29 junho 2013

Two pieces - Capitulo 9


- Caralho, porra, eu vou te matar. - eu queria espancar a Leticia, enquanto nós estávamos caminhando para fora da boate, eram quase três horas da manhã e eu estava muito cansada. Acho que ando perdendo a pratica de sair e ficando enferrujada para festas.
- Fica calma. - ela riu. Entrei no carro pressionando os olhos para me manter acordada.
- Você nem perguntou se eu quero sair com ele, cara, eu acabei de terminar um relacionamento e ele também. - dei partida no carro e sai dali aos poucos.
- Eu sei e eu não to falando que vocês devem sair e oi quero namorar com você, só se conheçam melhor, sejam amigos.. seilá, cansei de ver ele com pessoas erradas e eu te conheço, é uma otima pessoa, uma boa companhia.

Olhei para ela.
- O que você bebeu?
- Vodca e você? - ela riu. Revirei os olhos e me foquei no transito. Estava torcendo para que ele não visse a mensagem e se visse ignorasse, eu não sei, eu só não quero ser vista com Justin, não quero ter a atenção do mundo para mim e o ódio das fãs dele. Que Deus me perdoe, mas eu não quero esse tipo de atenção, esse tipo de odio sobre mim, não mesmo.
Parei o carro de frente ao meu prédio porque estava com preguiça de botar na garagem, descemos do carro e ali mesmo na rua tirei meus sapatos, subimos pelo elevador e quando Le abriu a porta de casa foi como ter aberto a porta para o paraíso, sai correndo esbarrando em tudo que tinha pelo caminho até cair na cama. Ouvi Le reclamar de algo mas já estava entrando no mundo dos sonhos.

14h34.

Abri meus olhos lentamente sentindo praticamente todo meu corpo latejando de dor, meus pés ainda estavam doloridos e eu mal sentia minhas pernas. Tentei manter os olhos abertos mas a luz que entrava pelo quarto me impedia, levantei meu rosto ainda de olhos fechados e me espreguicei, bocejei umas duas vezes e me sentei coçando os olhos, olhei par abaixo e ainda estava de vestido. Levantei-me com os olhos entre-abertos e caminhei até o banheiro arrancando a roupa pelo caminho, joguei ela em qualquer lugar e liguei o chuveiro. Me joguei debaixo daquela aguá quente e me livrei de todo o cansaço, mas pena que as dores continuaram. Sai do banho e vesti uma roupa para ficar em casa, penteei os cabelos e peguei meu celular, dei um pulo quando vi as horas, cara eu dormi demais. Mas isso não me assustou tanto quanto a mensagem que tinha do ´´Seu maior sonho´´ eu tive que rir.
´´Claro que eu me lembro de você mari, e claro que eu quero sair você caiu do céu, estou sozinho - justin´´
Não sei se eu pulo de felicidade ou se eu choro, não sei o que eu faço. Sai andando para sala lendo sem parar aquela mensagem, Leticia estava sentada no sofá assistindo televisão com a maior cara inchada de tanto dormir.
- Que foi? - ela olhou para mim - Que cara é essa?
- Justin respondeu. - me sentei - Ele quer sair.
- Eu disse. - ela gritou - E o que você disse?
- Ainda nada.
- Responde logo caralho. - ela me deu um cutucão que eu quase cai do sofá. Peguei o celular e mandei ´´Passe aqui as dez, hoje.´´
- Vou sair com Justin Bieber.

Nós estávamos rindo mas eu não sabia o porque, acho que porque somos idiotas.
- Cara. - dei risada - Você é doida.
- Mas no fundo você tá amando.
- Ah claro, vou sair com o ex-namorado da minha ídola. - Leticia riu.
- Esquece isso e se divirta, alías eu vou.
- E quem chamou você? - olhei para ela.
- Essa noite vou ser cupido. - ela se levantou rindo até a cozinha.
- Olha o que você vai fazer eim. - me levantei atrás dela. - Só vou avisando que vamos sair como bons amigos.
- Ta bom. - ela ria sendo irônica e eu tinha até medo do que se passava naquela mente louca dela. Um ótimo cheiro de comida invadiu minhas narinas me fazendo esboçar um belo sorriso, minha barriga roncou denunciando o quanto eu estava faminta.
- O que você fez? - abri a panela e a decepção foi evidente.
- Macarrão instantâneo. - ela gargalhou. - É o que tem pra hoje, nem vem com essa cara porque nós precisamos ir ao mercado fazer compras.
- Ta, né. - caminhei em passos lentos até o armario e peguei um prato, como foi que eu não reconheci o cheiro de miojo? Acho que porque eu não comia faz um bom tempo. Enchi meu prato e voltei para sala, coloquei em algum programa e comecei a comer.

Passamos a tarde toda assistindo programas banais, jogando conversa fora e comendo feito gordas, eu até arrisquei preparar um brigadeiro de panela para nós e ele até que saiu gostoso. Qual é, aqui é brasileira porra. Ao cair da noite nós saímos para comprar coisas para casa, digamos que fomos ao mercado e lotamos a geladeira, pura besteira, guloseima, essas coisinhas que engordam e cá entre nós, eu como tanto mais tanto que eu ainda tento descobrir para onde tudo isso vai. Era quase nove horas da noite e Leticia praticamente estava me empurrando para dentro do banheiro.

- Vai logo gostosona. - suas mãos estavam em minhas costas enquanto ela me arrastava no corredor.
- Ainda tá cedo.
- Não ta não, vai logo.

Quando dei por mim ela já havia me jogado dentro do banheiro e fechado a porta, quanta pressa. Me olhei no espelho e eu estava com uma cara horrível de sono, tá na hora de acabar com isso. Tirei a roupa e liguei o chuveiro, prendi o cabelo para não molhar já que havia lavado ontem e não queria lava-lo tão tarde. Tomei um banho tão demorado que eu podia sentir o quanto Le estava nervosa do outro lado, sai enrolada na toalha em direção ao meu quarto, entrei e me tranquei lá dentro.

Essa é a pior hora, escolher o vestido. Abri meu guarda-roupa e peguei alguns vestidos, joguei na cama e comecei a fuçar atrás de um. Vesti um vermelho mas ficou muito oi sou puta, tirei e coloquei outro, esse era amarelo mas eu estava me sentindo uma gema de ovo então não seria aquele.

- Ai que merda. - resmunguei colocando outro. Muito longo.
Vesti outro.
Mais outro, até achar um mais quase perfeito e seria aquele vestido já que eu estava bem cansada para procurar mais. Peguei a primeira sandália preta que achei em meu armário e calcei, soltei o cabelo e agradeci mentalmente por ele estar baixo e ondulado nas pontas. Sai do quarto e da porta consegui ver que Leticia estava quase pronta revirando seu armário atrás de um sapato, aquilo me fez rir um pouco, porque nós mulheres somos assim? Vai entender né. Andei até o banheiro tirando minha bolsa de maquiagem do pequeno armário, passei uma base pra esconder um pouco da olheira logo por cima um pouco de pó, fiz um pequeno traço com o delineador nos olhos porque sempre amei, deixa meus olhos mais bonitos. Passei rímel, um batom vermelho e estava pronta. Ouvi alguém bater na porta e guardei as coisas, olhei no relogio antes de abrir e sorri...

- Olha você tá atra...caralho. - essa foi minha reação ao abrir a porta e dar de cara com Justin extremamente lindo, sedutor, cheiroso, porra aquele homem era lindo.
- O que foi? - ele sorriu sacana logo depois de me olhar de cima á baixo, o que com certeza me deixou corada de vergonha. Logo atrás estava Chaz, um de seus amigos.
- Nada é que vocês estão... lindos. - falei meio embolada quando ele e Chaz entrou em casa, deu um beijo em meu rosto e os folgados se sentaram em meu sofá.
- Obrigado. - Justin se gabou ajeitado o palito vermelho. Chaz estava me secando que estava me deixando sem graça.
- Oi Chaz, perdeu algo? - dei risada.
- Não, nossa, que você tá... muito...
- Linda. - Justin completou babando do mesmo jeito.
- Ér, obrigado... LETICIA. - sai gritando pelo apartamento, eu estava com muita vergonha e eu nunca fui assim.

Entrei no quarto e ela estava quase pronta ajeitando o cabelo, ela se virou para mim, sorriu e soltou o choque de seu cabelo, ajeitou com as mãos e sorriu.
- Tá gata. - comentei rindo.
- Eu sei, você também. - Le caminhou rebolando em minha direção e depois cortou o caminho esbarrando em mim e indo para sala. - Ah meu Deus, tem dois lindos na minha sala. - ouvi ela gritar e confesso que ri.
- Como você é atirada. - cheguei rindo na sala.
- Atirada nada meu amor, sou sincera.

Nós rimos.
- Tudo bem, vamos? - abri a porta saindo para o corredor, todos eles vieram atrás conversando.
- A mari tá linda, né Justin? - Leticia falou cutucando Justin, sabe quando você sente seu rosto queimar de vergonha e de raiva? Pois é, e isso era apenas o começo daquela noite.
- Ah meu Deus. - ri fraco cobrindo o rosto quando Justin assentiu me olhando com um sorriso nos lábios.
- Eu também concordo. - Chaz riu.
- Mas eu não falei com você, fica quieto. - Leticia respondeu e eu tive que rir.
- Nossa Chaz, dormia sem essa cara. - Justin também estava rindo.
- Ai lele, pega leve. - apoitei meu braço no ombro dela.

Meia hora depois Justin foi parando o carro em frente a uma das melhores baladas de Las Vegas, juro que eu estava de boca aberta com tantas pessoas, isso porque ele não queria chamar atenção mas cara ele é Justin Bieber, até sendo discreto ele chama atenção.
- Você tem certeza que quer vir aqui? Não vai causar tumulto? - Leticia estava comigo no banco de trás mas ela estava preocupada porque sabia como as coisas funcionavam.
- É mesmo Justin, tem muitas pessoas e estamos sem seguranças. - Chaz estava na frente.
- Olha, não queria concordar porque aqui deve ser foda, só que é verdade.
- Ta bom, ta bom. - Justin bufou mas riu - Vamos pra um lugar mais calmo.

Ele deu meia volta chamando atenção novamente e dirigiu para outro lugar, não conheci aquela parte mas sei que em Vegas não estávamos mais. Dez minutos rodando Justin parou de frente á um bar cheio de homens bebado que me fez pensar que ele era louco.
- Ta brincando comigo né? - falei olhando aquela cena.
- Justin voc...
- Calma gente, olha pro outro lado da rua. - ele riu. Virei meu rosto e uma bela casa de dança do outro lado da rua me fez sorrir, não era algo comparado a Vegas mas havia menos pessoas, desci do carro ainda admirando aquele lugar.
- Alguém comprou as entradas? - perguntei.
- Anjo, você está com Justin Bieber. - Chaz comentou rindo após sair do carro e parar-se ao meu lado.
- Ah é. - dei risada.

Caminhamos normalmente até a entrada e nunca foi tão fácil entrar em um lugar como aquele. Bem capaz de Justin ter apenas sorriso para o segurança e ele ter nós liberado. Justin surgiu ao meu lado sorrindo e eu até me assustei.
- Confesso que senti saudade. - ele riu falando um pouco alto por conta do som estar ficando mais alto.
- Ah é? Eu nem senti. - brinquei dando de ombros.
- Ta bom. - ele riu - Você pensava em mim todos os dias vai!
- Quando sua amiga é louca por Justin Bieber, é meio impossivel não pensar, certo?
Nós rimos. Vi Chaz se aproximar por trás de nós mas Leticia puxou ele, o que me fez rir. As pessoas paravam de dançar assim que viam Justin andando por ali, e o mais engraçado é que ele não estava nem ai, quando eu já estava me sentindo incomodada
- Quer beber? - ele parou no bar e sentou-se.
- Claro. - me sentei ao seu lado.
- Chaz vo... ué, cadê eles? - ele se virou procurando por ele.
- Caralho. - gritei - Ela é rapida. - apontei para Leticia no meio da pista dançando com Chaz enquanto eles davam um belo amaço ali mesmo.
- Porra. - ele se assustou - Meu Deus.

Ele olhou para mim, eu olhei para ele e nós caímos na risada.
- Não vamos atrapalhar né. - falei parando de rir aos poucos. - Uma ... vodca pura.
- Nossa, você ...
- Aguento. - sorri e Justin riu.
- Eu também quero. - ele falou ao barman sorrindo. Ele deu meio volta, encheu dois copos, colocou uma fatia de limão com gelo e colocou no balcão, adorava aquilo, puro melhor ainda, virei dando umas duas goladas e fiz careta.
- Essa tá forte. - comentei.
- Você que é fraca. - Justin bebeu normalmente, sem caretas, sem reclamar.
- Você que é cachaceiro. - ele riu.

Ele até teria respondido se não tivesse sido praticamente atacado por uma garota bebada.
- Justin, Justin, Justin, tira uma foto comigo? - ela se jogou para cima dele.
- Claro. - ele concordou mesmo não querendo, mas sua cara era demais. Outra garota tirou seu celular do bolso e bateu a foto.
- Ah meu Deus, obrigado, eu te amo, te amo. - a mesma garota que tirou a foto saiu puxando a outra garota, foi engraçado.
- É sempre assim? - perguntei.
- Elas aparecem até de baixo do asfalto.

Gargalhei.
- Que exagero.
- Não, eu to falando sério. - ele riu.
- Nossa. - bebi mais um gole. - Mas você já é acostumado.
- Sim, mas nem sempre foi assim, no começo eu ficava meio assustado.
- Imagino. - rímos - Quer dançar? - perguntei.
- Eu deveria perguntar isso. - ele riu, bebeu o resto da vodca em seu copo e levantou-se.
- Vamos. - puxei ele pelas mãos até a pista de dança, não queria chamar muita atenção, até porque eu não estava com qualquer pessoa, eu estava com Justin Bieber, cara, tem noção disso? Ficamos em um canto mais afastado depois de umas garotas ficarem nos perturbando, ele se sentou em um sofá e eu tive que ir junto. Ele tava bem animadinho, e eu não estava por fora não.

- Leticia e Chaz sumiram por ai. - comentei respirando fundo.
- Eu acho que eles sairam daqui.
- Mas como?
- To brincando, olha ali. - ele apontou para uma direção onde Chaz e Leticia caminhava até nós.
- Maaaaaaari. - Leticia praticamente pulou em cima de mim.
- Ai merda. - afastei ela de mim - Você tá bebada como sempre.
- Foda-se, to feliz.
- Até imagino o porque. - olhei para chaz com o cabelo bagunçado e para o batom de Leticia todo borrado.

Eu e Justin começamos a rir, seria uma longa noite.



Continua?
hm, o que será que vai acontecer?
suas vadia mal comida, pode comentar nessa porra pq o proximo cap promete e.e
falei dms,
tchau
TO DE FEÉRIAS PORRA

27 junho 2013

Two pieces - Capitulo 8

I remember when we broke up, the first time
Saying this is it I've had enough
Because like we hadn't seen each other in a month
When you said you needed space, what?
Then you come around again and say
Baby I miss you and I swear I'm gonna change
Trust me
Remember how that lasted for a day?
I say I hate you, we break up, you call me, I love you

3 semanas depois.

Cansada. Uma simples palavra que resumia minha vida, eu estava esgotada de tudo e de todos, acho que briguei pelo menos umas três vezes com Leticia essa semana e algumas vezes com Chris no trabalho. Sabe, acho que ele deve ser algum tipo de masoquista que ama ver as pessoas sofrendo, será que ele não consegue enxergar que tentar voltar comigo só vai me fazer mal tanto para mim quanto para ele? Pois é, acho que o animal não deve pensar dessa maneira, se é que ele consegue pensar. Chris nas ultimas semanas deve ter me ligado mais de dez vezes dizendo que sente minha falta, não consegue mais viver sem mim e que está arrependido, pois eu não acredito nessa historinha dele, pois tivesse pensado nisso antes de cometer besteira e quer saber? Que se foda, eu não estou nem ai pra o que ele está sentindo, sei que sinto o mesmo, sinto falta de tudo como era mas pra mim já deu.

- Por Deus! Você está insuportavel. - Leticia estava resmugando como sempre fazia nos ultimos dias, eu devo estar mesmo irritante para ela estar reclamando. Deus, me ajude.
- Que legal. - levei a barra de chocolate que estava em mãos até a boca, mordendo outro pedaço entediada com o belo filme que estava passando na televisão. Tudo me irritada, o vento que batia no meu rosto me fazia ficar vermelha de raiva.
- Isso tudo é tpm ou falta de sexo? - o pior de tudo era ter Leticia tirando um barato da minha, e eu juro que se tivesse uma arma ali eu teria no minimo matado ela ou tentado cometer suicidio.
- Porque você não me deixa em paz caralho? - elevei demais meu tom de voz.
- Porra Mariana, vai se foder. - ela levantou-se irritada do sofá e dirigiu-se para o quarto. - Aliás, vá foder, otimo remedio para um bom humor.
Estirei meu dedo do meio para ela, que recebeu com uma gargalha e entrou no seu quarto.  Mudei de canal irritada mordendo outra parte do meu chocolate, droga, meu humor estava me irritando, isso é possivel? Eu estava irritada comigo mesma, só de pensar em mim daquele jeito me deixava irritada, nossa. Acho que pelo menos comi umas três barras de chocolate, hoje definitivamente não era meu dia. Meu celular começou a tocar e eu contei até três para atender.

You called it off again last night
But this time I'm telling you
I'm telling you,
We are never ever ever getting back together
We are never ever ever getting back together

- Alô? - respondi sendo um pouco grossa.
- Mari, oi.
- O que você quer Chris? - bufei, não aguentava mais receber ligações dele.
- Eu quero conversar, por favor não desliga como você fez ontem. - Eu respirei duas vezes bem fundo para não tacar o telefone na parede.
- Fala. - cruzei os braços.
- Por favor, me escute.. - ele respirou fundo - Eu sei que está cansada de ouvir, mas mari, eu sinto tanta sua falta, eu não aguento mais isso... eu te amo.
- Foda-se. - gritei - Será que você não entende caralho? Eu cansei, acabou tudo entre nós Chris, acabou, pensasse antes de fazer besteira. Me ama? Que bom, isso passa.
- Não fala assim...
- Eu falo da maneira que eu quiser, porra não complica as coisas.
- Mas ...
- Mas nada. Entende de uma vez só Chris, nós nunca mais iremos ficar juntos. 

You go talk to your friends talk to my friends talk to me
But we are never ever ever ever getting back together
Like ever

Desliguei o telefone e me mordi para não taca-lo longe de mim, até porque ele não tem culpa de nada. Respirei duas vezes bem fundo segurando-me, controlando minha raiva e os sentimentos guardados dentro de mim, talvez eu tenha pegado meio pesado mas fiz isso porque não aguento mais ouvir sua voz, suas palavras, eu não sou forte e ele não entende isso.
Hoje é sabado e meu nervosismo não deixa eu fazer nada, mas quer saber? Eu preciso relaxar, viver, seguir em frente. Levantei minha bunda gorda daquele sofá em direção ao quarto de Leticia, abri sua porta sem nem mesmo bater o que fez ela que estava lendo um livro, pular de susto e me olhar assustada.
- Se arrume, nós vamos sair.
- Pra onde?
- Uma festa, uma balada... wherever, qualquer lugar. - sai do quarto falando enquanto tirava minha roupa até meu quarto, escolhi um micro vestido preto e fui par ao banheiro tomar um banho. Essa noite eu estava disposta a esquecer até meu nome.

Justin P.O.V

Depois de semanas sem parar com a turnê, finalmente estou dentro do avião de volta para casa. Não vejo a hora de pousar essa coisa no lugar, abraçar minha mãe e curtir as poucas semanas que eu tenho de férias, estava pensando seriamente em ir pro Hawaii mas primeiro vou passar uns tempos dentro de casa, no meu mundo, com privacidade e fazendo o que eu mais gosto que é dormir e comer.

- Eai Justin. - Alfredo tirou meus fones de ouvido após sentar-se na poltrona ao meu lado.
- Ah caralho. - peguei os fones e botei apenas um novamente. - Estamos chegando?
- Calma, estamos quase lá.
- Que horas são? - perguntei.
- Já é bem tarde.- Fredo respondeu sem tirar os olhos da tela de seu celular.
- Quero logo chegar em casa, dormir até amanhã a tarde.

Ele riu e parou para me olhar.
- Faz bem mesmo você fazer isso, nada de trabalho eim.
- Eu sei, estou de férias.
- Não Justin, pra você férias é longe dos palcos mas perto do estudio.
- Quem disse que eu iria...
- Eu te conheço. - ele me interrompeu, credo até parece que ele me conhece mais do que eu, mas ele estava certo.
- Ta bom. - bufei e nós rimos.
- Você precisa de uma pausa, nada de trabalho.
- Você já disse. - falei entediado.
- Só pra você não esquecer.
- Ta, tá.

Ele parou de falar mas continuou ao meu lado. Depois de algum tempo o piloto avisou que estaríamos chegando em Los Angeles e eu agradeci mentalmente, botei os cintos e esperei que aquele avião aterrizar, guardei as coisas que usei dentro da mochila e deixei apenas meu celular do lado de fora, senti o avião tremer e confesso que tenho um pouco de medo, estranho, logo eu que sempre estou viajando em um. Me levantei assim que o mesmo parou, olhei rapidamente para trás e todos começavam a se aprontar pra sair, Scooter, Ryan, Dan, entre outros da team. Desci do avião e de longe havia três carros nos esperando, andei até um deles e cumprimentei o motorista, me despedi do pessoal já que eles também iriam para suas casas e entrei no carro. Observei a cidade durante o caminho, mandei uma mensagem para minha mãe. Reconheci aquele caminho e sabia que estava chegando em casa, o carro foi parando até que parou de vez de frente a minha casa, desci e agradeci o motorista, ajeitei minha bolsa no ombro caminhando até a porta. Abri a mesma mas estava tudo tão quieto.

- Mãe? - gritei caminhando dentro de casa. - Mãe, você está ai?

Logo meu celular vibrou em minhas mãos.
´´Desculpe não estar ai meu filho, estou em Atlanta resolvendo algumas coisas sobre meu livro, volto amanhã. Beijinhos, te amo - mamãe.´´
- Que otimo, sozinho nessa casa enorme. - subi para meu quarto, joguei a mochila no chão e me joguei na cama. Mandei uma mensagem para Chaz e acabei pegando no sono.

Mari P.O.V

A batida da música estava tão forte, que eu podia senti-la dentro de mim. Já me encontrava suada de tanto dançar e um pouco tonta de beber, Leticia tinha animação de sobre e eu sempre amei isso nela. A balada estava lotada de pessoas bonitas e pelo menos uns cinco garotos chegaram em mim, mas eu não fiquei, todos eram divinos de beleza e eu rejeitei todos e não me pergunte o porque, eu nunca fui de ficar e quando acontece é raro. Já Lele acabou ficando com dois garotos, ela tava bebada e certamente nem se lembraria deles amanhã, outra coisa que eu admiro nela, é estranho mas as vezes eu queria ser como ela, ficar sem me envolver, sem me apaixonar, sem ter sentimentos.

Minhas pernas estavam doendo e acho que não foi uma boa escolha ter calçado um salto 15cm para dançar a noite inteira, puxei lele para um canto e ela nem ligou, acho que não estava nem sentindo seu corpo.

- Estou ficando cansada, vamos no banheiro. - falei em seu ouvido e ela nem teve tempo de responder, já estávamos dentro do banheiro.
- Você é fraca demais. - Lele disse rindo ajeitando seu cabelo de frente ao espelho.
- Eu sei. - ri. Retoquei meu batom e aproveitei para fazer xixi, voltei lavei as mãos e Le me esperava mexendo no celular, de repente ela deu uma risada e olhou maliciosa para mim.
- Você não sabe.
- O que e porque essa cara? - enxuguei as mãos e fiquei olhando para ela.
- Parece que Justin está na cidade. - ela tinha um sorrisinho sacana nos lábios
- Ta, edai? Você não quer que eu ligue para ele? - Justin nem devia se lembrar de mim, trocamos sms alguns dias durante a turnê dele mas seu trabalho pesou e ele ficou sem tempo, isso foi a algumas semanas.
- Ele foi visto sozinho, indo para casa... Pattie está em Atlanta. - abri a boca para dizer mas ela nem deu tempo - Você podia chamar ele pra sair.
- Ta doida? - dei risada.
- Não. - ela estava rindo - Estou falando sério.
- Ele nem deve se lembrar de mim Leticia.
- Foda-se cara, manda logo a porra da mensagem.
- Eu não quero. - voltei a me olhar no espelho - Além do mais ele deve estar cansado e dormindo.
- Eu falei que tem que ser hoje porra? Não, chama pra sair qualquer dia, ou vá na casa dele.
- Onde você quer chegar com tudo isso? - me virei para ela com as mãos na cintura.
- Que seria legal Justin pegando minha amiga perfeita.

Ri alto, quando digo alto foi bem alto mesmo.
- Você ta bem chapada amiga. - continuei rindo.
- Não to não, se depender de mim você ainda vão namorar.

Sabe quando você engasga com o vento? Não? Sim? Pois é, estava tossindo sem parar.
- Calma mari. - Le bateu em minhas costas rindo da minha cara.
- Cara, não fala merda - minha voz estava falhada ainda.
- Não to falando merda, to mandando a real.
- Já chega, você já ta bem doida, melhor agente ir pra casa.
- Nós não vamos pra casa. - ela me impediu de sair e pegou meu celular na mini bolsa. Observei.
- O que você está fazendo?
- Aperta pra enviar. - ela botou o celular em minhas mãos.

´´Oi Justin, lembra de mim? Ta afim de sair? - xoxo mari´´
- Eu não vou mandar Leticia.
- Aperta... - ela relou o dedo em ´´send´´ e já era.
- Sua vadia.
- Ops. - ela estava rindo

Alguém tem uma arma pra me emprestar?


Continua?
Desculpem pela demora, eu tive umas 39384734 provas só essa semana, mas ta acabando, amanhã é a ultima.
Tae um cap lixoso, que vergonha vou fazer melhor é que eu tava sem tempo
FÉRIAS CHEGANDO.
MY
FAVORITE
VACATION VEM VINDO POR AI AIA IA AI

22 junho 2013

Two pieces - Capitulo 7

Estava uma tarde tão linda em Los Angeles, mas porque diabos eu não conseguia sorrir? Tantas pessoas nesse mundo com problemas piores e mais sérios do que os meus, pessoas passando fome, doentes e algumas até perdendo suas vidas, tanto caos e eu pensando em como o mundo era cruel por existir o amor, qual é? Era apenas um relacionamento bobo. No qual eu ainda me importo muito, porque afinal tudo é tão recente e eu ainda não botei minha cabeça em ordem. Enquanto saia do meu carro e caminhava até a praia, milhares de coisas se passavam em minha cabeça, sabe quando você simplesmente se dá conta de que não vê sua mãe á mais de cinco anos? Não são dois meses nem um ano, são aproximadamente seis anos sem ver algum membro de sua família. Dai você começa a se recordar de como sua vida ao lado dela era boa, todas as tardes em que eu chegava da escola e ela estava lá sorrindo para me receber, as broncas e sermões, tudo fazia falta naquele instante. Como foi que eu deixei tudo chegar a esse ponto?

O sol estava quase se pondo. Seus raios alaranjados batiam sobre as poucas nuvens no céu, dando um textura de um bela paisagem. As ondas no mar estavam bastante agitadas, muitas vezes bem altas e até mesmo assustadoras, aquilo só denunciava que dias frios estariam próximos. Joguei minha bolsa no chão e me sentei abraçando minhas pernas enquanto o vento forte e gelado batia sobre minha pele quente, causando ali um arrepio que fez meu corpo todo se arrepiar. Meus cabelos voavam rapidamente e batiam sobre meu rosto mas eu não me importava. A praia não estava cheia pelo simples fato do dia estar acabando e ficando frio.

Uma lagrima brotou em meus olhos quando encarei o mar e imaginei como seria bom se eu tivesse minha família ao meu lado, porque é simplesmente horrível você saber que todos aqueles você mais precisa, aqueles que você mais ama talvez possam ter desistido de te encontrar, ou pior, ter esquecido que você ainda existe, pensar que minha mãe tentou inúmeras vezes falar comigo mas não conseguiu assim como eu também fiz. Porra, isso era a pior parte tudo, depois que me mudei para cá a comunicação com ela ficou difícil, aliás era quase impossível falar com ela pelo telefone. Até que um simples dia eu não consegui mais ligar para aquele numero em que ela havia me passado, porra eu entrei em desespero não quis acreditar que perdi meio de contato com minha família. Eu tive que seguir em frente, não podia desistir, apesar de eu ser a pessoa que mais desisti fácil na vida.

E então todos os meus pensamentos foram embora quando senti uma pequena vibração no bolso de trás do short, por um segundo eu juro que por pouco tempo eu criei esperanças no meu coração de que pegaria aquele celular e veria escrito na tela que era um telefonema do Brasil, mas quando peguei o celular as esperanças sumiram.

- Alô?
- Onde você estava? Esqueceu que tem celular? - Nícolas, um velho amigo do intercambio praticamente gritava do outro lado da linha.
- Ei Nick, se acalme. - sorri torto - Me desculpe, eu apenas perdi o meu celular.
- Você e sua cabeça de vento, banana, eu quase morri de preocupação. - ele me fez sorrir irritada, odiava ser chamada de banana. Porque? Bem, não é legal quando seus amigos se reúnem para tirar sarro com seu nome, qual é ´´Mariana cara de banana´´ não é uma música muito legal.
- Banana no teu cu.

Ele gargalhou.

- Que isso mari, desse jeito você ofende a minha masculinidade. - ele ria.
- Ah cala boca seu viadinho. - eu consegui soltar uma risada alta
- Quando eu voltar, vou ter o prazer de te mostrar quem é o viadinho. - sua voz saiu em um tom sério me assustando mas eu me senti mais aliviada quando ele soltou uma risada contagiosa que me fez rir junto.
- Palhaço. - respirei fundo recuperando meu folego - Onde é que você está? Quando volta? Eu estou com saudades porra.
- Calma deusa dos olhos azuis. - ele riu - Estou em Nova Iorque, não devo demorar por aqui. 
- Ótimo porque eu... - meus olhos percorriam a praia mas ele pararam em um ponto especifico, só podia ser brincadeira e isso estava começando a ficar um pouco esquisito - Ta zoando.
- O que? Tá louca banana? 
- Não caralho, Justin Bieber está logo ali. - Nick começou a rir feito uma gazela louca do outro lado.
- Ai mari, você andou fumando algo? Se eu descobrir que anda se drogando eu...
- Ai não fala merda. - revirei os olhos me levantando. - Não estou mentindo, Justin está na mesma praia que eu.

Ele estava rindo, será que é tão difícil de acreditar assim?

- Nick, vou desligar porque vou falar com um astro pop musical.
- Ta bom. - ele não parava de rir - Não esquece de mandar a foto de vocês para mim. 
- Você quem manda e quando chegar aqui por favor apareça lá em casa, beijos.
- Beijos gatinha. - ele desligou e eu estava pensando se ia falar com ele ou não. Uma coragem bateu e eu comecei a caminhar até Justin, ele estava rindo de algo com a mesma mulher da noite passada. Sua mãe e Christian. Ando sabendo muita coisa sobre ele e isso é no minimo esquisito pra mim.

Antes que eu pudesse chegar e simplesmente dar oi, parei antes e lembrei que ele havia pedido que eu olhasse em minha agenda. Tirei o celular novamente do bolso e procurei por algo diferente no meio de vários contatos, até que um me chamou atenção ´´Seu maior sonho´´. Cara, foi tipo impossível não gargalhar daquilo, acho que meu ar acabou de tanto que eu dei risada. Coloquei meu celular para chamada restrita e liguei. Botei meus óculos escuros e de longe observei Justin parar de fazer o que ele estava fazendo e pegar o celular, ele disse algo a Chris e uma careta muito engraçada, se afastou e atendeu.

- Alô? - me controlei para não rir e mudei o máximo que pude minha voz.
- Estou de olho em você. - disse e tapei minha boca. Justin franziu a testa.
- Quem está falando? 
- Que camisa legal, por acaso é da adidas?
- Não, é da... pera. - ele parou de falar notando o que estava acontecendo e começou a olhar em volta desconfiado.
 - Bieber, você tem uma bundinha sexy. - ele estava de costas para mim, aproveitei para me levantar e já estava rindo.
- Quem é você? Olha não tem graça, beleza? - Justin se estressou. - Não sei como conseguiu meu numero e nem quero saber, agora por favor não ligue mais. 
- Mas Justin foi você quem colocou seu numero no meu celular. - estava bem próxima a ele e não conseguia parar de rir. Desliguei o celular assim que ele se virou e rapidamente voltou com aquele mega sorriso em seu rosto e eu tirei o óculos para poder olha-lo.
- Devo chamar isso de coincidência, sorte ou destino? - ele falou rindo.
- E eu diria que você está me seguindo. - nós rimos.
- Você me assustou - ele parecia analisar meu rosto - Está sozinha?
- Sim. - respirei fundo recuperando meu folego.
- Estava chorando? - Justin arqueou uma sobrancelha.
-Ahn, não. - botei os óculos novamente.
- Estava sim, seus olhos estão vermelhos e seu rosto inchado.
- Nossa, ali é o Christian? - ignorei sua pergunta e sai andando até onde Chris estava, sem camisa.

Alguém poderia me ensinar a respirar novamente?  Acho que perdi o ar quando ele se virou para mim e sorriu.

- Você não é a garota de ontem? - ele perguntou.
- Sou eu mesma. - sorri. Christian abaixou os óculos e me olhou de cima á baixo, cara porque ele fez isso? Devo no minimo ter ficado roxa de vergonha mas graças a Deus Justin apareceu do meu lado para me salvar.
- Já que você está aqui, se junte a nós. - Justin ignorou o modo como Chris estava me olhando e sorriu com uma de suas mãos em meu ombro.
- Ah, eu não...
- Que bom que aceitou. - ele saiu me puxando para perto de sua mão e eu quis voar na cara dele com um pontapé.
- Mãe, essa é a...
- Mariana. - ela sorriu e me abraçou e meio assustada com tanta rapidez eu correspondi. - Eu lembro de você, eu que te escolhi na noite passada.
- Foi. - sorri. - Obrigado.
- Magina. - ela era tão gentil e linda. - Justin, seu sem educação busque sorvete para nós.
- Ah mãe - ele resmungou
- Sem reclamar moleque. - eu tive que rir.
- Aff. - ele saiu andando e me deixou sozinha com Pattie, fiquei sem jeito e não sabia muito bem o que fazer
- Senta aqui. - Pattie sugeriu ao se sentar na areia, fiz o mesmo a como estava alguns minutos atrás. - Você mora aqui?
- Sim. - sorri.
- Não parece.
- Porque? - me virei para ela.
- Você não tem cara de ser americana, apesar da maioria ser assim, loira dos olhos claros. - ela sorria.
- Como você sabe?
- Eu viajo muito, reparo nas pessoas.
- Caraca. - dei uma leve risada - Sou brasileira, digo, meu pai é alemão e minha mãe brasileira. - papai meteu, mamãe gemeu e aqui estou eu, pensei em dizer isso mas não falei, apesar segurei minha risada porque no minimo ela me acharia louca.
- Eu sabia. - ela riu leve - Tinha certeza que você não era daqui, tem um belo corpo garota, só podia ser brasileira.
- Obrigado. - sorri com vergonha.
- E você gosta de morar aqui?
- Eu sempre amei Los Angeles. - sorri
- Como não amar né?

Nós rimos.
- Mas sente falta do Brasil?
- Eu sinto. - sorri fraco lembrando-me de alguns minutos atrás o que estava pensando. - Sinto tanta saudades de lá.
- Porque não volta?
- É difícil, eu tenho uma vida aqui, uma bela vida apesar de não ter a minha familia por perto. - sorri sem vida - Perdi o contato com eles.
-Ouch! Sinto muito, deve ser triste. - ela parecia sentir o que eu sentia.
- Um pouco, digo... é.
- Você tem fé? - a olhei
- Sim, esperança e fé eu sempre tenho mas...
- Isso já basta. Se você tiver fé tudo pode, não desista. - eu ri fraco.
- Eu sou do tipo que desiste fácil. - entortei os lábios.
- Mas que isso? Não, você deve sempre acreditar, não importa o tempo que leve você vai encontrar sua família novamente, acredite.

Sorri fraco, bem fraco.
- Você acha?
- Tenho certeza. - ela me abraçou de lado. - E acabou de ganhar uma nova mãe. - ela riu.
- O que? - me afastei
- Sempre que quiser conversar, me ligue. - quando eu vi ela já tinha tirado um pequeno papel de sua bolsa e me dado, lá tinha dois números.
- Isso é sério?
- Sim. - ela sorriu

Eu estava pasma.
- Obrigado. - a abracei - Sério, eu acho que a sorte decidiu me dar oi.
- Porque? - ela riu.
- Primeiro eu conheço seu filho, consigo ingressos de ultima hora para o show dele e ainda consigo ser a ollg sendo que eu não sou fã, e agora isso...
- Você não é fã? - ela arregalou os olhos e quando eu assenti ela riu. - Eu jurava que tu era.
- Eu não sou. - ri - Eu admiro ele muito, mas fã de verdade é a minha amiga.
- Meu Deus. - nós estávamos rindo.
- Do que estão rindo? - Justin chegou com três picolés na mão e sentou-se a nossa frente, seguido de Chris.
- Nada. - falei rindo.
- Sei. - ele entregou um picolé para mãe dele e outro para mim.
- Eu não...
- Pega. - ele riu com minha cara. Peguei o picolé mas estava sem graça de chupar aquilo na frente de dois garotos lindos com hormônios a flor da pele. Tentei ser discreta enquanto conversávamos.


O dia já havia ido embora a um bom tempo. Ainda permanecíamos sentados na beira da praia, até que Leticia me mandou uma sms.
´´Vem pra casa porra´´ minha princesa, sempre fofa.
- Pessoal, eu ficaria aqui o resto da noite...- me levantei passando a mão na roupa para tirar a areia - Mas eu preciso ir pra casa.
- É, nós também vamos. - Pattie se levantou seguido dos meninos.
- Obrigado. - sorri e abracei ela.
- Não se esqueça do que falei.
- Certo. - me afastei sorrindo.
- Até outro dia. - Pattie foi andando na frente e parou em um pequeno bosque para comprar algo.
- Justin Bieber. - me virei para ele. - Vê se não me segue mais, viu?

Ele riu.
- Vou tentar.
- Obrigado. - sorri - Você me fez sorrir hoje.
- Me sinto bem sabendo disso. - ele sorriu - Mas você não me disse porque estava chorando.

Dei risada me afastando.
- Saudades. - sorri - Saudades que machuca, e dói.
- Não vai me dar nem um abraço? - ele abriu os braços perguntando.
- Não. - ri - Algo me diz que ainda vou te ver muito.

Ele sorriu.
- Tchau Chris. - acenei para Chris que estava fuçando algo em seu celular.
- Tchau gatinha. - ele sorriu me mandando um beijo e eu tive que piscar para ele. Justin fez uma cara de bosta e Chris riu, mordeu os lábios e eu tive que rir junto. Me afastando aos poucos acenava para eles feito retardada, até que me virei de vez e corri para meu carro, no minimo Lele me mataria, então melhor eu meter força no volante.


Continua?
PQP VEI KD VCS PORRA

19 junho 2013

Two pieces - Capitulo 6

- Mariana, acorda, você ta atrasada.
- Me deixa dormir. - resmunguei enquanto Letícia me sacudia.
- Não vai trabalhar?
- Não.
- Porque?
- Não estou bem porra, não quero ver a cara do Chris.
- Mas precisa trabalhar.
- Hoje não, avisa a Jessica pra mim, por favor. - me virei fazendo minha melhor cara de coitada e ela não resistiu, aliás ela nunca resistia.
- Você não presta. - ela riu.
- Eu sei, você também não.
- Então dorme. - ela saiu.
- Obrigado. - me virei para o canto novamente e fechei os olhos, foi fácil fácil dormir novamente.

Justin P.O.V

- Justin acorda, não vou pedir de novo.
- Ah, me deixa. - resmunguei. Acredita que dona Pattie estava aqui apenas para me acordar cedo, no unico dia que eu tenho para dormir até tarde.
- Vamos logo Justin, é seu dia de folga vem sair com a sua mãe.
- São oito horas mãe. - tapei a cara com o travesseiro.
- E você trate de levantar logo, quer que eu te tire dae a força? - eu mereço? Não, por favor quero dormir. Ouvi ela sair do quarto, pensei em dormir mas também não iria conseguir. Tirei o travesseiro do rosto e me espreguicei, estiquei meu corpo me levantando em seguida. Caminhei para o banheiro e fiz o que precisava, até tomei um banho demorado pra poder acordar, sai, vesti um moletom, uma regata branca, botei um boné e desci. Pattie estava na cozinha e eu aproveitei para comer algo.
- Bom dia.
- Até que enfim decidiu acordar. - ela riu me entregando panquecas, hm.
- Quando eu poderia estar na minha cama dormindo. - enfiei uma panqueca inteira na boca, estava morrendo de fome.
- É, mas vai sair com sua mãe linda.
- E iludida. - ela fechou a cara e eu tive que rir - Mentira mãe, você é perfeita.
- Obrigado. - ela jogou o cabelo e saiu rebolando, só a minha mãe mesmo.

Dei risada e terminei de comer, acho que comi todas as panquecas que ela tinha feito para mim em menos de dez minutos, tive que tomar uns dois copos de suco pra desentalar e descer aquilo da minha garganta. Guloso? Talvez sim, ou não. Pela primeira vez no dia tirei meu celular do bolso e não havia ligações ou mensagens de alguém, hoje era dia de folga para mim e para todos na equipe. Caminhei para sala e notei que não estávamos tão sozinhos em casa, dei mais alguns para poder ver quem era.

- Chris? - me assustei por ver Christian ali, já fazia algum tempo que não nos viamos e era algo realmente surpreso pra mim.
- Hey dude. - Christian levantou-se do sofá e me deu um breve abraço.
- Eai cara, quando você chegou? - me sentei no sofá e observei minha mãe sair para nos deixar sozinho.
- Agora pouco. - ele riu - Vim passar o fim de semana enquanto você não viaja pelo mundo.
- E onde você vai ficar? - dei risada e ele apontou para uma bolsa jogada no chão da sala logo perto da porta.
- Aqui.
- E eu te chamei? - dei risada novamente.
- Quem disse que você precisa me chamar? - foi a vez dele de rir.
- Ha-ha-ha, mas enfim. - me ajeitei no sofá - Bora sair? A véia quer dar umas volta.
- Eu ouvi isso. - minha mãe chegou me assustando na sala e Chris teve que rir de mim.
- Mamãe. - ri nervoso. - Onde a senhora quer ir?
- Agora sou senhora né? - ela riu - Tava pensando em almoçar fora, depois nós poderíamos dar uma volta na praia.
- Otimo. - me levantei pegando as chaves do carro e indo até a porta. - Vão ficar ai?

Eles se olharam e riram andando até mim. Entrei no meu carro e Chris veio na frente, minha mãe foi atrás e falava com alguém no celular, ainda estava um pouco cedo então passei no Starbrucks, comprei algo para nós comermos enquanto jogávamos conversa fora. Dona Pattie não resistiu aos encantos do centro da cidade e tive que parar, descemos e ela ficou olhando roupa durante um bom tempo, não sou bobo nem nada também fiz o mesmo. Acabou que no final comprei dois bonés, um supra, e algumas roupas de presente. Mãe. Ela comprou quase a loja toda, não que ela seja compulsiva ou algo do tipo mas, tá, ela é meio doida. Alguns paparazzis na rua tinham o prazer de nos deixar incomodados, guardei as sacolas de compras no porta-mala e no relógio já batia quase meio dia, dirigi até o melhor restaurante que tinha mais próximo e parei meu carro.

Assim que entrei no restaurante notei uma movimentação diferente, não entendi muito bem o porque mas ignorei o máximo possível. Sentei-me em uma mesa mais pros fundos para termos privacidade, mamãe quis escolher o que iriamos comer, detalhe não pude opinar em nada.

- Oh mãe deixa eu escolher o que eu quero. - tentei pegar o cardápio mas ela não deixou.
- Não, vocês vão comer o que eu pedir.
- Pô tia. - Chris resmungou rindo da minha cara.
- Pô tia nada mano. - ela zuou e nós ficamos olhando pra ela com a maior cara de interrogação, não fazia seu estilo falar girias. Ela ficou sem graça mas ficou rindo de nossas caras.

Minha mãe terminou de fazer os pedidos e foi impressionante como a comida chegou rapido, ela havia pedido algum tipo de peixe que eu tenho certeza que ela adorava, eu gostava também mas queria estar comendo algum outro tipo de carne, tipo um hambúrguer seria dez vezes melhor.

- Que gata. - Chris apontou para porta do restaurante e eu tive que me virar para ver quem era. Meu queixo caiu. Tem noção de quem estava entrando naquele lugar onde eu estava também? Beyoncé. Caralho. Caralho. Parei de respirar por alguns segundos e acabei me engasgando com a comida, Chris entre risadas teve que bater em minhas costas até que eu pudesse voltar ao normal. Do outro lado do restaurante ela se sentou junto com suponho uma amiga e sua filha no braço, ela passou os olhos pelo restaurante e acenou sorrindo para mim, ela acenou, ela sorriu para mim. E o que eu fiz? Claro que eu acenei de volta né, podia jurar que meu sorriso para ela foi tão grande que poderia explodir o meu rosto.
- Caralho. - murmurei me virando para eles.
- Olha a boca moleque. - minha mãe me repreendeu rindo, abri minha boca para dizer mas ela me interrompeu - Já sabemos que você é apaixonado na Beyoncé, eu sei , você sempre fala.

Nós rimos.

- Não tenho culpa se ela é...
- Linda, perfeita, blá blá. - Chris completou e eu tive que rir mais.

Mari P.O.V

Acordei era quase duas horas da tarde, dei um pulo da cama direto para o banheiro. Tomei um banho e vesti uma roupa confortável, um short curto branco e uma blusa preta, deixei meu cabelo solto e fui comer algo. Bateu uma carência quando fui comer sozinha, Leticia só voltaria a noite e não me recordo de ninguém que pudesse ficar comigo, me fazendo companhia. Costumava passar varias tardes em casa abraçada com Chris, enquanto assistíamos um filme ou ficávamos conversando sobre o nosso dia, sobre a vida e até mesmo planejando nosso futuro juntos. Quando dei por mim estava ali de novo com lagrimas nos olhos recordando os melhores momentos que passamos juntos.

Flashback on. 

- Sai Chris. - cruzei os braços emburrada. 
- Porque mari? Vem cá, vem. - Chris tentou me puxar para seu colo mas eu estava brava por ele ter esquecido meu sorvete dentro do carro, e ele acabou derretendo. 
- Não. - fiz bico. 

Ele riu.
- Você existe mesmo? 
- Não não idiota, sou apenas uma miragem. - ele riu 
- Sabia. Era perfeita demais para ser verdade. - meu coração mole não aguentou mas eu precisava do meu sorvete, segurei meu sorriso nos lábios e voltei a fingir que assistia televisão.

Silêncio. Chris se levantou mas eu não entendi o porque.
- Onde você vai? 
- Você quer ficar sozinha não quer? Então, estou indo embora. 
- O que? Não... eu ... - ele abriu a porta e saiu, não me contive e tive que sair atrás dele. 
- Você é bipolar ou o que? Onde vai? Volta aqui. - estava apenas de pijama no corredor. 

Ele não virou. 
- Chris, para, eu tava brincando vem aqui, eu quero ficar com você, Chris. - segurei seu braço o virando para mim.

Então ele começou a rir e me abraçou. 
- Como você é boba, eu só estou brincando. 
- Onde você ia? - perguntei fazendo bico.
- Comprar seu sorvete gordinha. 
- Eu não sou gorda, para. - dei um tapa nele. 
- É sim, olha quanta gordura. - Chris apertou minha barriga fazendo um pouco de pele se destacar. 
- Ai idiota, isso é excesso de gostosura. 

Nós rimos.
- Verdade. - sua mão estava a centímetros de minha bunda o que me fez rir. 
- Vai lá taradão, quero meu sorvete. 
- Tudo bem, quando eu voltar quero ser recompensado. - ele piscou para mim e me roubou um selinho. 
- Pode deixar. - dei risada. Ele me beijou e se afastou, chamou o elevador e antes de entrar olhou pra mim. - Que foi? Vai logo.
- Eu amo você. 

Sabe quando parece que seu sorriso vai explodir seu rosto? Eu estava daquele jeito.
- Eu amo mais. 

Flashback off. 

Era assim todas as tardes, todos os dias ou pelo menos a maioria deles. Com isso você se pergunta, porque comigo? Porque não com outra pessoa? Eu era tão feliz, eu fui feliz naqueles dias, e agora? O que restou? Foram lembranças. Parece que foi ontem que ele me pediu em namoro.

Flashback on. 

- Isso aqui tá um tédio. - resmunguei para Leticia, estávamos nós lá em uma festa de criança, vê se eu mereço? Era quase meia noite e ainda havia milhares de crianças correndo para lá e para cá, mas fazer o que se era parentes da Leti. 
- Verdade, bora animar?
- Como? - olhei para ela.
- Sei lá, nós podemos pedir pro dj tirar essas músicas de dormir e botar pra ferver.
- E só nós duas vamos dançar? - ela parou um pouco olhando para porta.
- Acho que não. - então ela sorriu ao ver que os amigos de seu primo haviam chegado, sim, eles eram lindos e um deles não era desconhecido para mim.
- Oh God, ali é o Chris? - perguntei vendo ele caminhar para dentro de um jeito descolado, então ele ajeitou o boné para trás e sorriu para mim.
- Sim. 
- Ele não me disse que vinha. 

Então ela riu.
- Foi você? - perguntei pasma.
- Não, mas eu sabia e também sei que vocês estão ficando. 
- Que.. eu? Ahn? - não era mentira mas se eu contasse para ela, não acabaria bem.
- O que Mari? Tem medo de me contar porque tem mais medo ainda de eu ficar te atormentando e você se apaixonar? Relaxa gata porque você fez isso sozinha.
- O que? - encarava ela pasma.
- Você já ta caidinha por ele, tipo apaixonada mesmo. 
- Você é... - fui interrompida. 
- Mari. - a voz dele fez meu coração bater mais forte, só dai notei que haviam trocado a música e estava tocando algo novo da Rihanna, as crianças agora eram a minoria e eu queria descobrir de onde surgiu tantos adolescentes. 
- Oi. - sorri encantada com aqueles olhos.
- Quer dançar? - ele sorria.
- Claro. - olhei para Leti e ela estava rindo, eu só não dava na cara dela porque estava ocupada demais para isso. Então Chris segurou minha mão e me guiou até a pequena pista de dança. Sempre gostei de dançar e nunca fui tão timida, belo par. Chris segurava minha cintura enquanto mexíamos no ritmo da música. 
- Tentei te ligar mais cedo. - ele murmurou em meu ouvido.
- Tava meio ocupada me arrumando. - olhei em seus olhos. 
- Pra uma festinha de criança? - ele riu
- Que foi? Gosto de sair bem arrumada. - nós rimos. 
- Está linda. - eu tive que sorrir, aliás eu não parava de sorrir. Chris se aproximou e me beijou, claro que eu correspondi não conseguia negar o fato que estava muito afim dele, ficamos algumas vezes e conversamos outras. Ele tinha sua mão sobre minha cintura, me levando para mais perto de si. Seus lábios eram macios, convidativos para me manter grudados a ele. 
- Sabe... - ele se afastou - Confesso que só estou aqui porque me disseram que estaria.
- Sério?
- Sim, eu precisava de um jeito pra falar com você. - olhei rapidamente a nossa volta e eles trocaram a música, agora ao som de uma música mais lenta ele olhava em meus olhos. 
- É? Porque? 
- Fiquei pensando um bom tempo. - ele sorriu - E ainda penso, não paro de pensar que deveriamos levar o que temos mais a sério...

Eu ouvi aquilo mesmo?
- A sério como? - me fiz de desentedia.
- Tipo, você... quer ser minha namorada? 

Me afastei processando aquela ideia, com a mão na boca surpresa sem saber o que fazer, meu coração batia tão rápido que eu imaginei ele saindo para fora de meu corpo.
- Ta zoando? - quase gritei.
- Nem um pouco. - ele riu.
- É claro que eu quero. - pulei em seu pescoço. 
- Tá zoando né? - foi a vez dele.
- Não. 
- Car... - ele arregalou os olhos - Eu jurava que você não ia aceitar. 
- E porque não? Eu gosto muito de você.
- Oh god. - ele riu e me beijou, me rodou e eu tive a impressão que todos ali nós olhavam.

Flashback off.

Eu não deveria me lembrar, não deveria estar chorando e muito menos ter ficado sozinha em casa. Me levantei enxugando o rosto, peguei a chave do carro, botei um óculos e sai de casa. Peguei o elevador e logo estava passando pela portaria e indo até meu carro que sempre ficava do lado de fora, dei partida e segui para praia, precisava ficar sozinha, precisava pensar e tirar aquela sensação ruim de mim, de alguma forma a ferida ainda vai sarar, com o tempo ela vai.


Continua?
ui ui
5 comentarios? Sério?
80 vizualizações no ultimo capitulo?
sério? ):
tenho prova o resto da semana e semana q vem tbm, tento postar no sabado, COMENTEM POR FAVOR, quero saber o que estão achando poow

17 junho 2013

Sinopse Freedom

De Nove York, ela é uma garota livre, aprendeu a se virar, não é qualquer coisa que á abala, sabe quem é, com os jeitos mais duros possíveis, cresceu. Não volta muito ao passado por arrependimento, nega suas raízes, marcada por tatuagens pequenas, porém significativas sua personalidade forte a define, o maior sonho é viajar pelo mundo inteiro, mas quando se tem 18 anos e está em Los Angeles aproveitando ao máximo a vida... "who cares?. Essa é a história de Camille Danforth.


Natural de Los Angeles ele sempre foi carismático, atencioso e brincalhão, ele é um garoto rico, filho do dono de um dos impérios de hotéis distribuídos por todo o mundo, sempre está nas festas, tem 19 anos, está sempre viajando mundo á fora, não se envolve facilmente com alguém faz um tempo, pelas más lembranças do que é amor, tem uma personalidade engraçada e ás vezes arrogante e durão até demais, por ser tão rico, as vezes se vê mimado demais, mas reconhece seus erros, sabe muito bem quem é e este é, Justin Drew Bieber.


Esta fic tem muitos outros personagens, porém eu vou postar as suas fotos durante a história, eu espero que vocês gostem, hahahahahah beijinhos e comentem!!!!!!!! qualquer coisa, @freakingdrew //camile













16 junho 2013

Two pieces - Capitulo 5

Em minha vida toda nunca vi algo parecido com aquele show, nada, nada mesmo e digo isso com sinceridade, era algo surreal. Ele cantava a terceira música na qual eu me sentia um peixinho fora d'água por não conhecer a maioria delas. Leticia me puxava para todo lugar porque decidiu desobedecer as regras, nossos acentos eram um pouco longe do palco e ela não estava tão satisfeita com aquilo, segurou meu braço e foi cortando caminho até pararmos na primeira fila bem de frente ao palco. Pense em uma pessoa feliz, eu estava me sentindo tão bem por realizar o sonho de uma amiga, sério ela não parava de gritar, de cantar, sorrir e isso estava valendo tão a pena pra mim.

- Ele é tão lindo. - Le falou em meu ouvido.
- É. - concordei sorrindo.
- Mas ficaria mais lindo ainda se ele me visse. - ela riu após me olhar - Quando ele vir pra esse lado você se abaixa porque eu não quero a atenção dele em você.
- Ta, mas...
- To brincando. - nós rimos. Mesmo que aquilo seja na brincadeira, quando Justin veio para o lado em que nós estávamos eu me virei mexendo no celular e pude ouvir o grito que Leti deu, não queria que ele me visse e seilá, não saberia o que fazer mas talvez ele nem lembre de mim.

Após um tempo de show, Justin começou a cantar uma das músicas que eu gosto por causa da Le que não para de escuta-la.

- Le, eu vou no banheiro. - murmurei em seu ouvido e me virei tentando sair daquela multidão de piradas. Quando consegui sair posso jurar que foi até melhor para respirar, os gritos faziam meu ouvido doer acho que se alguém me visse daquela maneira, seria tirada dali a pedrada. Ajeitei minha roupa e olhei para todos os lados, legal para que lado eu vou? porque para qualquer lado que eu olhava havia garotas e mais garotos, um garoto no meio de todo mundo mas isso não conta. Fui andar para qualquer lado mas me impediram.
- Oi, espere... - ela segurou meu braço.
- Oi? - tentei enxergar uma mulher de cabelos lisos, olhos claros e mais baixa que eu, ela era bonita.
- Você quer ser a One less lonely girl? - aquela mulher só podia estar de brincadeira com a minha cara, eu sei o que é essa parada de one less lonely girl, meu Deus, só pode estar brincando, toda garota daria a vida para estar no meu lugar e ... estou sem saber o que fazer, cadê a Leticia eu poderia dar meu lugar a ela.
- Sim...quer dizer, pera, Leticia? Meu Deus, não. - ela saiu me puxando para algum canto e eu me desesperei. Socorro uma fã de verdade deveria estar no meu lugar e eu estou aqui tomando o lugar de alguem que merecia, tomara que Justin não lembre-se de mim ou, qual é to desesperada. Passei pelo backstage sem saber o que fazer, estava cada vez mais perto do palco, conseguia ouvir as pessoas cantando e gritando.
- Como é seu nome? - a mulher continuou segurando minha mão enquanto eu devia estar palida.
- Ma... mariana. - gaguejei.
- Está nervosa mari? Sou Pattie. - esse nome não é estranho e sim estou nervosa me sentindo culpada por roubar o lugar de uma fã.
- Sim. - menti soltando uma risada baixa e nervosa.
- Não fique, vai dar tudo certo. - ela me abraçou, sabe aquele abraço de mãe? Pois é, me senti tão segura que eu não queria soltar dela, bateu uma saudade da minha mãe mas não deu tempo nem de querer chorar. - Siga por ali. - ela apontou para um pequeno corredor e algumas pessoas me olhavam.

Ajeitei minha roupa, joguei meu cabelo para o lado e respirei fundo deixando o frio na barriga ir embora, alguns dos dançarinos abriram um tipo de cortina para que eu pudesse passar. Meu estomago embrulhou assim que eu olhei aquele mar de pessoas olhando para mim, me odiando, como se elas conseguissem ver que eu não era nenhum pouco fã de Justin. Outra mulher segurou minha mão me guiando até uma cadeira enorme, Justin virou-se encontrando meu olhar e eu juro que eu quis sair correndo. Ele arqueou a sobrancelha me deixando mais tensa ainda, e simplesmente começou a rir, sim, ele estava rindo e cantando ao mesmo tempo. Ninguém estava entendendo nada além de nós dois, ele estar rindo me deu um certo alivio que até consegui rir também, podia sentir o olhar fulminante de Letícia sobre mim em algum lugar.

Justin se aproximou, ele ainda ria, o que era engraçado porque ele não conseguia cantar direito a música e todos queriam entender o porque daquilo. Ele segurou minha mão, sentou do meu lado e me abraçou de lado. Continuou sorrindo e eu estava mais relaxada. Ele cantou olhando em meus olhos.

Acho que me apaixonei.

Brincadeira, mas cara que perfeito. Assim que a música acabou Justin ainda estava sentado do meu lado, ele relaxou seu braço em meu ombro e riu pelo nariz.
- Qual seu nome? - ele riu, o que me fez rir junto.
- Mariana, mas me chame de mari. - dei uma piscadinha básica pra ele mas me envergonhei no momento em que todas as garotas gritavam. Justin riu, nós rimos, ele segurou minha mão e me levou para fora do palco. Já no backstage ele se virou para mim e sorriu.
- Você quer um autografo? Uma foto? - ele estava zoando com a minha cara.
- Idiota. - ri achando graça demais daquela situação.
- Eu preciso me trocar, vem comigo.
- Ahn, não... eu - tarde demais, ele me puxou para algum lugar sem que eu pudesse retrucar, pelo visto as pessoas estão amando fazer isso está noite.
- Eu disse que você ia acabar virando minha fã.- ele se gabou
- Eu não sou sua fã e estou me sentindo culpada por ter sido a ollg
- Porque? Não gostou? - Justin tirou a camisa, ok, respira, é só o ídolo gostosão da sua amiga que nunca te mostra fotos dele sem camisa, misericórdia to com calor.
- Não é isso. - dei risada desviando o olhar - É que uma fã de verdade merecia estar no meu lugar.

Ele me olhou e nós começamos a rir, eramos retardados porque não sabia do que riamos.
- E eu achando que nunca mais fosse te ver. - pisquei e ele tinha trocado de roupa.
- É, eu também e você está me devendo uma foto. - ele me olhou sorrindo - E com a minha amiga também, quero que você seja um amor com ela.
- Ta certo. - ele riu me puxando e do nada parou, pegou um crachá e colocou no meu pescoço - Venha com isso depois do show com sua amiga, ficarei feliz em conhece-la.
- É o sonho dela. - peguei o crachá sorrindo.
- Otimo. - ele beijou minha bochecha e voltou para o palco. Fui guiada para a arena por outra mulher, agradeci e me deparei com Lele me olhando com os olhos estreitos, mãos na cintura e rosto molhado pelas lagrimas que ela teria derramado.
- Em minha defesa, eu não tive tempo nem de pensar.
- Sua vadia. - ela correu até mim e me abraçou - Era o meu sonho.
- Desculpa, eu falei que sim mas eu queria ter tempo de ter falado que sim para uma amiga mas ela me puxou...
- Quem? - ela se afastou.
- Uma tal de Pattie.
- Caralho você esteve com a mãe do Justin. - ela gritou.
- Sério? Minha sogrinha? - brinquei fazendo ela me dar um tapa estalado no braço. - Ai porra.
- Sua sogra o caralho.
- Ta, ta... ai - passei a mão onde estava ardendo.
- Cara, não to acreditando, isso é carma, só porque desejei que ele não te visse.
- E ele me abraçou, me deu um beijo na bochecha, cantou olhando em... - ela levantou as mãos para me dar um surra e eu me afastei - Ta bom, ta bom parei.

Gargalhei.
- Mas eu tenho uma coisinha que ele me deu.
- O que? - ela já estava ao normal, gritando e o caralho a4.
- Isso. - levantei o crachá vip na altura de seu rosto. Le arregalou os olhos e puxou aquilo para ver se era de verdade.
- Como você conseguiu? - ela estava pasma.
- Justin que me deu, eu falei de você e ele me deu isso.
- Puta merda. - ela me abraçou, me rodou, ela estava louca. De repente ela parou, piscou algumas vezes olhando atrás de mim e arregalou os olhos, tive que me virar para trás para ver quem era, se eu não me engano eram aqueles três amigos lindos do Justin que Le é apaixonada. Christian Beadles, Chaz Somers e Ryan Butler, caralho devo ter morrido e estou no paraíso. Um deles olhou para nós, apontou e eles todos olharam.

Cadê a vergonha na cara?
- Se você chegar em um daqueles garotos eu te dou um beijo. - Leti riu.
- Beleza. - me virei em direção aqueles três deus gregos com meu melhor sorriso. Eles não tiraram os olhos de mim, um deles, Chaz se eu não me engano era muito fofo, socorro. - Oi meninos.
- Oi. - eles falaram em coro.
- Então, meu nome é mariana e minha amiga logo atrás ali de mim me disse que se eu viesse falar com vocês aqui ela me daria um beijo, não que eu seja lésbica mas eu só quero ver a cara dela depois que eu voltar.

Eles riram.
- Não pode ser um beijo em mim? - Chris se eu não me engano falou e deu uma piscadinha. Tá, eu sou cara de pau mas nem tanto, corei violentamente. Eles riram.
- Que isso Chris, Justin te mata. - Chaz falou.
- Porque? - Ryan perguntou pela primeira falando ali.
- Porque se vocês não notaram essa garota foi a ollg e Justin tem ciúmes das fãs dele.
- Vish, foda-se aquele viado. - eles riram e eu tive que rir também.
- Chama sua amiga e fala que quer o beijo. - Ryan sugeriu ainda rindo. Me virei e fiz sinal para que Let viesse, ela sem jeito se aproximou e acenou para os meninos.
- Pronto, quero meu beijo. - fui ousada.
- Que? Eu tava brincando. - ela corou e eu tive que rir.
- Não não, você disse e eu quero meu beijo.
- Mariana, tá pirada? - ela murmurou e eu tive que rir.
- Relaxa, não quero mais.
- Poxa, queria ver beijo. - Chris se pronunciou.
- Me beija então. - falei por impulso, ele deu um passo a frente com uma cara de safado - Não não não não, tava brincando.

Todos riram.
- Que pena. - ele me mediu.
- Essa é minha amiga, Leticia. - apresentei Le para eles abafando aquilo
- Olá. - Le falou meio tímida.
- Eai. - Chris disse.
- Oi gata. - Chaz segurou a mão dela e deu um beijo.
- Que saúde. - Ryan me fez rir.
- Acabou o show? - perguntei vendo que não tinha mais música tocando.
- Acho que sim, vocês vão entrar?- Chaz perguntou ao ver meu crachá.
- Sim. - respondi.
- Então vem com agente.
- Beleza. - falei empolgada segurando no braço de Leticia.

Entramos para o backstage sem nenhum problema por estar com aqueles garotos. Andava meio sem jeito por ter algumas pessoas nos olhando, Chris, Chaz e Ryan eram uma piada e não paravam de fazer graça ali, aqui. Uma piscada, um grito, um começo de choro. Tudo aquilo quando Justin apareceu, Leticia literalmente estava tendo um mini ataque. Justin se aproximou sorrindo e abraçou ela, cara me senti aliviada por ter parcela em ter realizado aquilo, podia respirar melhor. Ele era tão fofo, tão paciente com ela que estava tão nervosa.
- Meu Deus você vai morrer. - falei zoando com a cara dela e me aproximando.
- Calaboca. - ela riu chorando ao mesmo tempo, tipo? - Mentira, obrigado por isso.

Ela se virou e me abraçou, na verdade me esmagou.
- De nada. - Justin sorriu quando olhei para ele. Leti me soltou e limpou suas lagrimas.
- Espero que esteja chorando de felicidade. - Justin falou rindo.
- O que? Felicidade não descreve o que eu to sentindo. - nós rimos
- E também espero que aqueles três idiotas não deram em cima de vocês.
- Vish. - comecei a rir me lembrando.
- Isso foi um sim? - ele perguntou.
- Isso foi um com certeza. - Leti respondeu por mim.
- Bando de viado. - nós rimos novamente.
- Você disse a ele que não é belieber? - Leticia vagabunda se pronunciou.
- Eu sei. - Justin respondeu por mim, carai não consigo falar.
- That should be me sendo a ollg. - ela limpou as lagrimas me fazendo rir

Rimos
- Mariana, você ficou com a minha toca. - o bocó do Justin cortou minha risada.
- É, pois é, agora ele é meu
- Pera, que toca? - Leti se entrometeu.
- Ahn, é, então...

Comecei a rir sem saber o que fazer assim como Justin estava rindo também.
- O que eu perdi?
- Bem lele, eu conheci Justin na noite passada, esqueci de te contar.
- Vadia, sua filha da mãe. - ela ia me bater e eu desviei. - Não acredito!
- Ela estava péssima, tava chorando que nem um bebê e parecendo um panda. - Justin dizia para Le.
- Você... - parei, não queria entrega-lo.
- Verdade, ela chegou em casa e tava horrivel.
Justin riu.
- Garotas, foi bom conversar mas agora eu preciso ir. - Justin tirou um celular de seu bolso e me entregou. - Você esqueceu no meu carro.
- Ahn? Mas eu achava que tinha esquecido lá na montanha.
- É, mas tava no meu carro, não me pergunte como.
- To de vela. - nós olhamos para Leticia com o maior cara de interrogação.
- Obrigado, meu bebê. - abracei meu celular me sentindo aliviada.
- Obrigado digo eu. - ele piscou, deu um longo abraço na Le e ela disse algo a ele, eles sorriram, riram e ele veio até mim. - Depois olha sua agenda. - murmurou em meu ouvido enquanto me abraçava e saiu.

Acho que tive um orgasmo, que voz era aquela?
- Meu Deus estou sonhando, só pode.
- Não, você tá acordada e acabou de ver seu ídolo. - falei rindo da cara dela.
- Caralho. - ela estava com olhos arregalados.
Que sensação boa, que loucura, meu Deus estou até ficando com medo com tamanha sorte das ultimas horas. Sério, que tipo de pessoa conhece Justin Bieber, vai em um show dele e ainda praticamente tem ele flertando com você? Tem que ter muita sorte ou muita sorte.

- Mari. - Leticia tirou-me de meus pensamentos.
- Oi? - sorri enquanto caminhavamos para fora da arena.
- Eu te amo pra caralho. - ela riu - Obrigado.
Ela me abraçou de lado e eu me senti a melhor pessoa do mundo naquele momento.
- Eu também te amo princesa.


continua?
gente
gente
gente
comentem
essa semana tenho prova todos os dias, então por favor, eu volto na sexta feira, tenho os capitulos prontos mas nem em computador eu vou tocar, é dificil
olha, se vocês comentarem bem bonitinho, quem sabe na sexta eu consiga responder vocês como eu fazia antes? eim? eim?
beijão, tenham uma otima semana

Voltei.

Então, eu sei que eu andei sumida por um tempo mas eu não estava mais conseguindo postar todos os dis e tudo mais, tive muitas coisas para fazer nesse tempo que eu fiquei fora, e eu enjoei da "The History Of Us", não tava mais saindo do jeito que eu queria, não tava me agradando e eu não tinha mais vontade de escrever , não vou mais escrever thou, mas eu vou começar uma nova que eu ja tenho em mente!! Então se preparem, porque agora eu voltei, e voltei COM TUDO!!!! hahahahahha mil beijos, não me matem, e eu vou postar ainda hoje, prometo!! E COMENTEM, se tiver 10 comentários eu posto hoje!!! qualquer coisa, https://twitter.com/freakingdrew /mile

13 junho 2013

Two pieces - Capitulo 4

A cada passo que eu dava em direção a minha mesa um olhar de pena era direcionado até mim. Elas sabiam, de alguma maneira todos naquele lugar sabiam do ocorrida da noite passada, é sempre assim as noticias aqui chegam na boca de um e se espalha em menos de duas horas. E lá estava eu sendo o centro das atenções no meu próprio emprego. Trabalho em uma agência de modelos e não eu não sou uma modelo, na verdade eu sou apenas a secretaria de umas das empresarias dali, pra ser mais exata, Jessica Benson. Uma jovem de 22 anos, alta, magra, loira, olhos claros e um sorriso cativante, ex-modelo de uma das melhores marcas de lingerie - Victoria Secrets - Muitas pessoas falam que eu sou a copia de Jessie, uma copia mais baixa e bem mais nova. Talvez, mas é verdade que nós somos meio parecidas. Tenho sorte em tê-la como minha chefe, já que ela não é tão severa e as vezes serve como uma ótima amiga.

Joguei minha bolsa debaixo da mesa e me sentei na cadeira, suspirei por estar me sentindo incomodada com toda aquela situação. E para ficar pior assim que levantei meu olhar quando me ajeitei na cadeira, meus olhos bateram na mesa em que Chris trabalhava, ele estava concentrado em algo na tela do computador o que fez meu coração disparar com medo de que ele olhasse para mim naquele instante. Desviei meu olhar, respirei fundo e me levantei para ir a sala de Jessie ver se ela estava precisando de algo.

- Bom dia. - abri a porta depois de bater fraco, tentando sorrir.
- Bom dia mari. - Jessie virou-se para mim com seu melhor sorriso nos lábios, deu dois passos para frente com os braços abertos e me abraçou, ok ela também sabia. - Eu soube de tudo.
- Acho que todos aqui sabem. - ri fraco pelo nariz e me afastei.
- Como se sente?
- Péssima mas eu sou forte. - menti.
- Se não estiver se sentindo muito bem, me fale, eu libero você.
- Tudo bem, obrigado mas eu prefiro ficar aqui e me distrair com o trabalho.
- Mas ele está ai.
- Eu sei, mas aqui é tudo profissional.

Jessie sorriu.

- Se precisar sabe que estou a sua disposição.
- Obrigado. - sorri - Vai precisar de algo agora?
- Só preciso da lista das candidatas para o teste de semana que vem.
- Ok, trago ela pra você já já. - Jessie sentou-se em sua cadeira enquanto eu voltei para meu lugar, procurar pela lista em que eu não me recordava onde deixei. Procurei em pastas, planilhas e o caralho a quatro mas não achei. Até que eu relaxei meu corpo sobre a cadeira e avistei a lista quase entrando na minha cara de tão perto que ela estava, em cima da mesa perto do mause do computador, quis me matar mas apenas peguei a danadinha e levei para Jessie. Voltei e tomei um café quente na cozinha, comi alguma coisa e fiquei atendendo alguns telefonemas, ajeitando algumas coisas.

Quase meio dia e eu estava morrendo de sono. Consegui alguns minutos de pausa para respirar e relaxei meu corpo na cadeira, olhei para os lados para ver se ninguém estava me olhando, debrucei-me sobre a mesa encostando a cabeça em meus braços e fechei os olhos.

- Jessie mandou lhe entregar isso. - aquela voz fez meu coração quase pular para fora do meu corpo. Espremi os olhos e levantei a cabeça olhando para aqueles olhos azuis. - Ela pediu desculpa por algo que você provavelmente saberia e pediu para você organizar os horários da agenda dela. - Jessie se sentindo mal por ter mandado Chris me entregar algo.
- Onde ela esta? - perguntei desviando meu olhar sobre os olhos de Chris.
- Saiu para resolver algumas coisas.
- Tudo bem, obrigado. - peguei a folha que ele segurava e parei de olha-lo. Chris não saiu dali, sentou-se na cadeira a minha frente e ficou me olhando. Olhei para o lado e quase todos curiosos nos olhavam.
- Posso falar com você? - ele perguntou quase num murmuro. A primeira coisa que fiz foi guardar aquele papel em minha bolsa e me levantar dali.
- Pode, mas em outro lugar, não quero plateia. - Chris levantou-se olhando ao seu redor e pela sua cara ele não gostou nada daquilo de ter gente cuidando de sua vida, afinal nem eu estava muito bem com isso. Eu não queria falar com ele, não queria nem ter que olha-lo novamente, mas agi por impulso aquela hora com tantas pessoas me olhando, estavamos em silêncio no elevador. Assim que ele se abriu caminhei para a lanchonete no andar de baixo, me sentei em uma mesa e ele logo sentou-se também. Pedi uma aguá para garçonete e Chris prefiriu tomar sua vitamina.
- Deveria comer, sabia?- ele quebrou o silêncio.
- Estou sem fome. - rodei a tampa na garrafa e coloquei sobre a mesa, cruzei os braços e fiquei encarando o nada.
- Parece cansada.
- É, eu to.

Não estava pra papo.

- Mari... me desculpa?! - criei coragem para olha-lo sem expressão alguma, quis chorar, gritar e bater nele, tive vontade também de agarra-lo, de pega-lo de volta para mim, mas o que eu apenas fiz foi dizer:
- Está desculpado. - idiota, imbecil, é isso que quer dizer? Vai lá Mariana, descarregue tudo sobre ele, diga tudo o que sente o que está preso dentro de ti. Vi Chris sorrir mas não quis dar falsas esperanças para ele - Mas apenas isso, perdoar faz bem e não vai passar disso. Não quero que me dê explicações, nem nada, só me dê um tempo Chris, um tempo para mim mesma, ok? Não me procure, quando eu me recuperar eu vou atrás de você mas porque você é um ótimo amigo, tudo bem assim?

Chris olhou em meus olhos, abaixou o olhar e depois ergueu o rosto.
- Se você quer assim, tudo bem. - ele suspirou, me conhecia muito bem para querer discordar de mim.
- Obrigado por entender. - ele sorriu fraco e botou os óculos escuros - Sabe se Jessie volta por hoje?
- Talvez mais tarde.
- Diga a ela que não estou me sentindo bem, precisei ir para casa.
- Você está bem?
- Não, acabei de dizer mas eu vou ficar. - assim que falei me levantei correndo mas Chris segurou meu braço.
- Eu te amo. - tá, ele conseguiu me deixar pior. Não consegui dizer nada, soltei meu braço e andei em direção ao meu carro, meu estomago revirava, minhas mãos tremiam e eu só queria estar em casa logo. Sai dali e botei meus oculos escuros, não encostrava meu carro por nada já que hoje havia decidido deixa-lo na rua, decidi me distrair e fazer algumas compras. Passei no mercado e comprei algumas porcarias pra comer, depois passei em uma loja de roupas, comprei um vestido novo e um casaco de frio. Aproveitei pra me atualizar e comprei algumas revistas. Quando estava voltando algo me chamou atenção.

´´Justin Bieber tonight´´

Seria muita sorte conseguir um ingresso para aquele show? Caminhei até a bilheteria e eu não estava acreditando que faria isso quando podia estar comprado um meet&great da Selena.
- Olá. - uma mulher do outro lado do vidro sorriu para mim.
- Oi, é...
- Justin Bieber? - ela brincou.
- Isso, ainda tem ingressos?
- É seu dia de sorte, foi liberado mais um lote de 100 ingressos.
- Vou querer dois. - ela digitou algo no computador, imprimiu e me entregou dois ingressos para Believe tour, eu só queria ver alguém feliz e Leticia iria surtar com aquilo.
- Tenha um otimo show.
- Obrigado. - guardei-os na bolsa e sai dali. Demorei cinco minutos para encontrar o meu carro, entrei, dei partida e segui para casa. Ainda estava muito cedo então provavelmente passaria o dia sozinha em casa.

Justin P.O.V

Fui acordado as sete horas da manhã porque teria muitas coisas para fazer. Na noite passada havia me esquecido completamente que faria um show essa noite e agora? Estou aqui caindo de sono por ter dormido  tão pouco, mais burro? Só eu mesmo. Desci do carro e botei meus óculos escuros, haviam já algumas fãs do lado de fora da arena e eu apenas acenei de longe para elas que no mesmo instante começaram a gritar, eu gosto daquilo, sempre gostei apenar do meu mau humor matinal, elas sempre me fazem sorrir. Dei duas entrevistas, ensaiei mais de três vezes. Scooter deu sua bela bronca e seus argumentos para cima de mim, Alfredo não quis dizer nada porque deve ter ficado com pena de tanto que eu já tinha ouvido, minha mãe não quis dizer mas nada aliás ela não falou nada desde ontem a noite e pra finalizar tive que suportar os paparazzis me fazendo perguntas sobre a Selena, eu não aguento.

- A arena já está ficando lotada. - Alfredo entrou falando em meu camarim, ele parecia empolgado.
- Minhas beliebers. - sorri terminando de vestir minha roupa.
- Você não me parece tão bem.
- Mas vou ficar, eu preciso de contato com meus fãs, eles irão me deixar melhor.
- Se você diz. - Fredo mexia em algo na sua câmera nova. - Cara, essa câmera é muito boa.
- É a nova?
- Sim.
- Posso ver? - me virei para ele.
- Não, tenho ciúmes. - dei risada o vendo esconder a câmera atrás de si.
- Você acha que eu vou quebrar? Só vou pegar ela.
- Pois eu acho, você quebrou a outra.
- Foi um descuido.
- Não. - ele riu - É porque você é desastrado mesmo.
- Talvez. - dei de ombros rindo. - Quando você estiver distraído, eu vou pega-la, tu vai ver...
- Não vai mesmo, não desgrudo dela.
- Uma hora você tem que dormir.
- Eu durmo com ela. - ele disse e riu.
- Eu ein. Estranho. - nós rimos. Me virei para o espelho e terminei de arrumar meu cabelo.
- Está pronto?
- Sim.

Um frio na barriga fez-me arrepiar, estranho nunca tive frio na barriga antes. Dei de ombros e segui Alfredo pelos corredores daquele lugar, ainda faltava longos minutos para começar o show mas eu precisava me aquecer.
- Justin. - me virei para trás encontrando Carly.
- Ei Carly. - dei um longe abraço nela.
- Eai, como você está?
- Vivendo e você? - ela riu.
- Estou bem, vou entrar agora, só passei pra te dar oi e um boa sorte.
- Obrigado, arrasa lá no palco.
- Pode deixar. - ela riu e saiu andando até a entrada do palco, alguns segundos depois já escutava sua voz e os gritos ecoando. Me encontrei com Mama para aquecer a voz e depois ficamos jogando conversa fora para distrair enquanto tinha Cody no palco.

Mari P.O.V

Tapei meus ouvidos enquanto Leticia tinha um pequeno ataque cardíaco quando entreguei o ingresso em sua mão. Caralho, fiquei surda, sinto isso. Ao mesmo tempo estava morrendo de rir da cena que ela estava aprontando.
- Porra mari. - ela se jogou no sofá - Cara, ainda não acredito.
- Pois é melhor você acreditar porque o show começa em duas horas.

Ela deu um pulo do sofá.
- Meu Deus. - saiu correndo para o banheiro o que me fez rir.
- Louca. - me levantei até a cozinha, fiz algo para comer e esperei que ela saísse do banho. Foi a minha vez mas diferente de lele, tomei um banho basico e sai, vesti uma roupa ( a primeira foto) e já estava pronta. Guardei o que precisaria em minha bolsa junto com as entradas.
- Estou pronta. - gritei indo para sala.
- Já vou. - Lele gritou vindo do quarto. - Vamos logo, vamos, não quero ficar para trás.
- Ok, vamos.- dei risada me levantando.
- Você tá muito linda, espero que Justin não olhe pra você.

Foi impossível não rir, se ela soubesse que ele já tinha me visto antes.

- Tudo bem, ele nem vai me ver.
- Nunca se sabe. - já estávamos no corredor.
- É, tudo é possivel.

Nós rimos.
- Bem que você podia ter comprado um meet&great. - Le comentou rindo.
- Tenho cara de rica? - me virei com cara de bosta.
- Tem. - ela riu.
- Mas não sou, já viu quanto custa?
- Já. - ela riu.
- Pois então, se eu fosse rica mandava ele fazer um strip pra você, mas eu não sou se contente com esses ingressos.
- Nossa. - ela gargalhou.
- Vamos logo realizar esse sonho seu.
- Obrigado mari. - saimos do elevador.
- Só me agradeça depois que sair da arena.
- Porque?
- Porque vai ser sonho realizado. - rimos
- Ta certo.

Confesso que até eu estava ansiosa para aquele show.


continua?
devia tar estudando pra amanhã
mentira, é prova de inglês e eu não preciso estudar pra inglês.
que soninho
kd
vcs
podem aparecer ai caralho
sdds conseguir responder todas vcs
continuo com +10 comentarios

11 junho 2013

Two Pieces - Capitulo 3

- Onde é que você estava? - assim que entrei em casa Leticia estava de plantão no sofá, praticamente deitada, com um pote de pipoca no colo enquanto assistia algum filme que eu não tive a força de olhar qual era.  - Eu te liguei pelo menos umas mil vezes e você não me atendeu.
- Desculpa meu amor. - brinquei me sentando no sofá junto á ela. - Eu perdi meu celular.
- Nossa. - ela bateu palmas - Parabéns, quer me matar mesmo de preocupação.
- Eu já pedi desculpa lele. - me deitei no ombro dela.
- E por onde você esteve? - ela me parecia mais calma.
- Eu fui dar uma volta, esfriar a cabeça...
- Chorar. - ela completou minha frase.
- Também. - ri fraco pelo nariz.
- E como você se sente? Está melhor?
- Não, me sinto com o coração partido. - respirei fundo e me ajeitei na cama antes que ela pudesse falar alguma coisa , me levantei - Vou tomar um banho.

Caminhei em direção ao banheiro arrancando a roupa pelo caminho. Entrei, fechei a porta e me encarei no espelho, eu estava horrível, meu olhos tinham olheiras profundas e a maquiagem havia escorrido deixando meu estado ainda pior. Joguei minha roupa no chão e liguei o chuveiro, me enfiei debaixo dele sentindo toda a aguá quente quase queimar minha pele. A vontade de chorar havia voltado mas eu estava cansada, estava esgotada e minha cabeça estava doendo. Eu sabia que Chris em algum momento vai me procurar e eu tenho que ser forte quando isso acontecer porque não quero chorar na frente dele ou até mesmo fazer alguma besteira. Desliguei o chuveiro depois de me lavar e me enrolei na toalha. Sai do banheiro para meu quarto, me enxuguei e vesti meu pijama. Meus olhos estavam pesados não só porque eu havia chorado muito mas também porque eu estava morrendo de sono e ainda amanhã teria que acordar cedo para trabalhar. Droga de vida, me diz ai qual o próximo golpe?
Me joguei na cama e não demorou nem dez minutos para eu pegar em um sono profundo.

Justin P.O.V

Parei o carro de frente a minha casa e pude ver o carro de minha mãe parado a poucos metros. Isso significa que lá vem bronca, então fodeo. Desci do carro ainda comendo meu doritos e respirei fundo, as luzes da sala estavam acesas e eu estava me preparando para o pior. Entrei em casa na maior tranquilidade e isso não ajudaria em nada, desliguei meu celular antes de passar para sala. Minha mãe estava sentada no sofá batendo o pé no chão freneticamente enquanto Ryan estava sentado em uma das poltronas focado na televisão. O barulho do pacote de doritos chamou a atenção dele que agora estavam voltadas para mim.

- Oi. - sorri amarelo me aproximando sentindo medo do olhar de minha mãe. Foi a melhor coisa que eu pensei para falar no momento, apesar de ser muito cara de pau da minha parte.
- Justin Drew Bieber. - minha mãe já estava de pé em forma com as mãos na cintura me fuzilando de todos os jeitos possíveis. Olhei para Ryan que murmurou um ´´eu tentei´´ me fazendo rir. - Onde é que você estava?
- Por ai. - dei de ombros com medo de sentir um tapa na cara, qual é tenho 19 anos mas minha ainda tem coragem de me bater e eu tenho medo dela.
- Por ai? - ela gritou - Você tem noção do quanto pode ser perigoso sair assim sem alguém por perto? Ainda a noite?
- Mãe, eu to bem não to? - me levantei de frente pra ela. - Eu precisava ficar sozinho.
- Não podia ser sozinho no seu quarto?
- Não, eu precisava de ar mãe, eu precisava esfriar a cabeça e dentro do meu quarto eu não consigo. Você sempre foi a unica que me entendeu, por favor... - implorei. Não deu dois segundos e minha mãe suspirou.

Dona Pattie tinha o coração mole e imaginava o quanto eu estava sofrendo, ela se aproximou e me puxou para um abraço.

- Desculpa meu filho, eu fiquei preocupada. - meu celular no bolso começou a tocar fazendo-me afastar de minha mãe. - Quem é uma hora dessas?
- Selena. - engoli seco. Minha mãe e olhou para Ryan e os dois olharam para mim preocupados. - Tudo bem, não façam essa cara eu me viro.
Sorri subindo as escadas e atendendo o telefone.
- Alô? - minha voz saiu mais baixa do que eu queria.
- Justin? - ela era a unica pessoa na qual eu não queria ter que ouvir a voz naquele momento.
- Sim, sou eu. - respondi entrando em meu quarto.
- Me desculpe estar ligando essa hora mas eu esqueci meu notebook em sua casa. - fitei o quarto por todos os lados parando meu olhar por cima da escrivaninha onde estava o notebook dela que havia esquecido a alguns dias atrás. - E eu preciso muito dele.
- Tudo bem, eu mando alguém levar em sua casa. - eu só estava querendo encerrar aquele telefonema.
- Não eu... preciso agora, eu estou por perto! 
- As três horas da manhã?
- Sim, eu estou no estúdio e minhas músicas estão nele.
- Continua gravando á madrugada? - ri fraco pelo nariz.
- É.. - ela riu - Posso passar ai agora?
- Selena... - suspirei - Eu não quero ser indelicado mas eu preciso que você entenda que eu não quero ver você ... tão cedo. - foi difícil falar aquilo mas era a verdade.

Selena ficou quieta que até me fez achar que ela havia desligado até que conseguir ouvir sua respiração.

- Eu entendo. - ela estava chorando.
- Está chorando? - me sentei - Eu não queria te magoar, mas Sel...
- Eu entendo Justin... ja disse, entendo perfeitamente. - Selena deixou escapar um soluço que me partiu mais no meio - Mas se não fosse tão importante eu nem te ligaria, eu juro. Eu prometo que será rápido.
- Tudo bem. - suspirei.
- Obrigado, tchau.
 
Parei um bom tempo olhando para o teto enquanto pensava na vida. Me levantei e fui para o banheiro, tomei um banho rápido, sai e vesti um moletom. Vi quando o carro de Selena passou o portão e me arrependi de ter deixando ela vir, peguei seu notebook e desci as escadas.
- Quem está ai? - minha mãe surgiu do além me assustando.
- Selena. - olhei para ela. - Ela veio buscar isso.
- Ah. - ela sorriu fraco - Vou dar um beijo nela e depois vou dormir.
- Ta. - fui para sala esperar enquanto minha mãe saiu rapidamente lá fora. Ryan não estava mais por lá, suspeito que ele tenha ido para casa ou subiu para alguns dos quartos. Respirei varias vezes fundo, pode parecer uma situação fácil que na verdade era mas seria dificil olhar para Selena e não poder toca-la de como eu fazia.

Tic tac, tic tac, cada segundo era torturante Decidi me levantar e ir até a sala de tv. Minha mãe estava em pé perto da perto enquanto conversava com Selena que também estava na porta, elas não me notaram de primeira mas quando eu acidentalmente eu esbarrei em um vaso que eu nem sabia da existência naquele lugar, caiu e se quebrou, elas me olharam.
- Merda. - murmurei chamando as atenções.
- Olha a boca menino. - olhei para frente e doa Pattie andava em minha direção.
- Desculpa. - ela riu passando por mim, deu um tapa em minha bunda e sumiu para outro canto da sala. ok, aquilo foi meio constrangedor. Caminhei até Selena que sorriu sem mostrar os dentes.
- Obrigado. - ela pegou o notebook de minhas mãos delicadamente e finalmente pude olha-la melhor. Selena estava com roupas de dormir, sem maquiagem e um choque alto no cabelo, seus olhos estavam vermelhos denunciando que ela havia chorado.
- Você está bem? - perguntei por mania.
- Não. - ela riu pelo nariz - Mas vou ficar.

Somos dois.

- Você me parece cansada, precisa dormir.
- Preciso terminar o meu cd.
- Mas precisa dormir.

Ela riu e eu amava aquela risada.

- Eu vou dormir, amanhã posso dormir o dia todo.
- Então faça isso. - sorri sem jeito.
- Eu preciso ir, estão me esperando. - ela guardou o notebook na bolsa e me olhou por alguns segundos. - Prometo que não te incomodo mais.
- Selena. - fiquei sem jeito - É só por algum tempo, não quero que se afaste.
- Tudo bem, entendo. Obrigado denovo. - ela se aproximou e sem jeito me abraçou. Não esperava por aquilo mas correspondi aquele abraço como se fosse o ultimo.
- Justin... - me afastei para olha-la.
- Oi? - acho que criei uma esperança tão grande naquele momento que foi um erro.
- É...eu, é.. boa noite. - vi quando uma lagrima contornou seu rosto e ela deu as costas, fechou a porta e saiu. Respirei fundo buscando forças para não chorar, não aguentava mais. Subi as escadas respirando bem fundo e quando cheguei no quarto me joguei na cama, não quis pensar nem nada, apenas fechei os olhos e dormi.

Mari P.O.V

Acordei com meu despertador tocando e aquilo me assustou um pouco. Levantei-me com muita dificuldade até o banheiro, fiz o que precisava e voltei para o quarto. Vesti minha roupa de trabalho e prendi meu cabelo. Estava pronta. Peguei a chave do carro e quando ia sair dei de cara com a touca de Justin no sofá, um sorriso pequeno brotou em meus lábios, ele havia esquecido comigo ou seja agora era minha, peguei a mesma e coloquei na cabeça. Sai de casa ainda morrendo de sono, na verdade eu não sabia como estava em pé, eram sete horas da manhã e eu tinha dormido quase as quatro. Entrei no meu carro na garagem e respirei fundo para mais um dia, só que hoje seria especialmente complicado. Parei o carro depois de meia hora rodando na cidade, em frente a agencia. Desci para enfrentar o mundo e logo de cara avistei o carro de Chris estacionado no lugar de sempre.
Seria um momento dificil.


Continua?



06 junho 2013

Two pieces - Capitulo 2

Justin P.O.V

As pessoas ao meu redor pareciam rir de mim, mas não era verdade era apenas coisa da minha cabeça. Uma ilusão. As coisas estavam tão confusas, eu me sentia diferente, como se todos ao redor do mundo me odiassem. Como se nada mais fizesse sentindo, mas no fundo eu sabia que aquilo era passageiro, que Deus me mostraria a luz no fim da escuridão. Minha cabeça rodava, não entendia direito porque eu ter ficado dessa maneira, mas eu precisava sair e ter uma noite normal como uma pessoa normal. Eu precisava de liberdade.

Scooter tentava encontrar um jeito de que a imprensa não descobrisse sobre meu termino com Selena. É, talvez seja este o motivo de eu estar me sentindo mal. É estranho ou não, mas eu ainda não entendo o que aconteceu, nós brigamos por eu não ter mais tempo para ela, então ela.. simplesmente terminou comigo. Sabe eu até entendo o lado dela, mas... nada está fazendo sentindo no momento. Meu celular não parava se quer um minuto, ligações de minha mãe, Alfredo, scooter, todos aqueles que estavam preocupados, sei como eles devem estar mas também queria que eles entendessem que agora eu só precisava de um tempo, nada demais só um tempo sozinho.

- Vai ficar tudo bem cara, isso passa. - Ryan, meu melhor amigo deu dois tapinhas no meu ombro tentando me confortar.
- Ry, faz um favor pra mim? - mirei meus olhos á ele.
- Claro, o que? - ele se sentou na poltrona do meu quarto.
- Eu vou sair mas eu preciso que você me dê cobertura.
- E vai pra onde? - seu tom de voz saiu alterado, até porque todos sabiamos que eu não poderia sair sozinho de maneira alguma, motivos? Duas opções, eu poderia ser pego por uma multidão de fãs enlouquecidas ou então um turbilhão de paparazzis e sinceramente naquele momento minhas fãs me fariam bem, mas não uma multidão, isso causaria um caos então não era uma boa idea.
- Pra algum lugar. - me levantei em direção a minha bolsa recém feita jogada ao chão
- Você tá louco né? - Ryan riu sem humor.
- Não. - vesti minha jaqueta, lá fora provavelmente estaria bem frio - Só preciso ficar sozinho em um bom lugar que tenha bastante ar, por favor Ryan.
- Isso é loucura.
- Eu sei.
- Justin, você não pode sair sozinho assim...
- Uma vez na vida não mata ninguém, e afinal está de noite. - peguei a chave do carro, celular, carteira e coloquei no bolso.
- Eu falar algo vai mudar sua decisão? - ele riu após se colocar de pé.
- Nem um pouco. - também dei risada. - Se perguntarem de mim, diga que estou no meu quarto dormindo e não quero ser incomodado.
- Beleza, toda cuidado. - ele riu saindo do quarto comigo. - Vem vou te dar cobertura. - para que eu não fosse notado nós descemos pelas escadas de casa passando pela sala de fininho até o estacionamento. Não poderia sair com meu carro porque todos saberiam quem era, peguei emprestado o carro de Ryan e o agradeci, seria melhor assim. Do lado de fora do condomínio estavam varias fãs e fotógrafos de plantão, eu até poderia parar pra falar com elas mas eles me veriam e eu não queria ser visto. Ninguém deu moral quando eu sai, afinal os vidros do carro eram escuros e eu estava de boné e óculos. Tinha ideias de alguns lugares para ir mas não conseguia me decidir. Fiquei dando voltas pela cidade até dirigir para um local.

Mari P.O.V

A dor que eu estava sentindo nos pés não era nada comparada a dor que eu sentia dentro de mim. O céu havia se fechado em poucos minutos e eu não tinha muita ideia de onde estava, só sabia que estava longe de casa. O bairro era calmo como a maioria dos bairros de L.A, ruas visivelmente paradas com pouca movimentação. De longe era possível ver a montanha de Hollywood. Lá parecia ser o lugar perfeito. Mesmo ainda um pouco longe caminhei com os saltos nas mãos, sentindo todo o asfalto gelado sobre minha pele fazendo a mesma doer com alguns obstáculos no caminho. Acho que a hora de subir foi a pior, pedras, barro, plantas, tudo para me machucar mas eu nem liguei, era como se eu tivesse levado uma anestesia em todas as partes do corpo. Ao meu lado esquerdo uma enorme letra H, de Hollywood, a minha frente a bela paisagem de Los Angeles e suas luzes. Era como... era lindo, perfeito. Ajeitei minha roupa, joguei meus sapatos no chão e me sentei de pernas de índio no chão. Parei. Observei e deixei as lagrimas caírem. As vezes tudo o que você precisa é chorar, limpar o pulmão, tirar boa parte daquela dor que você guarda... porque afinal ninguém é de ferro, todo mundo chora um dia, todo mundo precisa botar as dores pra fora de algum jeito e o meu único jeito era esse. Abracei minhas pernas e enterrei meu rosto entre os joelhos. Chorei até conseguir me esgotar, meus soluços eram altos que me causavam arrepios. Um barulho de motor de carro fez com que eu levantasse a cabeça para cima, olhei para trás e um farol entre as folhas me assustou, quem poderia ser?

Continuei ali sentada, sabia que muitas pessoas iam ali pra ficar sozinha ou pra namorarem. Apenas passei a palma da mão no rosto, enxugando as lagrimas que haviam secado e funguei o nariz. Até poderia sentir medo de que aquela pessoa fosse algum maniaco, estuprador ou algo do tipo mas naquele momento eu não estava me importando com nada. Tudo o que eu desejava era poder tirar aquela dor de mim, aquela sensação ruim.

- Posso me sentar com você? - confesso que meu coração disparou, não por quem era mas porque eu realmente levei um susto. Em meio a pouca luz eu pude reconhecer quem era, fala sério mesmo eu não sendo fã era fácil reconhecer Justin Bieber, ele tem o rosto estampado por todos os lados da cidade então é meio difícil não esquecer de como ele é.
- Claro. - eu queria dizer que não, mas seria muita falta de educação da minha parte ou não. Justin sorriu sem mostrar os dentes, ajeitou sua calça e sentou-se próximo a mim, não tão perto mas digamos que em uma distancia considerável. Naquele momento eu me perguntava se ele teria me ouvido soluçar ou até mesmo visto meu rosto inchado e vermelho. Também estava pensando em como Leticia ficaria quando soubesse daquele momento. Funguei o nariz buscando por ar e virei meu rosto até Justin, eu podia jurar, alias eu tenho certeza que consegui enxergar lagrimas em seu rosto.
- O que faz aqui? - perguntei por impulso. Justin fungou e riu fraco pelo nariz.
- Eu ia fazer a mesma pergunta. - ele passou a mão no rosto e olhou para mim.
- Perguntei primeiro. - tentei sorrir.
- Precisava ficar sozinho e você?
- Também. - desviei o olhar sentindo as lagrimas voltarem mas eu segurei porque eu estava esgotada. O silêncio voltou, o que se ouvia era o barulho do vento se chocando nas folhas das arvores.
- Desculpa ser curioso mas porque está chorando? - já comentei que apesar de não ser muito fã dele no fundo aquela voz era um tanto sexy, cara era muito linda.
- Porque eu te falaria? - o olhei.
- Seilá, porque não é normal você ver uma garota chorando sozinha, a meia noite no meio do mato.
- Também não é muito normal encontrar Justin Bieber no meio do mato, chorando... ahn, a meia noite. - ele conseguiu sorrir.
- É, talvez não seja normal mesmo.
- Então. - ele sorriu.
- Quer se abrir? - Justin perguntou.
- Ta e porque eu me abriria com você? - o olhei novamente.
- Porque parece que você precisa fazer isso...

Suspirei, talvez colocar tudo pra fora seria uma ótima deia mas com ele? Me abrir com Justin? Justin Bieber? Um dos artistas mais cobiçados de todos os tempos? Se bem que se eu contasse alguma coisa á ele, nunca mais nos veríamos e ele provavelmente esquecia.

- Não quero te encher com meus problemas. - desviei meu olhar dele, olhando para qualquer lugar.
- Não vai. - senti que Justin deu uma pequena aproximada mas aquilo não me incomodou, ele não era nenhum estranho pra mim apesar de eu ser pra ele.
- Tudo bem, mas depois não reclame porque eu avisei. - funguei novamente.
- Ok, fale...
- Eu nem sei por onde começar. - solto um riso fraco não sabendo mesmo como começar a falar - Tudo bem, exatamente quatro anos atrás a uma hora mais ou menos como está eu estava aceitando um pedido de namoro inesperado em uma festa de aniversario da sobrinha da minha amiga.
- Que interessante, conte mais. - ri pelo nariz.
- Eu nem era apaixonada, mas ele me conquistou entende? Eu me entreguei porque eu sabia que iria dar certo, porque ele era o tipo de cara perfeito que toda garota sonha acordada, Chris era apaixonante e não só porque ele é um gato mas porque ele tem uma boa personalidade.. só que minha mãe sempre dizia que as aparências enganam, que ele era perfeito demais pra ser verdade... - sentia meu rosto molhado, Justin me ouvia atentamente e isso era até engraçado - Foram um dos melhores anos na minha vida, com ele eu passei coisas perfeitas que você só vê em filme...
- Mas tudo era perfeito demais e tudo que é bom acaba rápido. - Justin me interrompeu.
- Isso. - o olhei - Ele estava estranho comigo de uns tempos pra cá e hoje... hoje eu sai pra dançar com a minha melhor amiga. Estava decidida em viver uma noite pra esquecer de todos os meus problemas mas, mas eu o encontrei lá com uma garota, foi o pior momento da minha vida, as pessoas vão dizer que é drama, que isso passa e eu sei que passa com o tempo mas, não é nada facil você ver a pessoa que você mais amou na vida beijando outra, mentindo pra você. Você se sente idiota, enganada, tudo fica... é como..
- Como se mais nada fizesse sentido e todo o seu mundo desabasse em segundos sobre você. Eu sei como se sente, sei exatamente.
- Isso. - por impulso me virei para ele. - Como você...
- Eu terminei um relacionamento de quase três anos.
- Você e a Selena...?
- Sim, nós não estamos mais juntos. - ele riu sem humor.
- Mas porque? Vocês eram tão fofos juntos. - falei por impulso não pensando do quanto aquilo poderia doer pra ele.
- Eu ainda to tentando entender tudo o que aconteceu.
- Eu sinto muito.

Justin não parecia se incomodar mas eu sabia que no fundo ouvir certas palavras estava doendo pra ele, porque qualquer que olha para ele percebe o quanto ele foi ou ainda é apaixonado por Selena, isso está estampado em seus olhos e não á como negar.

Ele era completamente diferente de como imaginei, aliás ele era perfeitamente do jeitinho que Leti sempre me descreveu. Apesar de parecer meio triste ele era brincalhão, legal e tem um ótimo papo. Não ficamos conversando muito, mas de vez em quando ele puxava assunto sobre qualquer coisa pra nos distrairmos.

- Sabe, eu nunca me imaginei batendo um papo com você porque é tipo uma coisa quase impossível. - olhei para Justin e ele sorriu.
- Tudo é possível.
- Se você diz. - me ajeitei no chão, sentindo-me incomodada e cansada de ficar sentada.
- Quer ir ali pro carro? - Justin perguntou percebendo meu desconforto mas riu logo em seguida - Por favor não leve na malicia o que eu disse.
- Desculpa mas agora que você falou eu já maliciei. - nós nos olhamos e acabamos caindo da risada, aquilo realmente foi engraçado porque eu não havia levado para esse lado.
- Mas se você quiser, nós podemos ir pro carro fazer isso mesmo. - pela pouca luz que iluminava seu rosto pude vê-lo piscar pra mim e morder os lábios. Não deu nem três segundos e eu já estava rindo novamente. - Estou brincado.
- Acho que minha melhor amiga daria tudo pra estar no meu lugar nesse momento. - dei risada.
- É? Porque?
- Porque ela é uma grande fã, tipo belieber mesmo.
- Aw, sério? - pude vê-lo sorrir.
- Sim, ela te ama muito. - falei sendo bem sincera.
- E você, não é uma belieber também? - pude sentir uma pitada de animação no seu tom de voz.
- Não. - ri sem humor.
- Porque? Você não gosta de mim? - foi inevitável não rir.
- Não pense que só porque eu não sou uma belieber que eu não gosto de você, porque eu te admiro muito, mas é que eu tenho outra paixão, outra ídola.
- Quem? - ele era bem curioso.
- Mamacita Gomez. - sorri largo e ele riu olhando para longe.
- Sério?
- Sim, sou apaixonada por ela.
- Pede ela em casamento, ela tá solteira agora. - ele foi meio grosso e ao mesmo tempão brincalhão.

Um silêncio chato pairou mas eu quis rir muito do que ele disse. Fiquei quieta me segurando até ter algo pra disfarçar.

- Que horas são? - perguntei.
- Duas e meia da manhã. - dei um pulo de onde estava desesperada, estava muito tarde.
- Meu Deus eu preciso voltar pra casa. - procurei pelo meu celular e não encontrei, era só o que me faltava ter perdido ele.
- Você mora longe? Eu posso te levar se quiser. - quando percebi Justin já estava de pé na minha frente.
- Não quero incomodar.
- Ah que papo furado, vamos logo, já estou ferrado mesmo. Me atrasar mais um pouco não vai mudar em nada. - ele segurou minha mão em um ato total de impulso e me arrastou para seu carro que não estava muito longe. Foi gentil em abrir a porta pra mim e depois dar a volta e entrar. Justin ligou o som, colocou o cinto e para não ficar estranho coloquei o meu também. Ele ligou o carro, deu ré e saiu devagar pela estradinha de terra que poucos segundos depois já estávamos andando pela cidade. Expliquei onde ficava meu apartamento para ele e ficamos em silêncio na maioria do tempo.
- Tá com fome? - Justin perguntou parando o carro de frente a uma loja de conveniência, a poucas ruas do meu prédio.
- Um pouco. - franzi o cenho vendo-o sair do carro, o que me fez sair também. - Ei, você é doido?
- Porque? - ele colocou o capuz olhando para trás.
- Não pode ser visto.
- Não tem muitas pessoas aqui, e lá dentro me chame de Derek. - eu precisei rir daquilo porque ele era um idiota. Eu estava de vestido e descalço enquanto Justin parecia um assaltante todo coberto de roupa preta, o que era muito engraçado. Ele entrou e caminhou até a parte de salgadinhos, pegou um doritos do tamanho grande, depois foi até a geladeira e pegou uma coca-cola de dois litros. De braços cruzados eu o seguia pela loja, não havia muitas pessoas mesmo, apenas um homem que estava no caixa e algumas outras como nós. Justin tirou a carteira do bolso e eu até o ajudaria a pagar se estivesse com minha carteira ali, ele me olhou e sorriu.
- Você está parecendo um panda. - não entendi muito bem o que ele quis dizer mas depois que a ficha caiu eu me desesperei.
- Ah meu Deus. - escondi o rosto entre as mãos. O fato era que eu havia passado bastante maquiagem e depois chorado feito um neném e claro que eu iria estar parecendo um panda - Que vergonha!
- Não se preocupe, está linda. - ele dizia rindo.
- Ah claro. - dei um leve tapa em seu braço sendo irônica. - Vamos logo.

Justin pegou as coisas que compramos e me olhou novamente, não entendi o porque mas eu também fiquei encarando. Até que na luz ele também é um lindão. Ele tirou a toca de sua cabeça e colocou em mim, dai eu me pergunto de onde ele tinha tirado aquilo que eu não percebi que ele estava usando? Meu Deus. Fiquei boiando e então ele saiu, voltamos para o carro e ele abriu o saco de doritos, me entregou a coca e eu tive que abrir.

- Sua mãe vai te matar? - ele perguntou.
- Moro com minha amiga.
- Ah.
- E a sua? Vai te matar?
- Ela, meu empresario, minha equipe toda, até meu cachorro vai me estrangular. - ele falou como se aquilo fosse completamente natural mas eu sei que pra ele era.
- Nossa. - ri leve abrindo a coca e dando um gole no bico que fez Justin rir. Ele dobrou a esquina e eu até senti vontade de voltar pra onde estava. - Moro logo ali. - apontei para o grande prédio entre a loja da Channel e da doces.
- Mora em um apartamento? Que demais.
- Nunca morou em um? - me virei para ele.
- Já, por isso que é demais, eu adorava.

Dei risada. Justin parou o carro e eu relaxei no banco.

- De volta  a vida normal. - abri a porta - Foi legal te conhecer, não vou virar sua fã mas acho que nunca me esquecerei de você.

Ele riu.

- Acho que eu também nunca vou me esquecer de você.
- Você apenas acha que não vai, mas vai. - ri sem humor.
- Não é verdade, olha você me ajudou de uma certa forma eu estava muito mal...
- Tudo bem Justin, você também me ajudou e eu agradeço. - dei um beijo em sua bochecha e sai do carro sem olhar para trás mas ele me chamou e eu por impulso virei.
- Ei...
- Oi? - me agachei um pouco para olha-lo melhor dentro do carro.
- Posso pelo menos saber o seu nome? - sorri.
- Mariana... Mariana Bittencourt. - por mania minha dei uma piscadinha pra ele e entrei para o prédio, apenas ouvi seu carro se afastar e sorri.



continua?
ai gente, cadê vocês? ):
sumiram? 
me diz oque acharam da nova fic
vocês sabem que eu ainda vou voltar com wof algum dia
nas férias tem my favorite vacation
agr vai ser assim....

continuo com 10 a 12 comentarios
to muito mal velho