrir mais vezes. - ele me encarou confuso.
- Porque?
- Porque você tem um sorriso lindo.



Continua?
Vamo aquetar a xana ai que logo eles ficam juntos ou não e.e
eu mando nessa porra e se eu quiser por ela pra casar com o chris eu coloco, falou?
kkkkkkkkkkkkkkk
Então sossega a xana e goza legal ai e wait
Mas falando sério, é chato quando as coisas acontecem muito rapido... slá, fica meio fake.

Enfim.
Vocês viram oque aconteceu em santa maria? cara fico arrepiada.
Que Deus acalme os corações daquelas familias :'c
#ForçasSantaMaria.

E mas..
HAPPY LOVATICS DAAAAAAAAY
@warstratford
http://ask.fm/maariswagger 

25 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 9

- Tenho que ir Chris. - resmunguei rindo enquanto tentava pegar minhas roupas pelo quarto.
- Ah só mais um pouco, por favor. - ele insistiu me puxando pelo braço.
- Não dá, meu pai tá me monitorando o tempo todo. Acredita que ele contratou uma mulher pra ficar lá em casa?
- Sério? - ele riu.
- Muito sério e não ri, tá? - soltei de seus braços e abotoei as calças. - Me sinto um bebê com ela lá, cara, eu nunca tive baba. - ele continuou rindo, enquanto passei o elástico no cabelo em um coque alto, já que Chris tinha deixado meu cabelo todo maçarocado, cheio de nós...enfim, prefiro não comentar oque ele fez.
- Relaxa amor, pensa... é até melhor, porque quando você quiser sair, não precisa preocupar se o Pedro vai ficar sozinho, sabe... se é que você me entende. - ele voltou a se deitar na cama e cruzou os braços atrás da cabeça, observando-me a colocar a roupa.
- Eu entendi, seu tarado. - terminei de colocar a blusa e me agachei na cama para roubar um selinho dele. - Agora seja cavalheiro e me leve até a porta.
- Com todo prazer princesa. - ele riu.
- Prazer é só na cama. - pisquei e não consegui deixar de rir, assim como ele também acabou rindo. Chris levantou na cama e colocou a bermuda, já que ele se encontrava apenas de boxer vermelha, minha tentação... oh god.
- Ouviu isso? - parei na porta.
- Oque?
- Chris? Christian? - a voz da Caitlin -irmã de Chris- soou pela casa.
- Ai que vergonha. - me virei rindo
- Porque? - ele riu abrindo a porta
- Seilá, agente sozinhos em casa, no quarto... obvio que elas vão perceber
- Deixa de ser boba, é só minha irmã. - ele me puxou pelo braço, descendo as escadas que já ficavam perto do quarto.
- Eai maninha. - Cait estava sentada na sala e assim que nos viu, levantou-se.
- Luana. - ela venho até mim, acolhendo-me em um abraço confortante.
- Oi Cait. - sorri apertando ela contra mim. - Tudo bem?
- To otima e pelo visto você também. - ela riu maliciosamente e eu acabei ficando roxa de vergonha, será que tá tão na cara assim que eu e Chris estávamos em um momento bem quente no quarto?
- Estamos melhores do que nunca. - Chris parou ao meu lado apoiando seu braço em meu pescoço.
- Chris. - o repreendi.
- Relaxa Lu. - Caitlin sentou-se rendo.
- É, eu já tava de saida. - ri sem graça. - Foi bom te ver Cait.
- Aparece mais vezes, vou adorar.
- Claro. Tchau. - fui até ela e dei um beijo estalado em seu rosto. - Ai que vergonha. - destravei o carro e me encostei sobre o mesmo.
- Não sei porque, até parece que a Cailtin não faz coisas erradas. - Chris se aproximou passando os braços em volta da minha cintura.
- Ah sei lá.
- Esquece isso. - ele grudou nossos lábios, passando sua linguá rapidamente por meus lábios para um beijo calmo.
- Eu amo você, se cuida, tá? - selei nossos lábios rapidamente antes de entrar no carro.
- Te vejo segunda? - ele se apoiou sobre a janela do carro.
- Claro. - dei mais um longo selinho nele e liguei o carro.
- Te amo. - ele sorriu e eu dei partida, saindo dali rapidamente.

Parei meu carro de frente em casa e desci rapidamente, precisava ficar sozinha, pensar na vida, um tempo apenas para mim. Abri a porta de casa e Pedro assistia televisão com Carolina, que veio logo me enchendo de perguntas.
- Onde você foi?
- Fui dar uma volta. - joguei a chave do carro em cima da mesinha de centro.
- Onde especificamente? - eu preciso aturar mesmo ela?
- Ela foi namorar. - Pedro disse entediado.
- Respondido. - sorri falso e subi as escadas.
- Quem é o garoto? Onde ele mora? - ela subiu atrás de mim.
- Não se preocupe comigo. - entrei no quarto e ela acabou entrando junto.
- Quem é ele?
- Eu preciso mesmo te dizer? - ela já estava me irritando, preciso mesmo falar da minha vida pra ela?
- Qual o nome dele?
- O nome dele é Christian, tem 17 anos e estuda comigo, ok? - respondi impaciente.
- Quero conhece-lo.
- Pra que?
- Porque eu preciso vê-lo.
- Olha na boa, não precisa disso. - me levantei.
- Porque? - ela cruzou os braços.
- Porque não precisa, tá legal? Você não é a minha mãe e nunca vai ser, eu resolvo isso com o meu pai. - ela não disse nada, talvez eu esteja sendo dura demais, só que foi preciso. - Agora, posso ficar sozinha? - ela não disse nada, apenas me encarou meio triste e saiu.

Tranquei a porta e liguei o radio, coloquei o meu cd favorito da Demi Lovato e me joguei na cama. Suspirei fundo, não estava tudo bem, eu sabia que tinha algo errado e era sobre aquele sonho que tive pela tarde. Eu nunca mais tinha escutado vozes na minha vida, tem longos anos que isso não acontece e porque só agora tá acontecendo tudo de novo?
Quando eu era mais nova, na média dos 11 anos de idade,  minha mãe acabou sendo assassinada após reagir á um assalto e eu presenciei tudo.

Flashback.

- Coloca o cinto, tá bom? - ela me olhou pelo espelho e assim eu fiz, passando o cinto por mim e travando o mesmo. Senti o carro tremer, denunciando que ela havia ligado o carro e dado partida. 
Observei o lado de fora a chuva cair sobre as casas e sobre o carro, acompanhei as gotas escorrendo sobre o vidro e sorri com aquilo, sempre amei chuva e sempre amei esse tempo frio. - Está com fome? - ouvi minha mãe perguntar.
- Sim, podemos comer no buguer king? - ela riu e me olhou pelo retrovisor.
- Porque comer fora se temos um papaizão em casa preparando uma comida fresquinha pras mulheres dele? - ela me fez sorrir. 
- Seilá, deu vontade. - ela riu novamente, fazendo-me sorrir leve.
Mamãe virou a esquina praticamente de casa e parou no semáforo, estava bastante escuro e não era possível enxergar-se quase nada lá fora. Um barulho muito forte sobre o vidro do carro, fez com que meu coração acelerasse rapidamente e me encolhesse sobre o banco do carro.
 Foi tudo tão rápido que eu apenas me lembro de minha mãe gritando por ajuda e dizendo para mim descer do carro enquanto era tempo, dois disparos fez com que eu me alertasse e caísse no choro, poderia ser pequena mas já entendia um pouco das coisas. Os dois homens que tentarem pegar o carro sairam correndo assim que ouviram uma movimentação na rua, meu coração estava acelerado e ficou pior quando desci do carro e vi minha mãe deitada no chão. Havia sangue saindo de sua barriga e aquilo me fez ficar em desespero.
- Mamãe? - me aproximei colocando as mãos sobre ela. - Mamãe acorda... - não obitive resposta, eu só queria que aquilo não fosse real. - Mamãe fala comigo. - as lagrimas já estavam sem controle, até eu ouvir uma sirene - MAMÃE... 

Flashback.

Passei a palma da mão sobre meu rosto para poder enxugar as minhas lagrimas ao lembrar daquela noite. Minha vida nunca mais foi a mesma, a partir daquele dia eu tive acompanhamento psicológico mas eu só ficava pior, só tinha meu pai e meu irmão que era apenas um bebê. Até que eu comecei a ter problemas sérios psicológicos e ouvir vozes, ver pessoas, era horrivel e frequente. Lembro-me ainda dos dias agoniantes em que eu me trancava no quarto e passava o dia todo deitada na cama, sem fazer nada, sem comer, praticamente sem dormir e das inumeras vezes em que eu passei mal por falta de vitamina no sangue, foram os piores dias da minha vida. Tive um tratamento intensivo com a psiquiatra, todo os dias eu conversava com ela e tomava remedios fortes para tudo que você possa imaginar, digamos que eu tinha um belo caso de depressão, pra quase depressão profunda.
Eu era muito apegada a minha mãe e perder ela de uma noite pro dia foi a pior coisa que aconteceu na minha vida e dai eu aprendi a dar valor nas simples coisas que tenho, nas pessoas e na vida.
Porque sempre é assim, você só dá valor quando perde.
E eu não vou cometer o mesmo erro na vida, nunca mais.

Eu não quero voltar a oque eu era antes, não quero ter aquelas vozes me atormentando o dia todo, dizendo ou querendo mandar no que eu devo fazer ou não. Eu me sinto tão bem, não tenho motivos pra ter aquelas vozes na minha cabeça, mas porque?

- Droga. - murmurei pegando o telefone e disquei o numero de alguém que saberia me ajudar.
- Alô? - ela atendeu no primeiro toque.
- Oi Pati, tudo bem?
- É to bem, e você? 
- Eu to bem, digo... preciso meio que de uma ajuda. - ela riu do outro lado.
- Sabia, fala ai.
- É que seilá sabe... eu to tão feliz, minha vida tá otima, mas - suspirei - Hoje eu tive um sonho tão estranho.
- Oque você sonhou? 
- É... - ri nervosa - Eu sonhei com o Bieber.
- Huuuuuum, com o Bieber né safadinha. - ela debochou fazendo-me revirar os olhos.
- É sério, olha vou contar.
- Conte...
- Foi tipo assim, eu tava na casa dele e tava tudo muito escuro e só oque tava iluminando a casa era a luz que vinha do quarto dele, e então pra onde eu fui? Isso, pro quarto, e lá tava ele, todo sexy sem camisa e de boxer preta... - um sorriso brotou nos meus labios e eu tentei ignorar isso, mas foi impossivel - E foi tudo tão rapido e estranho, ele me perguntou oque eu tava fazendo lá, mas eu não sabia então ele me beijou, só que o mais estranho aconteceu...
- Oque?
- Eu comecei a ouvir vozes e elas ficavam dizendo que eu não podia me apaixonar por ele, não era coisa boa.
- Você está apaixonada por ele? - ela gritou.
- Não. Tá louca? - ri - Quero dizer, seilá... me sinto atraída por ele, tipo uma atração muito forte. E depois que eu acordei eu continuei ouvindo as vozes.
- Credo.
- Eu sei, foi horrivel.
- Sabe oque eu acho?
- Oque?
- Tenta focar no seu relacionamento com o Chris, mesmo que você não namorem, seilá vocês estão tão bem. Não estraga isso e sobre o sonho vou procurar saber sobre isso e te falo.
- Obrigado.
- Magina. Não pense tanto no Bieber, ele não é o tipo certo pra você.- fiquei em silêncio.
- E quanto a minha tração por ele?
- Ignora, bloqueia isso, mas sabe de outra coisa? 
- Oque?
- Seila, eu sinto, eu tenho certeza.
- Fala logo...
- Não fica brava
- FALA PORRA. - gritei.
- Eu tenho a certeza de que vocês ainda vão ficar juntos.
- Tá doida?
- Não, e eu não duvidaria. 
- Porque não? Ai você tá doida, eu nunca me apaixonaria por ele.
- Nunca diga nunca sabe. Você não sabe do futuro, não sabe oque pode acontecer amanha, mas eu só to pedindo pra tomar cuidado ou você pode sair machucada dessa historia. - engoli seco e respirei fundo.
Será que é possivel se apaixonar por uma pessoa como Justin? Eu mal o conheço? E se eu já estiver sentindo algo? Droga.
Mil vezes droga.




Continua?
cap basico e bosta.
bem, tinha que estar dormindo porque amanhã acordo cedo porque vou voltar pra casa, pra casa da minha mãe e tals, porque pra quem nao sabe eu ainda to no meu pai e amanhã eu volto.
enfim....
até amanhã se der tempo.
beijos
E HOJE É ANIVERSARIO DA MINHA MÃE, ALIAS ONTEM DIA 25.
BEIJO MÃE, TE AMO,.


24 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 8

Luana P.O.V
16h34.

- Oi? Tem alguem ai? - meus pés tocaram o piso gélido de madeira daquele lugar, fazendo com que a mesma rangisse me assustando. A casa estava escura e eu não conseguia identificar onde estava, a unica coisa que conseguia saber é que ele estava por perto. Seu perfume estava em todos os cantos, cada passo que eu dava podia sentir sua presença. 

Apoiei minha mão sobre a parede ouvindo meu coração disparar cada vez mais. O suor na minha testa denunciava o quanto eu estava nervosa, meu corpo se encolheu ao ouvir um barulho alto vindo de algum lugar a minha direta. A única brecha de luz quem iluminava aquele corredor, estava vindo do quarto a minha direita, o mesmo em que eu dei dois passos antes de me arriscar a entrar. Respirei fundo duas vezes e contei até três mentalmente, antes de criar coragem e abrir aquela porta, dando rapidamente de cara com o quarto dele. Justin estava deitado de barriga pra cima e assim que eu ousei entrar ali sua atenção foi do teto até a mim. 
- Oque faz aqui? - meu corpo estremecia a cada passo que ele andava até mim, causando arrepios internos e pequenas erupções nas mãos. Ele estava vestindo uma calça de moletom preta, junto á uma boxer azul escura, enquanto seu peito desnudo por não estar de camiseta, deixava-me sem graça, mas com uma vontade imensa de devora-lo agora. 
- E-eu... - não consegui completar minha frase, porque na verdade eu não sei porque estava ali. 
- Já entendi tudo. - ele sorriu de canto, pousando sua mão direita em meu rosto. Seu rosto estava perto demais, ele estava perto demais, na zona de risco. Seu olhar encontrou o meu enquanto ele se aproximava mais. Seu halito incrivelmente quente, se misturou com a minha respiração ofegante, porém baixa. 
- Just... - ele me silenciou com o dedo indicador, pousando o mesmo sobre meus lábios.
- Shhhhh... - quando me dei conta, meus braços estavam envolvidos em seu pescoço e rapidamente senti o toque aveludado de seus lábios. Sua linguá já invadia minha boca e uma mistura de sensações me dominaram, minhas mãos estavam suando frio, meu coração estava disparado, enquanto as borboletas no estomago batiam suas assas sem parar.

Não se apaixone por ele...

Uma voz feminina, porém grave ecoou naquele quarto, fazendo com que eu partisse o beijo e olhando para os lados. Meu corpo havia estremecido, como se eu tivesse visto um fantasma.
- Ouviu isso? - olhei para Justin que tinha seu rosto enterrado sobre meu pescoço, trabalhando um pouco naquela areá. - Justin, tem alguém aqui...
- Shhh... - ele selou meu lábio - Isso é coisa da sua cabeça, estamos sozinhos. - então eu apenas tentei ignorar aquilo, enquanto ele voltava a me beijar. 

Não faça isso Luana...

- Justin tem alguem aqui. - me afastei bruscamente dele, tentando encontrar qualquer pessoa. Mas a verdade  é que não tinha ninguem. 
- Esquece isso. - ele sussurrou e logo em seguida, senti meu corpo bater contra algo fofo, já sabendo que era o colchão. Justin não perdeu tempo e subiu em cima de mim, ainda beijando meu pescoço. Ele voltou a beijar meus lábios, mas eu ainda estava pensando naquela voz em que eu havia escutado a segundos atrás. Então eu parei de pensar e me dei conta, estava fora de mim. Justin tinha suas mãos esparramas pelas minhas coxas, enquanto mordiscava meus lábios e voltava a beija-lo sem delicadeza. Quando me dei conta já estava sem a parte de cima da roupa, ele mordiscou meus seios oque me fez gemer rouco e baixo de prazer, ele desceu suas mãos até minha calça e tirou as mesmas sem pensar muito, desceu seus beijos pela minha barriga e apertou minha coxa novamente, mas dessa vez com mais força. 

Vai mesmo se entregar á ele? 

A mesma voz de segundos atrás, estava mais proxima da outra vez, como se ela estivesse ao meu lado.

Me sentei na cama completamente assustada pelo sonho que estava tendo a poucos segundos atrás, meu coração estava acelerado e eu podia escuta-lo e senti-lo demais. Meu corpo estava tenso e eu estava completamente suada, meus cabelos estavam grudados na testa e a raiz estava molhada pelo suor, respirei mais de duas vezes fundo e soltei de forma pesada, tentando entender um pouco daquilo. Eu estava mesmo sonhando um quase conho erótico com o Bieber? E quem era aquela maldita voz? 

Você está com medo? 

Um arrepio na espinha vez com que eu me encolhesse assustada. 
- Quem está ai? - perguntei completamente em pânico, mas tudo que eu vi... na verdade não vi nada. Eu estava ficando louca, completamente louca. Me levantei na intenção de ir ao banheiro tomar outro banho, já que o de pela manhã não havia resolvido muito.

Não deveria pensar tanto nele. 

A voz novamente ecoou pelo quarto, me deixando mais assustada e transtornada. Se eu não saisse dali naquele momento, poderia morrer de medo. Oque diabos está acontecendo? Não, não posse estar voltando ao passado assim, não posso. 

Corri até a porta do quarto e não pensei mais em sair dali, acho que fiquei tão apavorada que perdi meu reflexo, tropecei em alguma coisa mas não parei até descer as escadas. Não havia ninguém em casa, foi quando me lembrei de Carolina dizendo que iria ao mercado com Pedro, então provavelmente eles estariam lá. Eu precisava me acalmar, tomar um ar, relaxar. Peguei a chave de casa e decidi dar um volta pelo quarterão, sai de casa e parei ainda na entrada, pegando meu celular e discando o telefone do Chris.

- Alô? 
- Chris? - minha voz saiu cansativa.
- Oi meu amor. - respirei aliviada por estar ouvindo sua voz. 
- Podemos nos encontrar? - tranquei a porta colocando o telefone apoiando entre meu ombro e meu ouvido.
- Claro, onde? 
- Pode ser na sua casa, você tá sozinho? 
- Sim, minha irmã saiu e acho que nem volta hoje.
- E sua mãe? - guardei as chaves no bolso e me virei pretendendo caminhar, mas paralisei ao ver o carro de Justin se aproximar de sua casa.
- Também não, vem aqui. To te esperando, tá? 
- Tá, eu... eu to chegando, tchau. - desliguei o telefone ainda meio sem ar, ainda mais que ele estava proximo.

Justin parou o carro em sua garagem e saiu cambaleando pelo jardim, sem mesmo notar minha presença. Ele parecia não estar muito bem, sua testa estava brilhando denunciando seu suor. Ele estava bebado e isso nem ele poderia negar, então ele cambaleou mais uma vez e acabou caindo de bunda na grama. Quando dei por mim já estava ao seu lado, segurando seu braço para ajuda-lo.
- Você está bem? - perguntei tentando evitar contato visual.
- Estou otimo. - ele se afastou indo até a porta de casa. 
- Não parece. - o segui.
- Não é da sua conta. - ele tirou suas chaves do bolso e tentou abrir a porta, mas foi em vão, já que nem mirar a chave na fechadura ele conseguia. Caminhei até ele e peguei a chave de sua mão. - Eu não preciso da sua ajuda. - disse seco.
- Certeza? - olhei para ele e abri a porta, então ele pegou a chave da minha mão e tentou andar. Droga de garoto durão. Peguei seu braço esquerdo e passei pelo meu ombro, chutei a porta e mesmo que ele tentasse sair, eu decidi segura-lo. 
- Porque está me ajudando? Eu disse que não precisava.
- Cala boca. - me arrisquei subindo as escadas com ele. 
- Não me manda calar a boca dentro da minha casa. 
- Então fica quieto. - entrei no quarto dele e o taquei na cama. - Você andou bebendo? 
- Não não, agente cheira cerveja e fica assim. - grosso.  
- Que isso? - perguntei me aproximando dele e pegando em seu braço, onde havia suas marcas roxas e dois pontinhos vermelhos. - Você tava usando heroína?
- Como sabe? - ele riu puxando o braço com certa força.
- Acha que eu sou idiota? Já usei uma vez, sei muito bem como é...
- Ual, to impressionado, a santinha usando droga. - ele riu novamente batendo palmas.
- Sabia que faz mal usar de mais? Quer morrer?
- E dá sua conta? - ele virou, olhando-me nos olhos.

Ele parou de falar e ficou apenas me olhando, como se tentasse entender o porque de estar fazendo aquilo. Enquanto eu tentava descifrar seu olhar, tão lindo, duas bolas de mel, perfeitamente brilhantes, mas tão misterioso. Sustentei mais um pouco nosso olhar querendo desviar, mas é como se um imã impedisse. 
- Tenho que ir. - me levantei.
- Ainda tá aqui? 
- De nada. - ele revirou os olhos e abraçou um travesseiro. - Juízo.
- Quem é você? Minha mãe? - ele debochou abrindo um dos olhos.
- Quer saber? Nem sei porque eu me importo. - disse batendo a porta e saindo dali, pude ouvir ele grunhir alguma coisa, mas não dei bola. Bati a porta da casa dele e corri até meu carro, tinha desistivo de ir apé.

Meia hora depois. 

Estava aconchegada nos braços de Chris, enquanto ele fazia um pequeno carinho entre meus cabelos. Estávamos encolhidos no sofá, enquanto passava qualquer filme na televisão. 
- Eu sinto falta dela. - enterrei meu rosto entre seu pescoço.
- Você nunca me contou sobre o que aconteceu com ela... - ele afagou meus cabelos. 
- Porque eu nunca gosto de falar. - suspirei alto.
- Sabe que sempre vou estar aqui né? - afastei meu rosto para poder olha-lo.
- Obrigado. - sussurrei colando nossos lábios em um selinho demorado. - Não me disse porque foi embora ontem...
- Minha mãe passou mal.
- Ela tá bem? - voltei a encostar minha cabeça em seu ombro.
- Sim, ela só desmaiou, mas tá bem. - ele pegou o controle e começou a mudar de canal, deixando um silêncio chato.
- Sabe... Ontem eu queria te falar uma coisa, mas não consegui. - ele quebrou o silêncio. - 
- Então fale agora... estamos sozinhos. - sorri torto.
- Quer ir lá pra cima? - ele sorriu malicioso, fazendo-me rir pela primeira vez no dia. 
- Deixa de ser safado. - mordi os lábios rindo, mas antes que eu pudesse imaginar, Chris apenas deu um impulso e pegou no colo, andando até o andar de cima com ele. 
- Não consigo. - ele riu - Pelo menos quando se trata de você.
- Nossa. - selei nossos lábios, então ele me colocou na cama e deitou-se por cima de mim, me enchendo de beijos. Puxei seus cabelos levemente, para que ele pudesse parar de beijar meu pescoço e beijasse meus lábios, e com certa delicadeza ele já foi tirando minha blusa, tacando a mesma em algum lugar. 
- Tranca a porta. - murmurei com dificuldade e ele riu, saindo de cima de mim e fazendo oque eu havia pedido. Ele voltou sorrindo e engatinhou até mim na cama, beijando-me desde minha coxa, até chegar em meus lábios novamente. 

E por um breve momento, as cenas daquele sonho de hoje tomaram conta dos meus pensamentos. Espremi os olhos para que eu pudesse esquecer aquilo, mas eu simplesmente não conseguia. Justin não saia da minha cabeça, e eu começava a achar que estava ficando mais confusa do que noiva quando vai escolher o vestido. E aquela voz, porque eu não poderia em aproximar de Justin? Não que eu quisesse, mas isso me intrigava, eu estava ficando maluca com isso, é torturante.

Chris passou seus dedos sobre minha intimidade, ainda por cima da roupa, mas foi o suficiente para me fazer esquecer daquelas coisas e voltar a me concentrar naquele momento com ele. Desci minhas mãos até a sua calça e apertei seu volume consideravelmente volumoso, esboçando um sorriso por sempre conseguir deixar ele naquele estado. Não perdi meu tempo e desabotoei com dificuldade seu jeans e comecei a desce-lo com sua ajuda, jogando-o no chão e voltando a beija-lo. Chris levou uma de suas mãos até a parte de trás do meu sutiã e tentou abrir o mesmo, sem vitoria.
- Na frente. - disse rapidamente com a respiração acelerada por estar sem folego. Ele sorriu e deslizou suas mãos até o feixo do sutiã, torcendo o mesmo até destrava-lo e tira-lo sem pressa. As vezes eu me impressiono como ele consegue ser calmo em relação á isso, já que sou toda afobada e sem paciência.
- Eu amo você. - então ele disse as palavras, aquelas palavras que me fizeram entrar em uma erupção de felicidade, que me fizeram esboçar o sorriso mais verdadeiro depois de tanto tempo. Meu coração palpitou mais rápido e eu pude desgrudar nossos lábios, vendo o quanto ele tinha ficado vermelho. - Eu tentei dizer ontem...
- Não importa, você disse agora. - sorri beijando-o.
- Eu amo muito você. - ele repetiu, fazendo-me explodir por dentro. Então eu não consegui dizer nada, apenas fechei meus olhos e o puxei para um beijo.
Já que afinal, um beijo fala mais que mil palavras.




Continua?
Ai vcs comentando, mas ainda sinto falta de umas pessoinhas.
que tenso esse cap, né?
kkkkkkkkkkkkkkkk
VCS NÃO TEM NOÇÃO DA SURPRESA QUE EU TO FAZENDO PRA VCS...