22 junho 2013

Two pieces - Capitulo 7

Estava uma tarde tão linda em Los Angeles, mas porque diabos eu não conseguia sorrir? Tantas pessoas nesse mundo com problemas piores e mais sérios do que os meus, pessoas passando fome, doentes e algumas até perdendo suas vidas, tanto caos e eu pensando em como o mundo era cruel por existir o amor, qual é? Era apenas um relacionamento bobo. No qual eu ainda me importo muito, porque afinal tudo é tão recente e eu ainda não botei minha cabeça em ordem. Enquanto saia do meu carro e caminhava até a praia, milhares de coisas se passavam em minha cabeça, sabe quando você simplesmente se dá conta de que não vê sua mãe á mais de cinco anos? Não são dois meses nem um ano, são aproximadamente seis anos sem ver algum membro de sua família. Dai você começa a se recordar de como sua vida ao lado dela era boa, todas as tardes em que eu chegava da escola e ela estava lá sorrindo para me receber, as broncas e sermões, tudo fazia falta naquele instante. Como foi que eu deixei tudo chegar a esse ponto?

O sol estava quase se pondo. Seus raios alaranjados batiam sobre as poucas nuvens no céu, dando um textura de um bela paisagem. As ondas no mar estavam bastante agitadas, muitas vezes bem altas e até mesmo assustadoras, aquilo só denunciava que dias frios estariam próximos. Joguei minha bolsa no chão e me sentei abraçando minhas pernas enquanto o vento forte e gelado batia sobre minha pele quente, causando ali um arrepio que fez meu corpo todo se arrepiar. Meus cabelos voavam rapidamente e batiam sobre meu rosto mas eu não me importava. A praia não estava cheia pelo simples fato do dia estar acabando e ficando frio.

Uma lagrima brotou em meus olhos quando encarei o mar e imaginei como seria bom se eu tivesse minha família ao meu lado, porque é simplesmente horrível você saber que todos aqueles você mais precisa, aqueles que você mais ama talvez possam ter desistido de te encontrar, ou pior, ter esquecido que você ainda existe, pensar que minha mãe tentou inúmeras vezes falar comigo mas não conseguiu assim como eu também fiz. Porra, isso era a pior parte tudo, depois que me mudei para cá a comunicação com ela ficou difícil, aliás era quase impossível falar com ela pelo telefone. Até que um simples dia eu não consegui mais ligar para aquele numero em que ela havia me passado, porra eu entrei em desespero não quis acreditar que perdi meio de contato com minha família. Eu tive que seguir em frente, não podia desistir, apesar de eu ser a pessoa que mais desisti fácil na vida.

E então todos os meus pensamentos foram embora quando senti uma pequena vibração no bolso de trás do short, por um segundo eu juro que por pouco tempo eu criei esperanças no meu coração de que pegaria aquele celular e veria escrito na tela que era um telefonema do Brasil, mas quando peguei o celular as esperanças sumiram.

- Alô?
- Onde você estava? Esqueceu que tem celular? - Nícolas, um velho amigo do intercambio praticamente gritava do outro lado da linha.
- Ei Nick, se acalme. - sorri torto - Me desculpe, eu apenas perdi o meu celular.
- Você e sua cabeça de vento, banana, eu quase morri de preocupação. - ele me fez sorrir irritada, odiava ser chamada de banana. Porque? Bem, não é legal quando seus amigos se reúnem para tirar sarro com seu nome, qual é ´´Mariana cara de banana´´ não é uma música muito legal.
- Banana no teu cu.

Ele gargalhou.

- Que isso mari, desse jeito você ofende a minha masculinidade. - ele ria.
- Ah cala boca seu viadinho. - eu consegui soltar uma risada alta
- Quando eu voltar, vou ter o prazer de te mostrar quem é o viadinho. - sua voz saiu em um tom sério me assustando mas eu me senti mais aliviada quando ele soltou uma risada contagiosa que me fez rir junto.
- Palhaço. - respirei fundo recuperando meu folego - Onde é que você está? Quando volta? Eu estou com saudades porra.
- Calma deusa dos olhos azuis. - ele riu - Estou em Nova Iorque, não devo demorar por aqui. 
- Ótimo porque eu... - meus olhos percorriam a praia mas ele pararam em um ponto especifico, só podia ser brincadeira e isso estava começando a ficar um pouco esquisito - Ta zoando.
- O que? Tá louca banana? 
- Não caralho, Justin Bieber está logo ali. - Nick começou a rir feito uma gazela louca do outro lado.
- Ai mari, você andou fumando algo? Se eu descobrir que anda se drogando eu...
- Ai não fala merda. - revirei os olhos me levantando. - Não estou mentindo, Justin está na mesma praia que eu.

Ele estava rindo, será que é tão difícil de acreditar assim?

- Nick, vou desligar porque vou falar com um astro pop musical.
- Ta bom. - ele não parava de rir - Não esquece de mandar a foto de vocês para mim. 
- Você quem manda e quando chegar aqui por favor apareça lá em casa, beijos.
- Beijos gatinha. - ele desligou e eu estava pensando se ia falar com ele ou não. Uma coragem bateu e eu comecei a caminhar até Justin, ele estava rindo de algo com a mesma mulher da noite passada. Sua mãe e Christian. Ando sabendo muita coisa sobre ele e isso é no minimo esquisito pra mim.

Antes que eu pudesse chegar e simplesmente dar oi, parei antes e lembrei que ele havia pedido que eu olhasse em minha agenda. Tirei o celular novamente do bolso e procurei por algo diferente no meio de vários contatos, até que um me chamou atenção ´´Seu maior sonho´´. Cara, foi tipo impossível não gargalhar daquilo, acho que meu ar acabou de tanto que eu dei risada. Coloquei meu celular para chamada restrita e liguei. Botei meus óculos escuros e de longe observei Justin parar de fazer o que ele estava fazendo e pegar o celular, ele disse algo a Chris e uma careta muito engraçada, se afastou e atendeu.

- Alô? - me controlei para não rir e mudei o máximo que pude minha voz.
- Estou de olho em você. - disse e tapei minha boca. Justin franziu a testa.
- Quem está falando? 
- Que camisa legal, por acaso é da adidas?
- Não, é da... pera. - ele parou de falar notando o que estava acontecendo e começou a olhar em volta desconfiado.
 - Bieber, você tem uma bundinha sexy. - ele estava de costas para mim, aproveitei para me levantar e já estava rindo.
- Quem é você? Olha não tem graça, beleza? - Justin se estressou. - Não sei como conseguiu meu numero e nem quero saber, agora por favor não ligue mais. 
- Mas Justin foi você quem colocou seu numero no meu celular. - estava bem próxima a ele e não conseguia parar de rir. Desliguei o celular assim que ele se virou e rapidamente voltou com aquele mega sorriso em seu rosto e eu tirei o óculos para poder olha-lo.
- Devo chamar isso de coincidência, sorte ou destino? - ele falou rindo.
- E eu diria que você está me seguindo. - nós rimos.
- Você me assustou - ele parecia analisar meu rosto - Está sozinha?
- Sim. - respirei fundo recuperando meu folego.
- Estava chorando? - Justin arqueou uma sobrancelha.
-Ahn, não. - botei os óculos novamente.
- Estava sim, seus olhos estão vermelhos e seu rosto inchado.
- Nossa, ali é o Christian? - ignorei sua pergunta e sai andando até onde Chris estava, sem camisa.

Alguém poderia me ensinar a respirar novamente?  Acho que perdi o ar quando ele se virou para mim e sorriu.

- Você não é a garota de ontem? - ele perguntou.
- Sou eu mesma. - sorri. Christian abaixou os óculos e me olhou de cima á baixo, cara porque ele fez isso? Devo no minimo ter ficado roxa de vergonha mas graças a Deus Justin apareceu do meu lado para me salvar.
- Já que você está aqui, se junte a nós. - Justin ignorou o modo como Chris estava me olhando e sorriu com uma de suas mãos em meu ombro.
- Ah, eu não...
- Que bom que aceitou. - ele saiu me puxando para perto de sua mão e eu quis voar na cara dele com um pontapé.
- Mãe, essa é a...
- Mariana. - ela sorriu e me abraçou e meio assustada com tanta rapidez eu correspondi. - Eu lembro de você, eu que te escolhi na noite passada.
- Foi. - sorri. - Obrigado.
- Magina. - ela era tão gentil e linda. - Justin, seu sem educação busque sorvete para nós.
- Ah mãe - ele resmungou
- Sem reclamar moleque. - eu tive que rir.
- Aff. - ele saiu andando e me deixou sozinha com Pattie, fiquei sem jeito e não sabia muito bem o que fazer
- Senta aqui. - Pattie sugeriu ao se sentar na areia, fiz o mesmo a como estava alguns minutos atrás. - Você mora aqui?
- Sim. - sorri.
- Não parece.
- Porque? - me virei para ela.
- Você não tem cara de ser americana, apesar da maioria ser assim, loira dos olhos claros. - ela sorria.
- Como você sabe?
- Eu viajo muito, reparo nas pessoas.
- Caraca. - dei uma leve risada - Sou brasileira, digo, meu pai é alemão e minha mãe brasileira. - papai meteu, mamãe gemeu e aqui estou eu, pensei em dizer isso mas não falei, apesar segurei minha risada porque no minimo ela me acharia louca.
- Eu sabia. - ela riu leve - Tinha certeza que você não era daqui, tem um belo corpo garota, só podia ser brasileira.
- Obrigado. - sorri com vergonha.
- E você gosta de morar aqui?
- Eu sempre amei Los Angeles. - sorri
- Como não amar né?

Nós rimos.
- Mas sente falta do Brasil?
- Eu sinto. - sorri fraco lembrando-me de alguns minutos atrás o que estava pensando. - Sinto tanta saudades de lá.
- Porque não volta?
- É difícil, eu tenho uma vida aqui, uma bela vida apesar de não ter a minha familia por perto. - sorri sem vida - Perdi o contato com eles.
-Ouch! Sinto muito, deve ser triste. - ela parecia sentir o que eu sentia.
- Um pouco, digo... é.
- Você tem fé? - a olhei
- Sim, esperança e fé eu sempre tenho mas...
- Isso já basta. Se você tiver fé tudo pode, não desista. - eu ri fraco.
- Eu sou do tipo que desiste fácil. - entortei os lábios.
- Mas que isso? Não, você deve sempre acreditar, não importa o tempo que leve você vai encontrar sua família novamente, acredite.

Sorri fraco, bem fraco.
- Você acha?
- Tenho certeza. - ela me abraçou de lado. - E acabou de ganhar uma nova mãe. - ela riu.
- O que? - me afastei
- Sempre que quiser conversar, me ligue. - quando eu vi ela já tinha tirado um pequeno papel de sua bolsa e me dado, lá tinha dois números.
- Isso é sério?
- Sim. - ela sorriu

Eu estava pasma.
- Obrigado. - a abracei - Sério, eu acho que a sorte decidiu me dar oi.
- Porque? - ela riu.
- Primeiro eu conheço seu filho, consigo ingressos de ultima hora para o show dele e ainda consigo ser a ollg sendo que eu não sou fã, e agora isso...
- Você não é fã? - ela arregalou os olhos e quando eu assenti ela riu. - Eu jurava que tu era.
- Eu não sou. - ri - Eu admiro ele muito, mas fã de verdade é a minha amiga.
- Meu Deus. - nós estávamos rindo.
- Do que estão rindo? - Justin chegou com três picolés na mão e sentou-se a nossa frente, seguido de Chris.
- Nada. - falei rindo.
- Sei. - ele entregou um picolé para mãe dele e outro para mim.
- Eu não...
- Pega. - ele riu com minha cara. Peguei o picolé mas estava sem graça de chupar aquilo na frente de dois garotos lindos com hormônios a flor da pele. Tentei ser discreta enquanto conversávamos.


O dia já havia ido embora a um bom tempo. Ainda permanecíamos sentados na beira da praia, até que Leticia me mandou uma sms.
´´Vem pra casa porra´´ minha princesa, sempre fofa.
- Pessoal, eu ficaria aqui o resto da noite...- me levantei passando a mão na roupa para tirar a areia - Mas eu preciso ir pra casa.
- É, nós também vamos. - Pattie se levantou seguido dos meninos.
- Obrigado. - sorri e abracei ela.
- Não se esqueça do que falei.
- Certo. - me afastei sorrindo.
- Até outro dia. - Pattie foi andando na frente e parou em um pequeno bosque para comprar algo.
- Justin Bieber. - me virei para ele. - Vê se não me segue mais, viu?

Ele riu.
- Vou tentar.
- Obrigado. - sorri - Você me fez sorrir hoje.
- Me sinto bem sabendo disso. - ele sorriu - Mas você não me disse porque estava chorando.

Dei risada me afastando.
- Saudades. - sorri - Saudades que machuca, e dói.
- Não vai me dar nem um abraço? - ele abriu os braços perguntando.
- Não. - ri - Algo me diz que ainda vou te ver muito.

Ele sorriu.
- Tchau Chris. - acenei para Chris que estava fuçando algo em seu celular.
- Tchau gatinha. - ele sorriu me mandando um beijo e eu tive que piscar para ele. Justin fez uma cara de bosta e Chris riu, mordeu os lábios e eu tive que rir junto. Me afastando aos poucos acenava para eles feito retardada, até que me virei de vez e corri para meu carro, no minimo Lele me mataria, então melhor eu meter força no volante.


Continua?
PQP VEI KD VCS PORRA

10 comentários:

  1. Omg que perfeitoooooo ><
    to amando
    continua logooo paixão
    bjs te amooooo s2s2s2
    @bebehdademi

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  2. OMB! Q fofo *-* a Pattie é
    tããão perfeita! e o Chris? MDSS morri aqui! u.ú quero saber quando o
    Justin e a Mari vão se beijar! Olha q dms, meu nome é Mariana tmbm!
    intão eu posso me imaginar no lugar dela! kkkkkkkkk continua logo u.ú
    amo suas fics! sério! são muito perfeitas! *-*
    @BelieberTWanted

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  3. aaaaaaaaa que cap fofo!! scrr, ta perfeito, continuaaaa
    @0056bieber

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  4. ahhhhhhh ta pfto ): eu to aqui! to sempre aqui s jjnndjnjnjhdnduhndj pfvr continua logo hannah

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  5. vidaaaaaaa, scorro que lindo, continua perfeito vida ar chão - ju two pieces é minha droga

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  6. estou aqui pra reclamar pois mudei meu user, avisei, e não estou recebendo os capítulos no twitter, então esqueço de vir olhar, sou a ex coroabieber /disasterbieber

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  7. desculpa a demora para ler e comentar,estou sem internet e li agr no meu curso.. mas continua ta mt booooooooom, continua logo

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Eya gatinha, comente e deixe uma baixinha feliz (: