11 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 10


Borrifei meu perfume sobre o pescoço duas vezes e fechei o vidrinho com a tampa em formato de cristal, espirrei uma, duas, três vezes até me acostumar com o cheiro cítrico que invadiu minhas narinas. Parei-me de frente ao espelho e passei as mãos pelos cabelos, descendo-as pelo meus vestido preto de rendas que batiam nos joelhos, suspirei pesado e caminhei até cama, peguei meu casaco também preto e dei uma ultima olhada no espelho.

- Está pronta? - Justin surgiu no quarto, vestido com uma calça jeans escura e uma blusa preta, sua jaqueta de couro estava pendurada logo em seu braço esquerdo e um sorriso sem vida surgiu em seus lábios.
- Sim. - fui breve caminhando até ele e entrelaçando suas mãos. Por poucos segundos senti seus lábios quentes tocarem minha bochecha, tirando-me um sorriso tímido e fraco ao mesmo tempo, descemos as escadas sem pressas já que estávamos na hora. Meu pai estava na sala, vestido com um terno básico e Pedro também, apesar de ele ter resmungado que queria ter se vestido igual a Justin, pois é, agora essa.

Percebendo nossa presença, eles se levantaram sem jeito do sofá e caminharam até a porta, assim como eu e Justin os seguiam até o carro. Justin foi atrás comigo e Pedro foi na frente com meu pai, estávamos a caminho do cemitério de York, para o enterro de Pati, dizer isso dói demais, dói só de pensar.

Segundo o médico ela não aguentaria mesmo por muito tempo, seu estado era muito grave e ela resistiu até onde pode. Eu não quis saber o resto, eu não consigo nem imaginar como vai ser minha vida sem vê-la novamente um dia, sem aquelas brigas idiotas por causa de uma garrafa de vodca e por eu e Fran amarem beber escondidas sem ela. As pessoas ficam dizendo que tudo ficará bem, mas porra, será que elas não percebem que Pati não vai voltar mais? Ou será que elas podem fazer isso possivel? Porque que eu sabia até agora eu nunca ouvi falar disso, nunca.  Eu sei que vai chegar uma hora em que Deus vai acalmar meu coração, mas no momento eu só quero ficar em meu quarto e chorar, tirar todo esse peso e essa dor do peito, só quero limpar o pulmão, até as lagrimas secarem meu corpo para eu poder seguir minha vida.

Talvez seja a verdade, ou não, mas umas das piores sensações é perder alguém que você ama, alguém que já te feliz sorrir tantas vezes e até mesmo chorar, alguém que você nunca vai esquecer, você se sente vazia, com um buraco no peito, como se algo estivesse sobrando, algo que nunca vai voltar, dai você se sente mais inutil ainda por não saber oque fazer para reverter essa situação, então é quando você para pra pensar e não se segura, desaba, deixa toda a dor escorrer pelos olhos sem controle algum.

O carro foi parando de frente aquele lugar e um frio na espinha fez com que meu corpo estremecesse, apertando sem mesmo querer a mão de Justin que segurava a minha. Quando finalmente o carro estava estacionado, Justin desceu do carro e me ajudou, vesti meu casaco por conta do tempo frio que vazia ali fora, varios carros estacionados e pessoas de preto paradas ali na frente, outras entrando e muitas saindo.

- Como se sente? - Justin parou alguns passos antes de entrar.
- Bem. - eu sabia que ele estava querendo saber se eu ainda me sentia fraca e tonta, mas não, isso já havia passado.
- Lembre-se, eu estou aqui com você. - ele beijou minha testa e sempre é inevitavel não sorrir pra ele. Suas mãos estavam gélidas por causa do vento frio, então ele soltou as minhas rapidamente e vestiu a jaqueta, em seguida passando seus braços por meus ombros, eu sei que ele só queria me confortar e conseguia, sua presença me deixava melhor, ele conseguia arrancar alguns sorrisos meus, até mesmo risadas, ele é demais, apenas isso.

Me juntei as pessoas que estavam ao redor do caixão, podendo reconhecer algumas delas. Do outro lado estavam a mãe de Pati, o pai, alguns familiares e até mesmo a Fran, elas choravam e aquilo fez meu coração apertar mais, Pedro tinha algumas flores em mãos e colocou as mesmas junto as outras ao lado do caixão. Naquele momento eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser como eu queria voltar no tempo e reverter toda essa situação, me virei chorosa para Justin e encarei seus olhos quase verdes devido a luz do sol e tentei tirar forças dali para não chorar, mas foi impossivel, não resisti e enterrei meu rosto em seu peito deixando com que as lágrimas caíssem sem parar. A unica coisa que eu conseguia sentir, eram seus braços envolvidos em mim, apertando-me contra ele com certa força.

- Sabe como eu me sinto vendo você assim né? - ele murmurou em meu ouvido.
- Desculpa. - me afastei.
- Não peça desculpas sua boba. - ele tentou sorrir e segurou meu rosto com as mãos, limpando minhas lagrimas.
- Não quero ficar aqui por muito tempo. - me virei pegando uma das flores que Pedro havia comprado e beijei o topo dela, colocando a mesma sobre o caixão ainda sem segurar as lagrimas.
- Eu te amo princesa. - murmurei antes de voltar para o lado de Justin.

[...]

Sobraram apenas os familiares, apesar de aquele lugar não estar me fazendo muito bem, eu ainda queria muito falar com Fran, mas não encontrava ela em nenhum lugar.
- Ali. - Justin apontou para a um carro branco parado do outro lado da rua.
- Ja volto. - dei um beijinho em seus lábios e caminhei até lá. - Fran. - gritei.
- Lua. - ela sorriu sem vontade alguma e deu dois passos até mim, abraçando-me logo em seguida.
- Tudo bem?
- O que você acha? - ela riu fraco.
- Desculpa, é mania.
- Eu sei.
- É, posso ir na sua casa amanhã?
- Claro. Quando você volta?
- Ainda não sei, não estava nos meus planos ficar mais alguns dias mas eu não vou conseguir voltar agora.
- Hum, passa lá em casa amanhã.
- Tudo bem, então eu te vejo amanhã. - dei um breve abraço nela e voltei para o carro, onde já me esperavam com o motor ligado.
- Eai, como se sente? - meu pai perguntou quebrando o silêncio.
- Que pergunta né pai. - ele fez uma cara feia - Desculpa, estou de mau humor.
- Eu entendo.
- Não durmo a dias.
- Procure descansar.
- Ok. - encerrei aquele assunto escorando-me no ombro de Justin.

Quando meu pai estacionou na porta de casa, eu só pensei na imagem de meu corpo deitado na cama em um sono profundo até amanhã se possivel.
- Pai, se importa se eu ficar na casa de Justin agora?
- Certeza?
- Por favor, já sou grandinha.

Ele riu fraco.
- Não façam oque eu não faria.
- Sim senhor. - eu e Justin falamos juntos, oque foi mais estranho. Meu pai e Pedro foram para casa e Justin praticamente me carregou para a dele, tirei meus sapatos já na porta e subi as escadas correndo, ouvindo Justin logo atrás de mim. Ia me tacar na cama, mas antes tinha que me certificar de uma coisa.
- Nenhuma vadia se deitou aqui com você, deitou? - olhei para ele.
- Não. - ele riu - Esse lugar é só nosso. - suas mãos me surpreenderam ao me pegar pela cintura em seguida me deitando com ele.
- Sério?
- Sim, não me deitei, muito menos nem trazia mulheres aqui.
- Bom saber disso. - me aconcheguei em seus braços.
- Está com sono?
- Muito.
- Vou fazer você dormir. - ele começou a mexer em meus cabelos, fazendo carinho em minha cabeça.
- Não sou um bebê. - ri fraco.
- É sim, minha neném, agora shiu.

Silêncio.
- Eu te amo, sabia? - murmurei de olhos fechados.
- Eu sei bebê. - ele riu fraco. - Também amo você.

19h00

Acordei sentindo uma brisa gelada bater sobre meu rosto, Justin dormia feito anjo logo a minha frente e comigo em seus braços, oque me fez sorrir abobalhada. A janela estava aberta fazendo-me soltar um palavrão mentalmente, sai dos braços de Justin sem a minima vontade e com cuidado para não acorda-lo e fui fechar a janela, minha garganta estava seca então resolvi descer para beber uma aguá. Voltei para o quarto e continuava aquele frio chato que estava me deixando arrepiada, por dois segundos eu podia jurar que algo havia tocado minha pele, e aquilo foi o suficiente para meu corpo pular na cama, novamente aos braços de Justin. Olhei para porta do banheiro e meu corpo gelou, não sabia se era medo ou medo.

- De mim você não se livra tão cedo. - sua risada engraçada ecoou pelo quarto, e eu me perguntei se era a unica que via ela, mas parece que sim, porque Justin nem se moveu ao meu lado. Droga, as vezes esqueço que consigo ver as pessoas mortas.



Continua?
Oie, sentiram minha falta?
A semana inteira de provas acreditam? Todos os dias, af, cansei de estudar.
Onde eu aperto pra me formar na faculdade já?

Enfim, sobre a fic, gente, sabia que esse cap era pra ser o ultimo, mas ainda faltam algumas coisas
como a ideia louca q me deram
e o segredo do Justin
que ninguem sabe
hueheuheueuheuheuhe

já me seguiram no @withsmarie

DIVULGUEM WORLD OF CHANCES

comentem comentem de montão, quem sabe eu volte amanhã;

7 comentários:

  1. AI MEU CORASSAAUM. Comassim oc tira MINHA princesaa de mim?? :(

    Continua sua linda ♥

    ResponderExcluir
  2. aaaaaaaaah , não para não para não, continua logoooo, amor n tenho mtt o que dizer, pq a sua ib se resume em perfeita.. Eu te amoooo princesa
    By:hellodylannac

    ResponderExcluir
  3. OLHA AQUI, ESSA FIC NÃO PODE ACABAR! VOU MORRER! VCE QUER Q EU MORRA?
    CONTINUA LOGO PLS :DD
    @Maah_Bieber_

    ResponderExcluir
  4. ai meu corassaum ijnnhubygycrdfymari plmdds n acaba c a fic deixa ela ser eternaaaaaa a a a. ): bjo continuaaa hannah

    ResponderExcluir
  5. Volteeeeeeei mais nao é por muito tempo. :/. to sem net e agr to na casa da minha amg. Ta perfeita a IB.. amei o cap. Ai meuDeua agora ela vai ficar vendo a Pati kkk

    ResponderExcluir

Eya gatinha, comente e deixe uma baixinha feliz (: