05 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 8

4 anos depois.

Faltava exatamente 6 meses para que eu me formasse na faculdade, ainda estou morando em falls, mas a três anos atrás aluguei meu próprio apartamento e desde então venho morando sozinha, trabalho em uma lanchonete próxima ao meu apê. Justin e eu não estamos juntos, ficamos de nos resolver assim que eu voltasse para a Europa, e cá entre nós eu estava morrendo, entrando em estado de depressão profunda de saudades dele, do meu pai, do meu irmão e dos meus amigos, não que Chaz não seja legal, e nem que Alex me alegrasse, mas eu precisava das pessoas de York, elas me completam, elas. Ontem recebi um telefonema do meu pai, dizendo que as coisas por lá não estavam muito bem, ele sentia minha falta e Pedro estava ficando doente por isso também, ouvi dizer bastante que Justin voltou a se drogar, até tentou ajudar mas ele não quis, Pati havia sofrido um acidente mas meu pai não quis me dizer muito porque não queria me preocupar, mas de uma coisa eu sabia, que precisava dar um jeito de ir pra lá de preferencia hoje e agora.

- Chaz, eu preciso ir. - minhas lágrimas davam sinais de vida. - Eu sinto que eles estão precisando de mim.
- Assim, de ultima hora?
- Sim. - funguei enxugando as lagrimas que cairam.
- Meu irmão está doente, Patricia está internada em estado grave e Justin... ele voltou a fazer besteira. - me encolhi no sofá de Chaz.
- Quem sou eu pra fizer que não, né? Aliás são coisas urgentes.
- Que bom que entende. - funguei novamente - Consegue passagem pra noite?
- É comigo mesmo. - ele pegou o notebook na mesinha de centro e ligou o mesmo, enquanto eu olhava para o nada e pensava oque eu iria fazer, estava na reta final da faculdade, não posso faltar muitos dias.
- Você teve até um pouco de sorte. - Chaz tirou minha atenção.
- Porque?
- Porque semana que vem não tem aula, eles irão preparar algumas coisas para a formatura, fazer reuniões e tals.
- Menos mal.

Ele sorriu torto e continuou vidrado na tela do computador, até que sorriu largo e me olhou.
- Mais sorte, tem um avião saindo hoje a noite e um pela madrugada.
- Que horas a noite?
- as oito.
- Tem lugares?
- Sim, vai esse?
- Claro. - sentei-me ao seu lado.
- Vai ficar meio carinho.
- Não tem problema. - ri fraco me sentando ao seu lado.

Chaz comprou a passagem para hoje, a noite, ou seja, eu teria todo um dia pra descansar e dar um jeito de arranjar algum tipo de atestado para a faculdade. Depois que pedimos as passagens pela internet, Chaz imprimiu para mim e me levou até em casa.

19h28

- Chaz, eu vou ficar bem. - ri fraco por Chaz estar me apertando muito.
- É que eu vou ficar com saudade. - ele frouxou o abraço, mas não soltou.
- Ei, eu volto. - me afastei dele. - Agora eu tenho que ir, ultima chamada.
- Tá, vai lá. Se cuida eim magrela.
- Palhaço. - dei um beijo no rosto dele e caminhei até a sala de embarque

06h10. Aeroporto de York.

Era tão bom respirar o ar de York denovo. Ninguem sabia da minha chegada, então provavelmente não teria ninguem me esperando do lado de fora, fiz meu check-in e pedi um taxi. O céu de York estava completamente nublado e uma brisa gelada estrava por uma pequena brecha da janela do carro, que me fazia ter leves arrepios durante o percusso, não era novidade pra mim esse tempo gelado por aqui, pelo contrario eu já era acostumada com isso e até sentia falta. O carro parou de frente a minha antiga casa, ou seja a casa de meu pai e eu juro que tiva a vontade enorme de me jogar no chão e beijar ele, quanto tempo. Eu sabia que meu pai estaria acordado, então isso seria melhor ainda, paguei o taxista que me ajudou com as malas e toquei a campainha enquanto observava a casa da frente, tive vontade de correr até lá e saber oque Justin estaria fazendo, mas antes que eu pudesse fazer isso a porta ao meu lado se abriu, tirando-me dos meus pensamentos e dando de cara com o homem mais perfeito do mundo.

- PAI. - gritei pulando em seus braços, faltei chorar de alegria. - Ai que saudades. - choraminguei.
- Luana? Meu Deus, oque você ta fazendo aqui? - ele me apertava enquanto eu fazia o mesmo com ele.
- Não gostou da surpresa? - ele me colocou no chão.
- Gostei, mas filha e a faculdade? - ele ainda me abraçava.
- Eu precisava vim pai, precisava ver vocês.
- Oh minha filha, vem vamos entrar, está frio. - ele pegou minha mala e me ajudou a entrar com elas. Passei rapidamente meu olhar pela cozinha e sorri vendo o café da manhã preparado.
- Cadê o Pedro? - tirei meu casaco.
- Tá dormindo, tá com fome?
- Sim, mas vou no banheiro primeiro. - sorri fraco e subi as escadas, iria mesmo no banheiro mas primeiro passei no quarto de Pedro, ele estava deitado de bruços com a coberta praticamente no chão e a bunda empinada pra cima, uma fofura.
- Pai, fecha a porta. - resmunguei se revirando.
- Me pareço tanto assim com ele? - quis rir quando ele deu um giro 180 graus e ficou de barriga pra cima, pra me ver.
- Luana?
- Não não, Beyonce.
- Ela é gostosa. - ele me fez rir.
- Idiota, não vai me abraçar? - me aproximei da cama e ele parecia o dobro de tamanho da ultima vez que o vi, mas ele estava palido.
- Senti sua falta. - ele me apertava.
- Eu também pestinha, você cresceu. - baguncei seu cabelo e me sentei na cama dele.
- Oque veio fazer aqui?
- Nossa, porque vocês me perguntam isso? Parece que nem gostaram da surpresa.
- Bestona.
- Vim ver você.
- Veio por mim mesmo?
- Claro, mas me diz ai, oque você tem?
- Nada, coisa do papai
- Sei...
- É só uma gripe forte.
- Tem que se cuidar. - ele voltou para debaixo da coberta.
- Eu sei me cuidar.
- Sabe nada, mal saiu das fraldas... - brinquei pra irritar ele. - Vou te deixar dormir mais, também farei o mesmo.
- Boa noite. - ele riu virando-se para o lado.
- É, bom dia. - ri saindo e fechando a porta, fui ao banheiro e depois desci. Papai já havia deixado minhas coisas em meu antigo quarto, tomei um café basico e fui até meu quarto, do mesmo jeito em que deixei a anos atrás, me taquei na cama e decidi dormir um pouco.

Acordei com a claridade invadindo o quarto, aquilo sempre me irritava mas acabei tendo que me levantar, fui até o banheiro e lavei o rosto, não tinha trocado de roupa então decidi tomar um banho pra tirar o cansaço, vesti uma roupa preta basica e quente e desci, Pedro assistia televisão enrolado em uma coberta enquanto tomava alguma coisa.

- Onde vai? - ele perguntou.
- Resolver umas coisas, eu volto pra fazer o almoço. Tudo bem?
- Ta bom. - ele deu de ombros e voltou a ver tv, minha sorte é que ele nunca ligou de ficar sozinho em casa.
- Nao abra a porta pra estranhos. - brinquei.
- Vá se foder.
- Nossa irmaozinho, voce mudou bastante. - ele riu junto comigo. - Ja volto.

Sai de casa em direçao ao meu destino, tão longe que eu so precisei atravessar a rua, tocar a campainha e morder os labios em nervossismo. Toquei mais vezes, mais vezes ate que Justin atendeu a porta com e pessima ou boa mania para mim, de sempre estar de cueca nesses momentos, uma boxer preta, um cabelo bagunçado e uma cara de bebe foram o suficiente para me fazer sorrir. Mas tambem me pergunto como ele dorme daquele jeito, naquele frio que fazia.

- Ai , acho que a maconha ta fazendo efeito - ele ia fechar a porta mas eu coloquei meu pé na frente, impedindo-o.
- Droga Justin, voltou a fazer isso? - bati o pe com raiva e entrei pra dentro de casa, ele fez uma cara estranha que me fez sair da pose de bravona - Porra, me da um abraço?

Justin sorriu e me puxou pela cintura, me envolvendo em seus braços desnudos e quentes, num abraco apertado e cheio de sentimentos.
- Jus...
- Oi? - sua voz como sempre saiu falhada; pela manha.
- Voce sentiu minha falta? Porque eu senti a sua.
- Sim. - senti ele sorrir
- Mesmo? - me afastei para olhar em seus olhos e ele sorriu. Sua mao esquerda tocou meu rosto, entao ele me puxou para um beijo calmo. Quando parti o beijo, dei um longo selinho e um suspiro, sentia falta daquilo, de nós, dos abraços, dos beijos e até dos carinhos tortos dele... meu Justin perfeitinho do jeito dele, mas meu.

- Nao me diga que terminou a faculdade?
- Nao. - desviz o sorriso. - Eu vim porque as coisas porque aqui estavam precisando de mim.
- É? - ele riu nervoso.
- Sim, Pati esta no hospital e quando eu sair daqui vou pra la. Pedro esta com uma gripe forte de saudades de mim e voce, bem... pelo visto voltou a fazer besteira nao é mesmo?
- Lua...
- Poxa Justin, tem noçao do quanto eu fiquei chateada quando me contaram?!?!
- Desculpa, eu... eu, é uma longa historia!
- Eu tenho tempo. - me sentei no sofa.
- Tudo bem se eu te contar depois? - ele coçou a nuca
- Depois quando Justin? - cruzei os bracos
- A noite.
- Porque?
- Porque eu acabei de acordar e nao to afim de falar disso.
- Tudo bem. - sorri falso.
- Mas nao fica brava comigo, por favor. - ele me abracou de lado e sorriu torto.
- Ta, ta. - ri por vencida.
- Voce é demais. - ele me roubou um beijo.
- Jus...
- oi?
- Eu te amo, sabia? - corei violentamente quando ele sorriu.
- Eu tambem te amo.
- Muito?
- Muito.

Continua?
sono, to pelo cel, bjao

6 comentários:

  1. Ó DEUSS CONTINUUAA SUA LINDA POR FAVORRR

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  2. continua, omg *-* , tava rindo igual uma palhaça aquii ;p

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  3. perfeito *u* continua logo pfvr

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  4. leitora nova - - - continuaaaa diva tá perfeito *--*

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  5. coooooooooooooooooooooooooontinua plmdds ): ta tao vida essa fic hncfubhdfbhudhdf ande u.u bjo hannah

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