17 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 14


Silêncio. Justin me olhou uma, duas vezes e desviou o olhar. Não foi uma das melhores horas para contar que teria que voltar para Falls, mas eu já havia contado antes que uma hora ou outra eu precisava voltar, apesar de todo meu coração estar nessa cidade, de todo o motivo de viver estar sentado bem na minha frente com a cara emburrada e pensativa, eu ainda precisava terminar a faculdade para poder voltar de vez. Justin batia o pé sem parar no chão e aquilo de certa forma estava me irritando profundamente, tinha as passagens em mãos para voltar amanhã a noite e a unica coisa que eu precisava era passar meu dia com ele, mas pra que isso pudesse acontecer, antes ele precisa deixar de ser birrento.

- Justin. - o chamei e ele apenas me olhou - Não é hora pra você emburrar. Eu avisei que mais tarde ou mais cedo teria que voltar para Falls e você precisa entender isso, não somos mais criancinhas.

Ele permaneceu em silêncio deixando-me mais irritada ainda e eu pior é que ele percebia e fazia de proposito. Filho da puta, eu estava com uma vontade de meter a mão na cara dele, de tanta raiva.
- Justin, fala alguma coisa.
- Oque quer que eu diga? - perguntou rude. Alguém me segura, minha mão estava prontinha pra um tapa mas assim não fiz.
- Está agindo feito criança. - me irritei. - Escuta uma coisa, você sabia disso desde o momento em que eu pisei aqui alguns dias atrás, mas poxa será que pode deixar de ser egoista? Eu estou quase terminando a faculdade, são apenas 6 meses pra menos, logo logo eu voltarei pra cá, não pretendo morar lá Justin. Olha pra mim. - ele me olhou -  Desfaz esse bico e vem passar o dia comigo, por favor? - ele era orgulhoso, não daria o braço a torcer de uma hora pra outra, mas eu sabia exatamente como fazer. Bufei irritada soltando um palavrão e me levantei até onde ele estava sentado, subi em seu colo ficando de frente pra ele e puxei seu rosto para perto pelo colarinho da camiseta dele, colei nossos lábios e de começo ele se assustou com meu ato, mas suas mãos logo estavam sobre meu corpo, o colando mais á ele. Suguei sua linguá de forma rápida oque fez Justin arfar e partir o beijo a procura de ar. Mas eu não deixei que ele respirasse por muito tempo, puxei-o pela nuca e juntei novamente seus lábios aos meus, com a mesma intensidade do beijo anterior, abracei seu corpo e pude sentir suas mãos esparradas sobre minhas costas e uma delas foi descendo até chegar em minha bunda e dar um apertão forte, que dessa vez foi eu quem parei o beijo, também procurando por ar. Justin tinha sua respiração alta e acelerada, deixando brotar aquele sorriso safado no canto dos lábios, sabe, aquele que me deixa no paraíso.
- Isso é golpe baixo. - ele murmurou tomando ar.
- Foda-se. - selei seus lábios e me sentei ao seu lado. - Vai sair comigo ou não?
- Se você prometer me recompensar a noite. - seus lábios tocaram meu pescoço, fazendo-me fechar os olhos e morder os lábios.
- Tudo bem Justin, você só pensa em sexo... - ri fraco.
- Como se você não pensasse. - ele se levantou caminhando até a porta e eu não disse anda, afinal quando se está com ele não tem como não pensar em sexo. Levantei-me o acompanhando até a porta, ele abriu e nós saímos até seu carro.

Depois de bons minutos rodando a cidade, decidimos parar pra almoçar no McDonald  tudo bem que comer lanche no almoço não era saudável mas eu estava com uma puta vontade de comer um Big Mac e quase me ajoelhei no chão para que Justin me levasse até lá, ele até ficou tirando uma com a minha cara dizendo que se eu ajoelhasse teria que rezar, se é que você me entende, depois eu digo que tudo pra ele é sexo ninguém acredita. Ficamos andando por um longo tempo no centro da cidade, olhando as lojas e gastando dinheiro com bobeira, comprei algumas lembranças para Alex e Chaz, até brigar com Justin por uma crise de ciúmes dele, imagina se ele fica sabendo que nós transamos também. Não quero imaginar. Estava exausta quando Justin me botou dentro do carro e parou em uma praça qualquer. Jogamos conversa fora, beijos, caricias e ele teve que pagar um algodão doce porque aquele cheirinho de açúcar queima estava me deixando com aguá na boca.
- Gorda. - ele estava rindo da minha cara por melar as mãos com o algodão doce
- Cala boca idiota. - lambi meus dedos fazendo Justin rir.
- Olha pra você Lu, tá parecendo uma criança de 3 anos. - Justin deitou-se na grama rindo de mim.
- Ain Justin, tá melado. - resmunguei me deitando.
- Eu avisei que você ia se lambuzar toda.
- Ah, vai cagar. - me virei pro lado.
- Ui, ficou bravinha foi? - ele me puxou pelo ombro, rindo de mim. - Você anda com o pavio muito curto, não acha? Tá na tpm?
- Minha mão tá prontinha pra acertar esse seu rostinho lindo se você não parar de me irritar. - o fuzilei e o retardado ficava rindo de mim.
- Aw bebê, quanto amor. - ele me abraçou, esquecendo-se das minhas mãos meladas.
- Eu to irritada Justin Bieber. - grunhi e ele me beijou.
- Passou?
- Não.
- Então vai se foder.
- Só se você for comigo. - ri de mim mesma, fazendo até ele rir.
- Essa frase é minha.
- Foda-se, não perguntei se a frase é sua, só foi uma forma de dizer pra você levantar essa bunda daqui e me levar pra casa porque agora eu quero foder com você.

Justin não segurou e riu alto, muito alto, mas em instantes ele já estava em pé me ajudando a levantar.
- Corre morena, porque provocou agora vai ter que aguentar. - ele me puxou até o carro rindo. Em instantes Justin chegou em casa. Era engraçado o desespero dele por sexo. Nem vi como sai do carro e parei na sala de sua casa, Justin veio pra cima de mim com velocidade, parecia que não fazia isso á anos e arrancou minha jaqueta, arremessou para qualquer lugar e riu da minha cara. Sua mão forte segurou minha nuca e puxou-me para um beijo violento e de pura luxuria, arranhei seus braços até chegar em sua blusa e levanta-la para cima, sua mão apertou minha coxa e me ergueu até seu colo, envolvi minhas pernas em volta de seu corpo sem parar de beija-lo. Justin era rápido e logo já estava apenas de roupas intimas no meio da sala, ele foi me deitando com calma no sofá e partiu o beijo para me olhar um pouco. Fiquei excitada apenas com seu olhar. Aquele olhar. Ele começou a beijar meu pescoço, colo, buço, até chegar na minha barriga e voltar para minha boca, suas mãos estavam por todo meu corpo, sua pele quente em contado com a minha fervendo me causava arrepios, estávamos em chamas, meu corpo e o dele. Pele com pele. Olhar com olhar, mais juntos era quase impossível  Com uma ajudinha tirei sua calça e sorri vendo seu membro pulsando de duro por dentro da boxer azul marinha. Mordi os lábios quando seus dedos afastaram minha calcinha e ele me tocou, masturbando-me com rapidez e agilidade, fazendo-me cravar as unhas em suas costas quando senti meu primeiro orgasmo chegar.

- Agora é minha vez. - empurrei Justin fazendo ele se sentar no sofá e puxei sua cueca para baixo, segurei seu membro completamente ereto na mão e comecei com movimentos divagares com a mão, até me posicionar e cair de boca no meu brinquedo favorito. Justin soltou um gemido rouco e segurou meu cabelo, me ajudando com os movimentos.
- Lua, eu vo... - antes que ele pudesse parar de falar senti seu liquido quente em minha boca. Justin me assustou quando agarrou minha cintura e me deitou no sofá e sem mais enrolação me penetrou fundo, oque me fez gemer um pouco alto. Ele me entocava sem parar me proporcionando um enorme prazer.
- Goza pra mim. - ele murmurou no meu ouvido me deixando louca, poucos segundos depois minhas pernas fraquejaram e eu senti meu liquido escorrendo, com aquela sensação boa. E em poucos minutos Justin me preencheu com seu liquido quente, e se tacou ao meu lado.
- Mais uma? - quebrei o silêncio quando consegui voltar a respirar normalmente. Justin riu pelo nariz e me puxou para seu colo.
- Não cansa não? - ele beijou meu pescoço.
- Não, vou ficar sem isso durante 6 meses, então aproveita porque não quero você comendo puta. - ele riu e eu me sentei em seu membro e fiquei assim parada, beijando seu pescoço, alterando para seus lábios.
- Vai logo. - ele segurou minha cintura, podia sentir agonia em sua voz e aquilo era um tanto torturante que eu sei. Comecei a me movimentar em seu colo, quicando em seu pau com sua ajuda.

Justin gemia abafado no meu ouvido e imagina o quanto aquilo estava me deixando louca? Sua respiração batendo sobre meu pescoço não ajudava muito e logo eu havia chegado ao meu terceiro orgasmo, Justin gozou novamente e agora eu estava exausta. Me joguei no tapete da sala buscando por ar.
- Banho? - ele sugeriu enquanto eu vesti apenas a calcinha e o sutiã em vão.
- Quem chegar por ultimo fica com o chuveiro. - sai correndo na frente mas Justin trapaceou e me pegou pela cintura, colocando-me para trás e passando na minha frente. Comecei a rir no meio da escada, ele estava pelado e aquilo foi muito engraçado, terminei de subir as escadas e ele já estava enchendo a banheira. - Você roubou, não vale.
- Isso se chama ser esperto.
- Palhaço. - ri entrando na banheira enquanto ela enchia.
- Ei, eu estou enchendo pra mim.
- Foda-se.
- Só sabe falar isso. - ele entrou na banheira também.
- Foda-se. - comecei a rir e fui para o lado dele. - Com licença moço, será que eu posso te dar um beijo?
- Não. - ele riu.
- Foda-se. - gargalhei puxando-o pela nuca e juntando nossos lábios.


Continua?
Gente, eu tirei 7,5 em fisica cara :3
até ganharam parte hot por causa da minha felicidade. hihi

Pessoa vem aqui e faz putaria nos comentários, vá se foder colega.
Não gosta, não lê porra.
Tenho o pavio curto e ai? FODA-SE.

15 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 13


Entrei pelas portas do fundo da casa de Justin e tive medo só de pensar sobre oque ele queria falar comigo, a casa estava silenciosa mas sentia aquele cheiro insuportável de maconha de longe vindo da sala oque fez meu sangue subir de raiva e sair tropeçando em tudo quanto é coisa pela frente.
- Porra Justin. - arranquei o cigarro de sua mão e taquei para longe dali. - Eu já não pedi pra você parar? - ele levantou seu olhar para mim e pude notar seus olhos vermelhos, não só pela maconha mas porque ele estava chorando, ele conseguiu me deixar preocupada porque foram as poucas vezes que o vi chorar. - Justin? - me agachei perto dele - Oque aconteceu? Porque está chorando? 

Sobre a mesinha de centro tinha uma garrafa de Whisky quase na metade e fotos de sua familia espalhadas, na maioria delas Justin era pequeno e abraçava sua mãe, outras com pessoas que nunca tinha visto na vida. Eu não sabia oque pensar, será porque ele chorava daquela maneira? 
- Jus... - pousei minha mão sobre sua coxa, fazendo-o olhar para mim. - Oque houve? - passei a palma das mãos em seu rosto e limpei aquelas lágrimas. 
- Você sempre me perguntou se eu sentia falta da minha mãe e qual foi o motivo da morte dela, não é? - sua voz saiu entrecortada e rouca. Assenti preocupada me aproximando, mas ele se afastou.
- Tem, tem uma coisa que eu nunca disse porque eu sempre tive medo e eu sempre odiei lembrar. - ele respirou fundo - Talvez isso seja o motivo para eu ser assim, para eu ser tão estupido e grosso com as pessoas, eu nunca me perdoei pelo que fiz...
- Não to entendendo..
- Calma, eu vou chegar lá. - ele se levantou - Na noite em que Esther se matou eu fugi de casa transtornado, eu disse que fiquei fora de mim, eu não queria acreditar que ela havia se matado, eu nunca imaginei que ela faria aquilo. - ele parou para respirar e sentou-se na poltrona ao meu lado. - Mesmo, mesmo ela sendo daquele jeito, mesmo tendo feito aquelas coisas comigo e me transformado no monstro que eu sou hoje...
- Não é verdade, você não é um monstro. - o interrompi. Justin riu sem vida e molhou os lábios para continuar.
- Acredite, eu já fui pior, você mudou grande parte de mim. - não sei se pulava por aquilo, mas apenas sorri brevemente - Depois da morte dela, eu fiquei pior ainda, eu passei a frequentar boates repletas de drogas e prostitutas. - aquilo me incomodou, só de imaginar Justin pagando por uma daquelas vagabundas nojentas por ai - Mas isso não foi a parte pior, eu comecei a ficar possessivo, comecei a tratar minha familia mal, eu tive uma briga muito séria com meu pai ao ponto de sair no braço com ele, eles diziam que eu precisava de tratamento porque eu iria cometer uma besteira logo logo e sabe as palavras? Elas tem um poder inacreditável. Teve uma noite em que eu bebi e me droguei mais do que eu deveria, ainda lembro do desespero da minha mãe ao me ver daquele jeito, mas quem disse que eu me importava? 


Justin P.O.V

 - Foi a pior noite da minha vida. - suspirei.

Flashback.
- Justin? Meu Deus meu filho, oque aconteceu? - minha mãe apareceu desesperada na porta de casa, quando passei por ela com certa brutalidade, minha vista estava embaçada e minha cabeça rodava sem parar por causa das drogas e bebidas que eu havia exagerado.
- Eu to bem. - respondi cortando aquele papo.
- Bem? Tem certeza? Olha pra você Justin, bebendo novamente... - ela tinha lagrimas nos olhos.
- Eu já disse que eu to bem. - caminhei até a cozinha e abri a geladeira a procura de aguá, tomei na garrafa mesmo e minha mãe continuava tagarelando no meu ouvido.
- Justin, por favor pare de fazer essas coisas? Sabe o quanto eu fico preocupada quando você sai no meio da tarde sem dar noticias e volta três dias depois do mesmo jeito? Tem noção de como eu fico? Eu não consigo nem dormir direito meu filho, só Deus sabe oque pode acontecer com você na rua.
- Mãe, eu to bem, que porra. - sai da cozinha batendo a porta da geladeira em direção a sala, mas minha cabeça começou a doer então subi as escadas trupi- cando nelas.
- Justin... - minha mãe continuou insistindo. - Justin presta atenção, OLHA PRA MIM MOLEQUE. - me virei impaciente.
- Eu não sou um moleque. -  iria me irritar novamente.
- Não? Tem certeza disso? - ela estava nervosa e chorava - 
- Absoluta.
- ENTÃO PARE DE AGIR FEITO UM, PARA DE SER ASSIM TÃO ESTUPIDO, PARA, POR FAVOR PARA E VOLTA A SER COMO ERA ANTES, EU QUERO MEU JUSTIN DE VOLTA... - gritou ela fazendo minha cabeça estourar de dor.
- Desculpa, mas esse Justin morreu. - ia sair mas ela me puxou pelo braço.
- Por favor Justin, faz isso por mim, pelo seus irmãos, sua familia, olha oque aquela garota te transformou.
- Me deixa em paz mãe. - tentei me soltar mas ela me segurou.
- Justin...
- Me solta caramba. - dei um tranco com o braço e me soltei, fazendo minha mãe perder o equilíbrio na ponta da escada e sair rolando. 
- MÃE? - gritei descendo as escadas em velocidade master, droga, eu era um burro, um idiota. - Mãe, mãe, fala comigo mãe. - a peguei em meu colo.
Flashback off.

- Eu acabei com a minha vida, eu matei minha própria mãe. - deixei um soluço escapar.

Luana P.O.V

Eu não sabia oque fazer, oque dizer, não sabia nem oque pensar. Justin tinha as mãos enterradas sobre o rosto e ele tentava abafar os soluços que eram quase impossíveis. Aquilo partia meu coração mas eu estava em choque, não sabia como me mover, as lagrimas tomaram conta de mim, sempre fui muito sensivel em relação a isso. Em um ato inesperado de minha parte, que nem eu mesma esperava fazer, me levantei em direção a ele e tirei suas mãos de seu rosto, tomando lugar para que eu pudesse sentar eu seu colo, ele não me olhou por sentir vergonha de chorar na minha frente, então eu o abracei, porque eu não tinha mais nada a fazer a não ser abraça-lo. Ele soluçava como um bebê, mas não era pra menos, sei que ele não quis matar a mãe.
- Jus, porque não me contou antes? - me afastei limpando as lagrimas dele.
- Eu sempre tive medo, medo de você não aceitar isso muito bem porque as unicas pessoas que sabem são Ryan e meu pai. - ele fungou engolindo mais lagrimas - E pode não parecer mas ele ainda esfrega isso na minha cara.
- Não foi porque você quis, foi um acidente, não se culpe dessa maneira. - passei a mão em seu rosto avermelhado.
- Mas não deixa de ter sido eu. - sentia a culpa em sua voz, ele se sentia a pior pessoa do mundo, era visivel. 

Fiquei um bom tempo em seu colo com ele em meu braço, fazendo carinho em seu rosto descendo por seu pescoço, e sua gola da camiseta. Justin já estava mais calma mas seu rosto estava inchado. Enterrei meu rosto entre o pescoço dele e Justin apertou minha cintura, me abraçando mais ainda. O silêncio naquela casa  estava irritante mas estava gostoso daquele jeito.
- Achei que você iria ficar assustada. - ele cortou o silêncio.
- Mas eu fiquei. - ri fraco expirando seu cheiro bom. - Só não vejo motivo pra não continuar com você, bem quando você precisa do meu apoio. - ele sorriu fraco. 
- Você é perfeita demais pra mim. - me afastei para olha-lo.
- Eu não sou perfeita, ninguém é perfeito. - sorri selando nossos lábios. 
- Mas pra mim, você é. - voltei a ficar grudada no pescoço dele.
- Eu amo você. - murmurei quase como um sussurro, brincando com a camiseta dele. Justin puxou meu rosto e sorriu, seus lábios encontraram os meus em um beijo calmo, lento, apaixonado, que me fazia ter borboletas no estomago. Os dedos de Justin brincavam com a minha blusa, subindo e descendo ela frequentemente causando-me cocegas naquela região, seu toque me causava arrepios, sempre me causou. 
- Eu também amo você Lua... - ele tocou meus lábios novamente - Não tem ideia de como eu sou grato por tê-la comigo.
- Não me agradeça em nada. - sorri - Só não saia do meu lado nunca mais, assim como eu nunca mais sairei do seu.
- Eu não prometo nada, você é muito chata. - ele riu e eu acertei um tapa em seu braço.
- Bobo.
- Você ainda vai me aturar muito. - ele me abraçou.
- Acho bom. - fechei os olhos me encolhendo ali.
- Afinal, você é tudo que eu tenho. - ele beijou minha testa.
- Você está tão carente... - ri - Eu gosto disso. 
- E você está tão linda hoje.
- Quer dizer que ontem eu estava feia? - ele riu.
- Não, você sempre está linda, mas hoje tem algo diferente.
- Tipo oque? - o olhei confusa.
- Seilá, um brilho a mais.
- Nossa. - ri ajeitando meu cabelo. - Eu já disse que amo você?

Ele riu.
- Sim, a dois minutos atrás.
- Foda-se, eu digo de novo. - segurei com uma mão se rosto, o virando pra mim. - Eu, amo, você. - disse pausadamente perto de seus lábios, Justin sorriu e me beijou novamente.


Continua?
eta porra.
oque acharam?

14 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 12

Luana P.O.V

Aquela brisa gelada novamente fez com que eu acordasse, mas ao contrario de algumas horas atrás já tinha amanhecido. Curvei meu corpo para frente, na tentativa de me sentar na cama, fazendo com meu corpo rangesse de dor, dando sinais do resultado da noite passada, minhas roupas e as de Justin estavam espalhadas pelo quarto e o lençol da cama se encontrava todo desarrumado, aquilo me fez sorrir fraco e assim que pus meus olhos nele foi inevitável não sorrir mais ainda. Justin mantinha-se deitado de bruços com a bundinha empinada para cima, vestindo apenas sua boxer preta que o deixava um tanto sexy, suas costas estavam descobertas e olhar para elas me fez morder os lábios, já disse o quanto esse homem é gostoso? E com a marca de minhas unhas em sua pele ficou mais sexy ainda.

Sem fazer muito barulho sai da cama em direção ao banheiro, minhas pernas doiam um pouco e vocês devem estar pensando besteira, pois pensem mesmo, Justin acabou comigo na noite passada. Parei-me de frente ao espelho assustando-me com a imagem a minha frente, meus cabelos estavam bagunçados e cheio de nós, meu rosto se encontrava em pessimo estado e meus olhos profundos e vermelhos.

- Caralho. - murmurei abismada passando minha mão sobre meu braço esquerdo, onde havia um belo roxo causado por Justin. E agora me vendo nesse estado, será que fizemos tanta bagunça assim? Será que os vizinhos ouviram meus gemidos durante a madrugada e será que a coisa foi tão selvagem assim pra ele ter me deixado roxa?

Gargalhei imaginando todas essas respostas e vesti uma camiseta de Justin que estava pendurada no banheiro, voltei para o quarto e ele ainda dormia feito pedra na cama. Desci até a cozinha sentindo meu estomago roncar de fome e não demorei muito pra começar a atacar tudo que vi pela frente, pães, leite, cereal, danone, acho que comi pelo menos uma cartela toda deles, Justin me mataria mas foda-se, eu estava com fome. Senti a brisa gelada novamente tocar meu braço, fazendo-me arrepiar dos pés a cabeça.

- Sério que você tem medo de mim? - aquela voz fez com que eu me assustasse, arremessando o pote de danone pra longe de mim.
- Poxa, precisa me assustar assim? - levei minhas mãos até o coração.
- Olha, quando você me contou que via gente morta, eu achei que era mentira. - Pati riu sentando-se em uma das banquetas. - Porque se assustou ontem?
- Eu não estava preparada, ok?
- Mas sabia que eu viria, não sabia?
- Não imaginei. - fui sincera.
- Tudo bem. - ela riu. - Não vim ficar muito tempo, só passei pra dar um oi e te contar umas coisas.
- Ta bom amiguinha do além, fala... - me apoiei no balcão.
- Muito engraçada você
- Fala logo
- Sabia que ser morta é legal? - revirei os olhos - Sério, eu posso ir pra onde eu quiser e assustar as pessoas. Tipo ontem, eu passei na casa da Beatriz, lembra? Aquela menina folgada que odiava agente no colegial?
- Lembro. - disse entediada.
- Então, imagina a cara dela quando as coisas do quarto começaram a ter vida propria. - ela dizia aquilo com um sorriso nos lábios, como se fosse a coisa mais divertida do mundo.
- Ai sua ridicula. - resmunguei.
- Faz um favor pra mim? - ela ficou séria.
- Diga.
- Diz pra Fran que eu a amo muito, eu nunca deixei de lutar pra sobreviver mas meu estado era grave, diz que eu peço desculpas pelas besteiras que cometi e que me arrependo e diz também que todas as noites eu durmo com ela.
- Que medo de você.
- Relaxa amiguinha, eu não vou mais ficar observando você chupando o pau do seu namorado. - ela gargalhou vendo minha cara de panico.
- Ai sua vadia, você viu? - tapei o rosto.
- Na boa, que coisa grande. - ela gargalhou novamente.
- Se você fosse real eu te daria uma porrada agora. - sai andando dali.
- Quanto amor, ah... Luana, se prepare tá?
- Pra que? - parei na ponta da escada.
- Só estou pedindo que seja forte, e use camisinha da proxima vez. - ahn? Do que ela estava falando? Me virei para vê-la mas ela já não estava mais lá. Aquele papo foi estranho e constrangedor para mim, subi as escadas rapidamente e Justin ainda estava dormindo, hora de acordar. Pulei em cima das costas do coitada, já sentindo ele acordar aos poucos com aquele humor belo que ele acorda.
- Filha da puta. - sua voz saiu abafada - Sai de cima das minhas costas porra!
- Bom dia pra você também amorzinho. - sai de cima dele e me joguei ao seu lado em seguida beijando seus lábios antes que ele começasse a xingar, mas fui surpreendida por um sorriso que me fez sorrir.
- Bom dia amor. - ele sorria, cara que doido na boa.
- Mudou de humor rapido eim, que foi, lembrou da noite de ontem? - mordi os lábios e ele riu.
- E que noite? - ele tentou me beijar mas eu o impedi
- Você tá com bafo, vai escovar os dentes. - sai rindo da cara dele até a sala.

Me joguei no sofá e liguei a televisão, depois de 20 minutos Justin desceu as escadas de banho tomado e exalando a casa com seu perfume.
- Ué, vai sair e não me chamou? - ele riu.
- Vou resolver umas coisas no trabalho, achei que você iria na casa da Fran hoje.
- Puta merda, é verdade. Vou tomr banho, não demoro.
- Mas você não tem roupa aqui.
- Vai lá em casa e pega uma pra mim, por favor. - corri para o banheiro sem olhar para trás, tomei um banho flash e quando sai Justin já estava no quarto com uma troca de roupa minha, ele é perfeito ou não é?
- Ain, obrigado. - dei um beijo nos labios dele e vesti a roupa rapidamente, prendi o cabelo e passei o perfume de Justin.
- Vamos?
- Rapida você. - ele sorriu vindo até mim.
- Like a boss.
- Besta, só saio daqui se você me der meu beijo.
- Precisa pedir? - ele não disse nada, apenas encostou os lábios nos meus e iniciou um beijo.

12h49.

Justin havia me deixado na casa da Fran e seguiu para o trabalho, quando cheguei ela estava preparando o almoço só porque eu disse que viria, uma fofa eu sei.
- Hum, isso parece bom. - parei-me ao seu lado do fogão.
- É macarrão, eu sei que você ama.
- Adoro. - mordi os lábios.
- Tá pronto. - ela desligou o fogo e levou a panela até a mesa que já estava pronta, me sentei em uma das cadeiras e ela fez questão de me servir.
- Ai que delicia. - comecei a comer, escutando meu estomago roncar.
- E ai, me conta como foram esses 4 anos longe?
- Os piores da minha vida. - disse de boca cheia.
- E pegou muito gatinho? - ela piscou pra mim.
- Alguns. - dei de ombros - Quando eu saia com a Alex e o Chaz pra dançar eu pegava um ali, outro aqui, mas nada sério.
- Até porque eu nunca vi alguém tão apaixonada como você. - ela me fez sorrir.
- Eu amo o Justin, você sabe.
- Sei mesmo, passaram-se 4 anos e nada mudou?
- Nadinha, acho que até amo ele mais ainda.
- E o sexo? - ela riu - Foram 4 anos sem sexo? hum. - ela sorriu maliciosa.
- Bem... - ri - Logico que não.
- DANADA. - ela gritou me assustando um pouco - Eu sabia, quantos foram?
- Eu só transei duas vezes com o Chaz, não sou tão necessitada assim.
- COM O CHAZ? - seus olhos se arregalaram até ela começar a rir. - Justin sabe?
- Não, será que eu conto?
- Ai é com você gatinha, se você não for se sentir sufocada com isso guardado
- É, eu conto depois.

Depois que terminamos de comer, ficamos jogando conversa fora enquanto assistíamos televisão.
- Sente falta dela né? - me referi a pati.
- Muita. - ela abaixou a cabeça mas levantou em seguida.
- Sente muito frio a noite, não é?
- Nossa, muito. Como você sabe? - ela me olhou assustada.
- É a Pati. - sorri olhando para o nada - Ela dorme com você todas as noites.
- Ahn? Do que você tá falando? - para o azar de Fran meu celular começou a tocar e quando olhei no visor quem era não exitei em atender.
- Oi amor?
- Oi. - sua voz estava entrecortada.
- Tá tudo bem? - me ajeitei no sofá.
- Lua, lembra que eu precisava te contar uma coisa? 
- Sim, eu lembro, oque tem?
- Passa lá em casa, eu vou te contar tudo hoje. 
- Tá, mas agora?
- Se possivel sim.
- To indo então.
- Lua..
- Oi?
- Não se esqueça que eu te amo, ok? - ele estava estranho
- Eu também te amo Jus.

Algo estranho, muito estranho.


Continua?
Ita, oque será eim?
alskdjaskld gente
Quem tá ansiosa para World of chances, vai ser algo diferente das outras, vai ser perfeito
eu disse que ia tentar superar my favorite vacation, talvez alkjnfdaskjlf
tenho prova amanhã, me desejem sorte

12 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 11

Justin P.O.V

Acordei assustado com um grito alto e agudo que me fez dar um pulo e parar sentado. Tentei me acostumar rapidamente com a pouca claridade podendo ver em seguida Luana do outro lado da cama, sentada no chão abraçando suas pernas enquanto seu rosto estava encharcado por lagrimas que não paravam de cair, aquilo me assustou, definitivamente me assustou, fitei o lugar tentando procurar algum vestígio de um possível alguém ter invadido minha casa, mas não tinha ninguém, o quarto estava vazio e mal iluminado. Sem pensar muito saltei da cama ao seu encontro, sua pele estava fria e ela tremia sem parar, me deixando mais preocupado ainda, seus soluços foram abafados quando a envolvi em meus braços.

- Ei ei ei, oque aconteceu? - ela não conseguiu responder, abriu a boca mas a unica coisa que saiu dali foram soluços - Luana, meu amor, você tá me deixando preocupado, vem aqui. - ajudei ela a se levantar, sentando-a na cama.
- Eu, eu vi ela. - ela agarrou-me com tanta força que eu podia jurar que minhas costelas se quebrariam.
- Ei, se acalma por favor. - afaguei seus cabelos esperando que seus soluços parassem aos poucos - Vou pegar aguá pra você, não demoro.
- NÃO. - ela gritou me assustando e passou a me apertar mais. - Não me deixa aqui sozinha, não me deixa.
- Tudo bem. - ela estava conseguindo me assustar - Mas vem, você precisa se acalmar, está tremendo.
- Não sai de perto de mim, por favor. - seus olhos estavam vermelhos de tanto que ela chorava, assim como a ponta de seu nariz e o resto de seu rosto. Me levantei e ela estremeceu mas não saiu dos meus braços, descemos as escadas com ela praticamente no meu colo oque foi um pouco engraçado, liguei as luzes da casa para que ela não ficasse tão assustada e fomos até a cozinha, onde ela já estava mais calma. Enchi um copo de aguá gelada pra ela e dei em sua mão que se encontrava tremula.
- Quer me dizer oque aconteceu? - murmurei analisando seu rosto e esperando que ela terminasse de beber a aguá, tomei o copo de sua mão depois que ela havia parado de tomar e de soluçar. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, suas mãos foram ágeis e ela me puxou para um abraço.
- Eu to com medo. - ela murmurou.
- Medo de que? Me conta vai...
- Eu vi ela Jus, eu vi.
- Ela quem meu amor?
- A Pati. - ela disparou a chorar novamente, deixando-me sem saber oque fazer. Se eu não soubesse que ela conseguia ver pessoas mortas, provavelmente diria que aquilo não passou de apenas um pesadelo, levei ela comigo até a sala e sentamos no sofá.
- Tem certeza que não foi um sonho?
- Absoluta, você sabe.
- E oque ela queria? - enxuguei as lagrimas de seu rosto e liguei a televisão, deitando-a sobre meu peito.
- Eu não sei. - ela limpou a garganta - Eu gritei e você acordou.
- E porque você estava no chão?
- Porque eu me assustei.
- Vem aqui vem. - puxei ela pra mais perto, se é que era possível.
- Por isso que eu não quero que saia de perto de mim.
- Nem se você quisesse. - apertei ela contra mim.

Ficamos assistindo televisão o resto da noite, até Lua querer ir tomar banho. Não rolou nada, até porque não tinha clima, ela ainda me parecia meio triste pelos últimos acontecimentos e a unica coisa que eu pensava era em modos de faze-la sorrir. Saímos do banho e ela vestiu uma roupa minha, porque segundo ela estava com preguiça de atravessar a rua e pegar um pijama, vê se pode né. Ela se jogou na cama, deixando suas pernas e bumbum de fora por estar vestida com apenas uma camisa minha, aquilo foi tentador, digo mesmo, que visão do paraiso.

Sentei na cama e pousei minha mão sobre o joelho dela e deslizei por sua coxa, até chegar em seu quadril e ela virar com um sorriso travesso nos lábios.
- Nem vem Bieber. - ela riu se encaixando debaixo do edredom.
- Ah, porque? Quero matar a saudades.
- Desculpa bebê, mas hoje não to com clima.
- Ow Lu, para de graça vai, vem aqui sentar no meu pau. - ela gargalhou tão alto que até eu comecei a rir.
- Seu ridiculo, seja mais delicado imbecil.
- Lu, vem sentar no meu pênis e fazer amor? - ela continuou rindo e aquele sorriso fez com que eu ganhasse meu dia.
- Seu idiota, retardado. - ela ainda ria
- Eu vou perdoar porque você não tá bem mesmo. - ela riu fraco enquanto eu me deitava ao seu lado.
- Antes de ir embora eu te recompenso. - ela me abraçou, meu sorriso fraco se desfez e ambos sabiamos o porque do silêncio que se formou.
- Vai mesmo voltar?
- Eu to quase terminando a faculdade, não posso deixar ela agora.
- Eu sei, é que... tá tão bom assim. - roubei um selinho dela.
- Eu também amo isso Jus, eu amo esse lugar, amo York e tudo presente nela, mas são apenas 5 meses e meio, logo logo eu vou voltar.
- É muito tempo. - suspirei só de pensar. - E eu odeio sentir saudades.

Ela sorriu.
- Não é tanto tempo assim comparado a 4 anos. E quando eu voltar agente se revolve nessa vida torta. - ela me arrancou uma risada.
- Vida tora?
- É. - riu - Ja ta na hora de você me pedir em casamento e agente reproduzir umas vidas né.

Luana P.O.V

Justin ria com as coisas idiotas e sem nexos que eu estava dizendo, mas eu faria qualquer coisa pra ouvir aquela risada gostosa e ver aquele sorriso perfeito sempre.
- Sério bebê, porque agente não faz um time de futebol logo? - perguntei rindo.
- Se você aguentar, podemos fazer três times de futebol.
- Você sabe que eu aguento. - sorri sapeca.
- Será?
- Tá duvidando? - me sentei na cama.
- Sim.
- Não duvide de mim Bieber. - desafiei.
- Pois eu duvido. - ele relaxou o corpo.
- Eu sei desse seu joguinho, você só está dizendo isso pra que eu faça alguma coisa porque você quer que eu sente no seu pau. - comecei a rir novamente e Justin não se segurou.
- Olha, até que você é esperta. - ele continuou rindo.
- E você é um retardado mental.
- Você também é.
- Então estamos quites. - me deitei novamente.
- Eu já disse que te amo hoje? - ele parou do nada, fazendo-me sorrir.
- Não. - me encolhi timida.
- Pois então eu falo denovo, eu te amo, te amo, te amo, te amo. - ele subiu por cima de mim e me completou com beijinhos por todo o rosto, nariz, boca, testa, bochecha. Segurei seu rosto, afastando um pouco e fixando seus olhos nos meus.
- Eu também te amo. - juntei nossos lábios, dando começo á um beijo lento. Sua linguá encontrou-se com a minha preguiçosamente, sem pressa, estavamos apenas aproveitando o sabor um do outro. Justin partiu o beijo mordendo meu lábios, arrancando-me um sorri leve.
- Você é muito gostoso! - falei distante, mais como um pensamento alto oque fez Justin rir.
- Ah, obrigado, eu sei. - ele se gabou deitando-se novamente ao meu lado.
- Convencido. - retruquei.
- Realista, e você não pode negar porque acabou de dizer.
- Idiota. - ficamos em silêncio e depois de poucos segundos Justin se movimentou ao meu lado e tirou a camisa, droga, ele sabe provocar e o pior é que ele sabia que iria conseguir.

Silêncio.
- Amor... - o chamei.
- Oi? - ele desviou os olhos do teto e me olhou.
- Sexo.
- Agora?
- Sim, tira a roupa.



Continua?
Ui, danados, um cap basico, apenas com eles, fofinhos e idiotas.
alskjdasnfasjf
se tiver comentarios amanhã eu posto denovo

PORRA E O CLIPE DE AATW, oi perfeição

mais 9 capitulos pro fim

11 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 10


Borrifei meu perfume sobre o pescoço duas vezes e fechei o vidrinho com a tampa em formato de cristal, espirrei uma, duas, três vezes até me acostumar com o cheiro cítrico que invadiu minhas narinas. Parei-me de frente ao espelho e passei as mãos pelos cabelos, descendo-as pelo meus vestido preto de rendas que batiam nos joelhos, suspirei pesado e caminhei até cama, peguei meu casaco também preto e dei uma ultima olhada no espelho.

- Está pronta? - Justin surgiu no quarto, vestido com uma calça jeans escura e uma blusa preta, sua jaqueta de couro estava pendurada logo em seu braço esquerdo e um sorriso sem vida surgiu em seus lábios.
- Sim. - fui breve caminhando até ele e entrelaçando suas mãos. Por poucos segundos senti seus lábios quentes tocarem minha bochecha, tirando-me um sorriso tímido e fraco ao mesmo tempo, descemos as escadas sem pressas já que estávamos na hora. Meu pai estava na sala, vestido com um terno básico e Pedro também, apesar de ele ter resmungado que queria ter se vestido igual a Justin, pois é, agora essa.

Percebendo nossa presença, eles se levantaram sem jeito do sofá e caminharam até a porta, assim como eu e Justin os seguiam até o carro. Justin foi atrás comigo e Pedro foi na frente com meu pai, estávamos a caminho do cemitério de York, para o enterro de Pati, dizer isso dói demais, dói só de pensar.

Segundo o médico ela não aguentaria mesmo por muito tempo, seu estado era muito grave e ela resistiu até onde pode. Eu não quis saber o resto, eu não consigo nem imaginar como vai ser minha vida sem vê-la novamente um dia, sem aquelas brigas idiotas por causa de uma garrafa de vodca e por eu e Fran amarem beber escondidas sem ela. As pessoas ficam dizendo que tudo ficará bem, mas porra, será que elas não percebem que Pati não vai voltar mais? Ou será que elas podem fazer isso possivel? Porque que eu sabia até agora eu nunca ouvi falar disso, nunca.  Eu sei que vai chegar uma hora em que Deus vai acalmar meu coração, mas no momento eu só quero ficar em meu quarto e chorar, tirar todo esse peso e essa dor do peito, só quero limpar o pulmão, até as lagrimas secarem meu corpo para eu poder seguir minha vida.

Talvez seja a verdade, ou não, mas umas das piores sensações é perder alguém que você ama, alguém que já te feliz sorrir tantas vezes e até mesmo chorar, alguém que você nunca vai esquecer, você se sente vazia, com um buraco no peito, como se algo estivesse sobrando, algo que nunca vai voltar, dai você se sente mais inutil ainda por não saber oque fazer para reverter essa situação, então é quando você para pra pensar e não se segura, desaba, deixa toda a dor escorrer pelos olhos sem controle algum.

O carro foi parando de frente aquele lugar e um frio na espinha fez com que meu corpo estremecesse, apertando sem mesmo querer a mão de Justin que segurava a minha. Quando finalmente o carro estava estacionado, Justin desceu do carro e me ajudou, vesti meu casaco por conta do tempo frio que vazia ali fora, varios carros estacionados e pessoas de preto paradas ali na frente, outras entrando e muitas saindo.

- Como se sente? - Justin parou alguns passos antes de entrar.
- Bem. - eu sabia que ele estava querendo saber se eu ainda me sentia fraca e tonta, mas não, isso já havia passado.
- Lembre-se, eu estou aqui com você. - ele beijou minha testa e sempre é inevitavel não sorrir pra ele. Suas mãos estavam gélidas por causa do vento frio, então ele soltou as minhas rapidamente e vestiu a jaqueta, em seguida passando seus braços por meus ombros, eu sei que ele só queria me confortar e conseguia, sua presença me deixava melhor, ele conseguia arrancar alguns sorrisos meus, até mesmo risadas, ele é demais, apenas isso.

Me juntei as pessoas que estavam ao redor do caixão, podendo reconhecer algumas delas. Do outro lado estavam a mãe de Pati, o pai, alguns familiares e até mesmo a Fran, elas choravam e aquilo fez meu coração apertar mais, Pedro tinha algumas flores em mãos e colocou as mesmas junto as outras ao lado do caixão. Naquele momento eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser como eu queria voltar no tempo e reverter toda essa situação, me virei chorosa para Justin e encarei seus olhos quase verdes devido a luz do sol e tentei tirar forças dali para não chorar, mas foi impossivel, não resisti e enterrei meu rosto em seu peito deixando com que as lágrimas caíssem sem parar. A unica coisa que eu conseguia sentir, eram seus braços envolvidos em mim, apertando-me contra ele com certa força.

- Sabe como eu me sinto vendo você assim né? - ele murmurou em meu ouvido.
- Desculpa. - me afastei.
- Não peça desculpas sua boba. - ele tentou sorrir e segurou meu rosto com as mãos, limpando minhas lagrimas.
- Não quero ficar aqui por muito tempo. - me virei pegando uma das flores que Pedro havia comprado e beijei o topo dela, colocando a mesma sobre o caixão ainda sem segurar as lagrimas.
- Eu te amo princesa. - murmurei antes de voltar para o lado de Justin.

[...]

Sobraram apenas os familiares, apesar de aquele lugar não estar me fazendo muito bem, eu ainda queria muito falar com Fran, mas não encontrava ela em nenhum lugar.
- Ali. - Justin apontou para a um carro branco parado do outro lado da rua.
- Ja volto. - dei um beijinho em seus lábios e caminhei até lá. - Fran. - gritei.
- Lua. - ela sorriu sem vontade alguma e deu dois passos até mim, abraçando-me logo em seguida.
- Tudo bem?
- O que você acha? - ela riu fraco.
- Desculpa, é mania.
- Eu sei.
- É, posso ir na sua casa amanhã?
- Claro. Quando você volta?
- Ainda não sei, não estava nos meus planos ficar mais alguns dias mas eu não vou conseguir voltar agora.
- Hum, passa lá em casa amanhã.
- Tudo bem, então eu te vejo amanhã. - dei um breve abraço nela e voltei para o carro, onde já me esperavam com o motor ligado.
- Eai, como se sente? - meu pai perguntou quebrando o silêncio.
- Que pergunta né pai. - ele fez uma cara feia - Desculpa, estou de mau humor.
- Eu entendo.
- Não durmo a dias.
- Procure descansar.
- Ok. - encerrei aquele assunto escorando-me no ombro de Justin.

Quando meu pai estacionou na porta de casa, eu só pensei na imagem de meu corpo deitado na cama em um sono profundo até amanhã se possivel.
- Pai, se importa se eu ficar na casa de Justin agora?
- Certeza?
- Por favor, já sou grandinha.

Ele riu fraco.
- Não façam oque eu não faria.
- Sim senhor. - eu e Justin falamos juntos, oque foi mais estranho. Meu pai e Pedro foram para casa e Justin praticamente me carregou para a dele, tirei meus sapatos já na porta e subi as escadas correndo, ouvindo Justin logo atrás de mim. Ia me tacar na cama, mas antes tinha que me certificar de uma coisa.
- Nenhuma vadia se deitou aqui com você, deitou? - olhei para ele.
- Não. - ele riu - Esse lugar é só nosso. - suas mãos me surpreenderam ao me pegar pela cintura em seguida me deitando com ele.
- Sério?
- Sim, não me deitei, muito menos nem trazia mulheres aqui.
- Bom saber disso. - me aconcheguei em seus braços.
- Está com sono?
- Muito.
- Vou fazer você dormir. - ele começou a mexer em meus cabelos, fazendo carinho em minha cabeça.
- Não sou um bebê. - ri fraco.
- É sim, minha neném, agora shiu.

Silêncio.
- Eu te amo, sabia? - murmurei de olhos fechados.
- Eu sei bebê. - ele riu fraco. - Também amo você.

19h00

Acordei sentindo uma brisa gelada bater sobre meu rosto, Justin dormia feito anjo logo a minha frente e comigo em seus braços, oque me fez sorrir abobalhada. A janela estava aberta fazendo-me soltar um palavrão mentalmente, sai dos braços de Justin sem a minima vontade e com cuidado para não acorda-lo e fui fechar a janela, minha garganta estava seca então resolvi descer para beber uma aguá. Voltei para o quarto e continuava aquele frio chato que estava me deixando arrepiada, por dois segundos eu podia jurar que algo havia tocado minha pele, e aquilo foi o suficiente para meu corpo pular na cama, novamente aos braços de Justin. Olhei para porta do banheiro e meu corpo gelou, não sabia se era medo ou medo.

- De mim você não se livra tão cedo. - sua risada engraçada ecoou pelo quarto, e eu me perguntei se era a unica que via ela, mas parece que sim, porque Justin nem se moveu ao meu lado. Droga, as vezes esqueço que consigo ver as pessoas mortas.



Continua?
Oie, sentiram minha falta?
A semana inteira de provas acreditam? Todos os dias, af, cansei de estudar.
Onde eu aperto pra me formar na faculdade já?

Enfim, sobre a fic, gente, sabia que esse cap era pra ser o ultimo, mas ainda faltam algumas coisas
como a ideia louca q me deram
e o segredo do Justin
que ninguem sabe
hueheuheueuheuheuhe

já me seguiram no @withsmarie

DIVULGUEM WORLD OF CHANCES

comentem comentem de montão, quem sabe eu volte amanhã;

07 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 9


- Tem certeza de que quer ir comigo? - perguntei a Justin que insistiu para ir ao hospital comigo.
- Sim, absoluta. - ele vestiu sua fiel jaqueta de couro e arrumou o cabelo de frente ao espelho pela décima quarta vez.
- Porque ninguem me diz nada? - me encostei no batente da porta observando-o.
- Sobre oque? - ele se virou pronto, depois de borrifar o perfume duas vezes sobre o pescoço.
- Sobre como Pati está, só dizem que ela sofreu um acidente e mais nada.

Justin estalou a linguá no céu da boca e suspirou pesado caminhando até mim, ele desligou a luz do quarto e parou a centimetros de mim, segurou meu rosto com as mãos e olhou profundamente em meus olhos.
- Você precisa ser forte.
- Do que está falando? É tão grave assim? - me tremi por completo.
- Ouvi dizer que sim. - ele me abraçou forte, tentando passar toda sua força para mim.
- Tá, agora eu fiquei com medo. - murmurei abafado por meu rosto estar escorado em seu peitoral.
- Eu estou aqui. - ele depositou um beijo em minha testa e sorriu.
- Estamos juntos novamente?
- Se você aceitar casar comigo sim. - ele riu.
- Justin. - gargalhei.
- To falando sério. - ele disse seriamente.
- Sonha gatinho, só caso com você se eu estiver gravida. - brinquei.
- Opa, agente pode resolver isso agora. - ele acendeu a luz do quarto e tentou me puxar para a cama.
- Não Justin, vamos. - ri puxando ele para fora do quarto e descendo as escadas em seguida.
- Como conseguiu ficar sem mim durante 4 anos? - ele sorriu malicioso quando o olhei.
- Pra isso existe dedos querido. - gargalhei do que falei.
- Hum, então quer dizer que você usava eles pensando em mim?
- Ai meu Deus Justin, cala boca. - estava rindo feito uma retardada praticamente no meio da rua, enquanto esperava-o fechar a porta.
- E você, fazia oque sem mim? A não, não diga, vou ficar com ciumes.

Ele riu.
- Ok, ficarei quieto.
- Acho bom.
- Mas fala sério, passou 4 anos sem sexo? - ele deu partida no carro.
- Claro que não, você podia se aliviar com suas amiguinhas e acha que eu não fiz o mesmo? - mal sabe ele que umas dessas vezes foi com seu melhor amigo, sim eu e Chaz transamos a dois anos atrás, foram só duas vezes, dois deslizes porque haviamos bebido demais e cá entre nós, Chaz era um puto de um gostoso e na cama nem se fale.
- Hum, pegou quantos? - ele me olhou com uma careta.
- Ah Justin eu seilá, vamos parar de falar disso por favor? - me irritei - Vamos acabar discutindo e eu realmente não quero isso agora, tá? Eu cheguei hoje, to mega cansada, minha amiga ta mega mal e eu só preciso que você me dê carinho, tudo bem? Afinal agora eu to com você, você mesmo sabe que eu sempre amei você, é você, sempre será você, então vamos parando.

Ele não disse nada, soltou uma risada fraca e puxou para um beijo parando o transito logo atrás de nós.

Hospital de York. 12h58.

Justin segurava minha mão com força, eu sei que ele estava com medo de como eu reagiria, mas nem eu mesmo sabia oque esperar. Passamos pela porta já dando de cara com cenas tipicas de hospitais, pessoas sentadas em bancos desconfortáveis a espera de noticias, de uma consulta ou até mesmo apenas esperando por alguém, eu sempre tive trauma de hospital, desde que mamãe morreu naquela noite. Então apertei a mão de Justin, me encolhendo a cada passo que ousava dar até a recepcionista, o cheiro daquele lugar fez meu estomago revirar e tive medo de cair após sentir minha cabeça rodar, percebendo tudo, Justin me segurou pela cintura, um tanto preocupado.

- Tudo bem? - ele sussurrou em meu ouvido.
-Sim, só fiquei enjoada. Odeio hospitais.
- Eu também. - ele sorriu torto. Dei mais alguns passos até o balcão e me apoiei nele.
- Olá, oque posso ajudar? - a recepcionista do outro lado sorriu para mim.
- É, poderia me informar o andar onde se encontra a paciente Patricia Gomes?
- Chegou bem na hora. - ela sorriu procurando algo no computador. - Horario de visita começa em cinco minutos e ela está no quinto andar, na UTI. - gelei.
- Obrigado. - sorri agradecia e Justin me ajudava a manter o equilibrio. Quanto o elevador parou no quinto andar a tontura ficou pior, junto a uma angustia muito grande me dominaram.
- Justin... - paramos no meio do corredor, enquanto apoiei meu corpo sobre ele.
- Que foi? Oque cê tá sentindo?
- Não sei, não to bem.
- Quer que eu chame a enfer...
- Não, só me segura e não me deixa cair.
- Mas...
- Por favor. - insisti manhosa e ele bufou por ceder. Seus braço esquerdo mantinha-se sobre minhas costas, segurando minha cintura enquanto andavamos até a UTI. Justin não poderia entrar comigo, então ficou do lado de fora, lavei minhas mãos como haviam pedido antes de entrar e vesti o avental por conta de higiene.

- Leito 4. - uma das enfermeiras que me ajudava me guiou até o leito de Pati.
- Oh meu Deus. - levei as mãos até a boca, nunca tinha visto ela daquela maneira. Ela estava repleta de aparelhos ligados pelo corpo, tubos a ajudavam a respirar, fios conectados ao coração, pulso, tudo quanto é parte do corpo, alguns machucados em suas pernas estavam a mostra e roxos em seus braços me causavam aflição apenas de olhar, assim como a mancha enorme em volta de seus olhos, uma faixa cobria boa parte de sua cabeça e tudo aquilo fazia-me perguntar o como de ela ter parado ali. Sua mãe estava logo na poltrona ali ao lado, com olheiras enormes por noites mal dormidas, assim que seus olhos pararam em mim, um breve sorriso brotou em seus labios e ela levantou-se mesmo sem forças para me abraçar fortemente.

- Oque aconteceu? - perguntei dominada por lagrimas.
- Uma festa, muita bebida e um acidente.
- Meu Deus, mas ela nunca foi disso. - parei ao seu lado da cama, pegando uma de suas mãos gélidas.
- Nessa noite ela me contou que estava namorando.
- Ahn? - me virei para ela.
- Com a Francine. Eu nunca imaginei entende? Ela sempre foi tão certa sabe, sempre me obedeceu mesmo eu não morando com ela, mas nessa noite ela disse que iria em uma festa, e me contou isso, eu não sei o porque, eu fiz um discurso pra ela, não brigando com ela, mas o porque dela nunca ter me contado, então ela saiu irada de casa pra essa festa. - ela sentou-se com lagrimas nos olhos - Então eu só me lembro de receber o telefonema do hospital, ela estava com a Fran, mas ela conseguiu se salvar, está bem, vem todos os dias aqui, as vezes até dorme pra eu conseguir fazer o mesmo, mas um dia paramos pra conversar e ela me contou tudo. Naquela noite as duas brigaram, Pati odeia brigar e acabou bebendo demais, começou a fazer graça, brincadeiras idiotas com as pessoas e Fran não gostou disso, obrigou que ela fosse embora com ela, mas ela não quis, então Fran a levou a força e no caminho, ela me disse que Pati puxou o volante e ela colidiram com um poste, a pancada foi forte demais e Pati bateu a cabeça.
- Meu Deus. - estava pasma demais pra pensar.
- E o médico... - ela chorava - Disse que se ela sobreviver, é por um milagre, porque eles ja tentaram tudo para salva-la.

Aquelas palavras me chocaram, me fizeram ficar pior do que eu já me encontrava.
- Droga. - deixei ser dominada pelas lagrimas enquanto tentava tirar forças para me manter em pé. - Pati, princesa, você não pode me deixar assim, volta pra mim, volta pra gente ficar rindo de besteiras, volta pra mim. - soluçei vendo tudo ficar embaçado. - Eu te amo, amo muito.

Um barulho irritante começou a soar dos aparelhos ao lado da cama, o ultimo barulho que eu queria ouvir em minha vida.
- NÃO. - gritei desesperada - PATRICIA, NÃO. NÃO ME DEIXA... - uma mão segurou minha cintura, me tirando para fora dali, acho que era o médico, ou uma das enfermerias porque só me lembro dos borrões das pessoas.
- Oque houve? - a voz dele, a unica voz em que eu criaria forças para me manter firme naquele momento, mas foi mais forte que eu, tudo ficou escuro e eu me lembro de cair nos braços de Justin.

Justin P.O.V

Os médicos levaram ela para alguma sala e não me deixaram entrar, eu sabia que iria acabar nisso. Droga, droga, droga, não fui muito apegado a Pati, mas ela sempre foi uma pessoa legal, sempre me tratou bem, não merecia ter morrido não mesmo. Depois de alguns minutos que o médico estavam examinando Lua, deixaram com que eu entrasse no quarto para ficar com ela. Assim que entrei ela me olhou triste, seus olhos eram fundos por ela ter chorado demais, aquilo me matou por dentro, vê-la daquela maneira.

- Como se sente? - perguntei pegando sua mão e beijando a mesma.
- Péssima. - ela ameaçou chorar novamente.
- Ei ei ei... - puxei seu rosto para que ela me olhasse - Eu sei que tá doendo, eu sei, mas você sabe que tem a mim, vou sempre estar aqui.
- Eu te amo. - ela me abraçou desajeitada.
- Eu sei, eu também te amo muito.
- Traz minha amiga de volta. - ela soluçou fraco.
- Eu faria isso, você sabe que eu faria se fosse possivel.
- Então me abraça, me abraça. - ela se afastou pro lado para que eu pudesse deitar ao seu lado, e assim fiz e a deitei sobre meu peitoral. - Não sai nunca mais de perto de mim, por favor. - ela soluçava e apertava quase quebrando minhas costelas.
- Não saio até você enjoar da minha cara.
- Impossivel.
- Tudo é possivel.
- Enjoar de você é como eu se eu estivesse querendo parar de viver.


Continua?
gente, cadê vocês? sumiram? sério, to triste porque ninguém mais comenta como antes, vocês não gostam mais daqui, tão enjoadas? slá
cadê as fantasminhas comentando?
Essa semana eu entro em prova então ja sabem como vai ser.
Nas férias, uma coisa boa para as leitoras antigas, de my favorite vacation, um especial dela. 

Fiz um fc pra sel, me sigam lá @withsmarie
pls
pls

Cathing Feelings - Capitulo 8

POV's Emmily
Acordei super animada para ir pra escola. Não sei como,mas ta. Fiz minha higiene matinal e desci as escada. Aquele cheiro de waffles ,meu Deus,que delicia. Avistei o Dan na cozinha,mas fiquei parada,sem fazer baralho e so prestando atenção nele cantando baixinho:
- The sun comes up on another morning. My mind never wakes up without you on it. And it's crazy to me, I even see you in my dreams. Is this meant to be? Could this be happening to me. We were best friends since we were this high. So why do I get nervous every time you walk by * - eu me arrepiei,a voz do Daniel é perfeita. Aquela voz rouca ,suave. Ele canta bem,como nunca notei isso? Resolvi não falar nada,apenas fingir que não escutei a música. Vai ser melhor assim.
- Oiee Dan,hmm que cheiro bom - disse abrançando ele por trás.
- Que susto garota. Desde que horas você ta aqui? - percebi sua voz em um tom de... Medo? Constragimento? Será que seria pela música?
- Desci agora mesmo do quarto,porque? - menti
- Nada não,e... bom dia senhorita Brokie - ele disse de uma forma engraçada
- Bom dia senhor Hasting - respondi do mesmo modo
Nos sentamos e tomamos o café da manhã. Daniel quis me levar pra escola,ele deve achar que eu ainda sou bebê,mas eu deixei,ele estava sendo fofo comigo então.
Chegando na frente da escola Daniel ficou encarando alguem,não deu pra ver quem era porque quando eu olhei pro lado que ele encarava,nao havia ninguem. Apenas desci do carro e entrei na escola . Cheguei e dei de cara com o Chaz,Chris e Ryan. Comprimentei e fiquei conversando enquanto o sinal não batia. Eu senti uma mão me envolver,virei meu rosto devagar e me deparei com o Justin que me deu um selinho demorado.
O sinal bateu e entramos na sala. Encontrei as garotas e fiquei conversando com elas. Bateu o sinal pro intervalo,contei tudo que tinha que contar pras garotas
- Meu Deus,quase rolou com o gostoso do Bieber? - Anne disse de boca aberta
- Você tinha que ter deixado rolar,aproveita né? - Ally disse como sempre tarada
- Eu acho que a Emmy fez certo. Primeira vez,em um capô de carro? E se ele não tivesse camisinha,ai. - Julie disse com seu jeito santo e inocente
- Aaah nem vem Julie,eu ainda prevejo que você vire uma maniaca por sexo - Ally disse rindo
- As santas são as piores - Anne disse rindo junto
- Gente,só vocês pra falarem essas merdas - eu disse rindo
- Hmmm seu homem esta te chamando gatinha - Ju falou cortando o assunto e olhando para Justin - Vai la
Fui andando em direçao ao Justin e ele me puxou pela cintura dando um beijo demorado
- Ta feliz ein gatinha?
- Sim sim
- Hmm,o Dan voltou pra casa?
- Sim voltou - eu disse sorrindo e parado, logo que a ficha caiu. Como ele sabia que o Daniel não estava em casa? E não foi só hoje,no dia que nós saimos ele tambem falou
FlashBack ON
- Não Justin,tenho que ir pra casa- eu disse parando de andar
- Pra que? Pra ficar la parada olhando pro nada? O Dan nem esta em casa. Vai, vem comigo? Por favoooor - Justin fez cara que cachorro sem dono e eu não resisti.
FlashBack OFF
Como ele sabia? Alias da onde eles se conheciam? Eles nunca se falaram ou algo do tipo. Aquilo ficou na minha cabeça até o final da aula. Eu não quis ir pra casa,fui pro parque,precisava assimilar as coisas. O tempo passou rápido,quando olhei no relogio já eram 18:00 hrs. Era agora,fui pra casa. Chegando la Daniel estava deitando no sofá.
- Ei,aonde você tava? Não atendia o celular,porque?  - Ele pergunto se levantando
- Da onde você conhece o Justin? - falei ignorando suas perguntas
- An? Do que ta falando? Nunca falei com ele,só sei quem ele é pelas coisas que você conta - ele disse confuso
- Daniel chega de mentir pra mim,caralho. Fala a verdade,vai. - já estava ficando irritada
- Que verdade? Nem sei quem é esse muleque,nunca falei com ele - ele disse se aproximando de mim
- Como ele sabe que você não estava em casa? Como ele sabe que você voltou? Porque eu não contei nada,só a Julie sabia,e ela não contaria pra ele - eu falei tantando entender tudo
- Cara,cala a porra da sua boca. Já te falaram que você fala de mais? - eu não tive tempo de responder,Daniel colou nossos corpos e me beijou com calma. Não estava acreditando naquela atitude,como?
Encerramos o beijo por falta de ar,eu sentia vergonha,subi correndo pro meu quarto. E não sei por qual motivo mas comecei a chorar,chorar sem parar. Resolvi tomar um banho,precisa relaxar e tentar entender tudo que tinha acontecido,a música de hoje cedo, o Justin saber,o beijo. O beijo,como Daniel teve coragem? Nós sempre fomos melhores amigos,considerados irmãos. Eu demorei no banho,fiquei minutos de baixo do choveiro,apenas deixando a água escorrer. Sai do banho e coloquei um pijama fresquinho,me sentei na cama e fiquei olhando pro nada até o momento que a porta se abriu,era Daniel,e por sinal,sem camisa. Ele veio caminhando e se ajoelhou na minha frente. Ele olhou no fundo dos meus olhos e disse com toda sinceridade
- Eu não sei o que deu em mim,eu não sei da onde surgiu essa coragem,mas eu precisava te beijar,precisa matar o desejo que sentia a anos. Se você não gostou eu peço desculpas mas... - Eu não deixei ele terminar a frase,o beijei. Eu só precisava daquele beijo novamente
- Vamos aproveitar esse momento - eu disse e ele sorriu em resposta me deitando na cama e assim ficamos.
Me aconcheguei eu seu peito e ele me envolveu com seus abraços
- Dorme aqui ,comigo,por hoje? Por favor - eu disse com uma voz de sono,afinal já estava tarde
- Sim,eu durmo pequena - Ele disse me danco um selinho e acariciando meus cabelos e até eu pegar no sono.
- Eu te amo minha princesa,eu só quero te proteger - Essas foram as ultimas palavras que escutei antes de adormecer
* Musica : Catching Feelings- Justin Bieber

Oie gente. Desculpa a demora
Eu nao estava nada bem. Muita coisa esta acontecendo comigo nessas ultimas semanas. Minha semana foi pessima mas esta melhorando.
Demorei pra postar porque perdi o capitulo 7,eu ja tinha postando e tive que escrever de novo sem vontade alguma.
Mas ta ai o capitulo 8,muita coisa esta por vim.
Haha.
Me desculpeeeem serio
Xoxo

05 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 8

4 anos depois.

Faltava exatamente 6 meses para que eu me formasse na faculdade, ainda estou morando em falls, mas a três anos atrás aluguei meu próprio apartamento e desde então venho morando sozinha, trabalho em uma lanchonete próxima ao meu apê. Justin e eu não estamos juntos, ficamos de nos resolver assim que eu voltasse para a Europa, e cá entre nós eu estava morrendo, entrando em estado de depressão profunda de saudades dele, do meu pai, do meu irmão e dos meus amigos, não que Chaz não seja legal, e nem que Alex me alegrasse, mas eu precisava das pessoas de York, elas me completam, elas. Ontem recebi um telefonema do meu pai, dizendo que as coisas por lá não estavam muito bem, ele sentia minha falta e Pedro estava ficando doente por isso também, ouvi dizer bastante que Justin voltou a se drogar, até tentou ajudar mas ele não quis, Pati havia sofrido um acidente mas meu pai não quis me dizer muito porque não queria me preocupar, mas de uma coisa eu sabia, que precisava dar um jeito de ir pra lá de preferencia hoje e agora.

- Chaz, eu preciso ir. - minhas lágrimas davam sinais de vida. - Eu sinto que eles estão precisando de mim.
- Assim, de ultima hora?
- Sim. - funguei enxugando as lagrimas que cairam.
- Meu irmão está doente, Patricia está internada em estado grave e Justin... ele voltou a fazer besteira. - me encolhi no sofá de Chaz.
- Quem sou eu pra fizer que não, né? Aliás são coisas urgentes.
- Que bom que entende. - funguei novamente - Consegue passagem pra noite?
- É comigo mesmo. - ele pegou o notebook na mesinha de centro e ligou o mesmo, enquanto eu olhava para o nada e pensava oque eu iria fazer, estava na reta final da faculdade, não posso faltar muitos dias.
- Você teve até um pouco de sorte. - Chaz tirou minha atenção.
- Porque?
- Porque semana que vem não tem aula, eles irão preparar algumas coisas para a formatura, fazer reuniões e tals.
- Menos mal.

Ele sorriu torto e continuou vidrado na tela do computador, até que sorriu largo e me olhou.
- Mais sorte, tem um avião saindo hoje a noite e um pela madrugada.
- Que horas a noite?
- as oito.
- Tem lugares?
- Sim, vai esse?
- Claro. - sentei-me ao seu lado.
- Vai ficar meio carinho.
- Não tem problema. - ri fraco me sentando ao seu lado.

Chaz comprou a passagem para hoje, a noite, ou seja, eu teria todo um dia pra descansar e dar um jeito de arranjar algum tipo de atestado para a faculdade. Depois que pedimos as passagens pela internet, Chaz imprimiu para mim e me levou até em casa.

19h28

- Chaz, eu vou ficar bem. - ri fraco por Chaz estar me apertando muito.
- É que eu vou ficar com saudade. - ele frouxou o abraço, mas não soltou.
- Ei, eu volto. - me afastei dele. - Agora eu tenho que ir, ultima chamada.
- Tá, vai lá. Se cuida eim magrela.
- Palhaço. - dei um beijo no rosto dele e caminhei até a sala de embarque

06h10. Aeroporto de York.

Era tão bom respirar o ar de York denovo. Ninguem sabia da minha chegada, então provavelmente não teria ninguem me esperando do lado de fora, fiz meu check-in e pedi um taxi. O céu de York estava completamente nublado e uma brisa gelada estrava por uma pequena brecha da janela do carro, que me fazia ter leves arrepios durante o percusso, não era novidade pra mim esse tempo gelado por aqui, pelo contrario eu já era acostumada com isso e até sentia falta. O carro parou de frente a minha antiga casa, ou seja a casa de meu pai e eu juro que tiva a vontade enorme de me jogar no chão e beijar ele, quanto tempo. Eu sabia que meu pai estaria acordado, então isso seria melhor ainda, paguei o taxista que me ajudou com as malas e toquei a campainha enquanto observava a casa da frente, tive vontade de correr até lá e saber oque Justin estaria fazendo, mas antes que eu pudesse fazer isso a porta ao meu lado se abriu, tirando-me dos meus pensamentos e dando de cara com o homem mais perfeito do mundo.

- PAI. - gritei pulando em seus braços, faltei chorar de alegria. - Ai que saudades. - choraminguei.
- Luana? Meu Deus, oque você ta fazendo aqui? - ele me apertava enquanto eu fazia o mesmo com ele.
- Não gostou da surpresa? - ele me colocou no chão.
- Gostei, mas filha e a faculdade? - ele ainda me abraçava.
- Eu precisava vim pai, precisava ver vocês.
- Oh minha filha, vem vamos entrar, está frio. - ele pegou minha mala e me ajudou a entrar com elas. Passei rapidamente meu olhar pela cozinha e sorri vendo o café da manhã preparado.
- Cadê o Pedro? - tirei meu casaco.
- Tá dormindo, tá com fome?
- Sim, mas vou no banheiro primeiro. - sorri fraco e subi as escadas, iria mesmo no banheiro mas primeiro passei no quarto de Pedro, ele estava deitado de bruços com a coberta praticamente no chão e a bunda empinada pra cima, uma fofura.
- Pai, fecha a porta. - resmunguei se revirando.
- Me pareço tanto assim com ele? - quis rir quando ele deu um giro 180 graus e ficou de barriga pra cima, pra me ver.
- Luana?
- Não não, Beyonce.
- Ela é gostosa. - ele me fez rir.
- Idiota, não vai me abraçar? - me aproximei da cama e ele parecia o dobro de tamanho da ultima vez que o vi, mas ele estava palido.
- Senti sua falta. - ele me apertava.
- Eu também pestinha, você cresceu. - baguncei seu cabelo e me sentei na cama dele.
- Oque veio fazer aqui?
- Nossa, porque vocês me perguntam isso? Parece que nem gostaram da surpresa.
- Bestona.
- Vim ver você.
- Veio por mim mesmo?
- Claro, mas me diz ai, oque você tem?
- Nada, coisa do papai
- Sei...
- É só uma gripe forte.
- Tem que se cuidar. - ele voltou para debaixo da coberta.
- Eu sei me cuidar.
- Sabe nada, mal saiu das fraldas... - brinquei pra irritar ele. - Vou te deixar dormir mais, também farei o mesmo.
- Boa noite. - ele riu virando-se para o lado.
- É, bom dia. - ri saindo e fechando a porta, fui ao banheiro e depois desci. Papai já havia deixado minhas coisas em meu antigo quarto, tomei um café basico e fui até meu quarto, do mesmo jeito em que deixei a anos atrás, me taquei na cama e decidi dormir um pouco.

Acordei com a claridade invadindo o quarto, aquilo sempre me irritava mas acabei tendo que me levantar, fui até o banheiro e lavei o rosto, não tinha trocado de roupa então decidi tomar um banho pra tirar o cansaço, vesti uma roupa preta basica e quente e desci, Pedro assistia televisão enrolado em uma coberta enquanto tomava alguma coisa.

- Onde vai? - ele perguntou.
- Resolver umas coisas, eu volto pra fazer o almoço. Tudo bem?
- Ta bom. - ele deu de ombros e voltou a ver tv, minha sorte é que ele nunca ligou de ficar sozinho em casa.
- Nao abra a porta pra estranhos. - brinquei.
- Vá se foder.
- Nossa irmaozinho, voce mudou bastante. - ele riu junto comigo. - Ja volto.

Sai de casa em direçao ao meu destino, tão longe que eu so precisei atravessar a rua, tocar a campainha e morder os labios em nervossismo. Toquei mais vezes, mais vezes ate que Justin atendeu a porta com e pessima ou boa mania para mim, de sempre estar de cueca nesses momentos, uma boxer preta, um cabelo bagunçado e uma cara de bebe foram o suficiente para me fazer sorrir. Mas tambem me pergunto como ele dorme daquele jeito, naquele frio que fazia.

- Ai , acho que a maconha ta fazendo efeito - ele ia fechar a porta mas eu coloquei meu pé na frente, impedindo-o.
- Droga Justin, voltou a fazer isso? - bati o pe com raiva e entrei pra dentro de casa, ele fez uma cara estranha que me fez sair da pose de bravona - Porra, me da um abraço?

Justin sorriu e me puxou pela cintura, me envolvendo em seus braços desnudos e quentes, num abraco apertado e cheio de sentimentos.
- Jus...
- Oi? - sua voz como sempre saiu falhada; pela manha.
- Voce sentiu minha falta? Porque eu senti a sua.
- Sim. - senti ele sorrir
- Mesmo? - me afastei para olhar em seus olhos e ele sorriu. Sua mao esquerda tocou meu rosto, entao ele me puxou para um beijo calmo. Quando parti o beijo, dei um longo selinho e um suspiro, sentia falta daquilo, de nós, dos abraços, dos beijos e até dos carinhos tortos dele... meu Justin perfeitinho do jeito dele, mas meu.

- Nao me diga que terminou a faculdade?
- Nao. - desviz o sorriso. - Eu vim porque as coisas porque aqui estavam precisando de mim.
- É? - ele riu nervoso.
- Sim, Pati esta no hospital e quando eu sair daqui vou pra la. Pedro esta com uma gripe forte de saudades de mim e voce, bem... pelo visto voltou a fazer besteira nao é mesmo?
- Lua...
- Poxa Justin, tem noçao do quanto eu fiquei chateada quando me contaram?!?!
- Desculpa, eu... eu, é uma longa historia!
- Eu tenho tempo. - me sentei no sofa.
- Tudo bem se eu te contar depois? - ele coçou a nuca
- Depois quando Justin? - cruzei os bracos
- A noite.
- Porque?
- Porque eu acabei de acordar e nao to afim de falar disso.
- Tudo bem. - sorri falso.
- Mas nao fica brava comigo, por favor. - ele me abracou de lado e sorriu torto.
- Ta, ta. - ri por vencida.
- Voce é demais. - ele me roubou um beijo.
- Jus...
- oi?
- Eu te amo, sabia? - corei violentamente quando ele sorriu.
- Eu tambem te amo.
- Muito?
- Muito.

Continua?
sono, to pelo cel, bjao

04 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 7


Abri meus olhos assustada com o barulho vindo da sala, televisão alta, risadas da mesma altura, confesso que aquilo me assustou um pouco mas logo deduzi que Chaz e Justin estariam conversando e bebendo. Minha cabeça estava doendo um pouco, então custei a me levantar, o quarto estava escuro apenas com uma brecha de luz vinda debaixo da porta. Levantei-me até a mesma e abri, fazendo as risadas ficarem mais altas, fui até o banheiro e fiquei de frente ao espelho, notando que eu estava apenas de roupas intimas, então voltei correndo para o quarto e vesti um pijama de frio, imagina aparecer daquele jeito na sala? Tudo bem que eu não iria me importar, mas acho que daria um bela de uma briga, entre os três. Sai do quarto ainda meio grogue e caminhei até a sala, avistei o relogio no corredor, que era pendurado na parede e eram apenas 23horas da noite. Chaz foi o primeiro a perceber minha presença.

- Hum, alguém parece cansada. - ele riu alto, fazendo minha cabeça latejar.
- Calaboca. - me joguei no sofá vazio e me encolhi sobre ele, tapando os ouvidos. Justin estava na poltrona ao meu lado e pude sentir seu olhar sobre mim, ele estava conseguindo me deixar sem graça. - Minha cabeça ta explodindo. - choraminguei enterrando o rosto entre as mãos.
- Vou buscar um remédio. - Chaz levantou-se, deixando-me sozinha com Justin.
- Ta tudo bem? - sua mão pouco sobre meu joelho.
- Oque você acha?
- Não precisa ser grossa, só to preocupado. - ele fez cara feia e se afastou.
- Desculpa, é a dor. - sorri torto encarando-o.
- Vem aqui. - ele estendeu a mão.
- Justin... - disse receosa
- Para de ser boba, vem. - Justin me puxou para seu colo, encachando-me perfeitamente nele. Encostei minha cabeça em seu ombro, enquanto ele fazia um carinho em meu cabelo... serio, aquilo era tão bom. Chaz voltou da cozinha e pigarreou, me entregando um copo de aguá com um comprimido grandinho, fiz careta mas acabei tomando rapido pra aquilo passar.
- Bem, já ta ficando tarde e amanhã temos aula. - Chaz chamou nossa atenção. - Justin, acho que você pode dormir no quarto da Lua
- Eu deixei? - brinquei.
- E precisa deixar? - Justin retrucou com um sorriso torto.
- É, vocês não quebrando o meu apartamento, tá tudo otimo. - rimos. - Boa noite.
- Boa noite. - respondi levantando-me.
- Onde vai? - Justin perguntou.
- Dormir.
- Mais?
- Seu vagabundo, amanhã eu tenho aula, tá? - ri da careta dele - Se você quiser pode vir comigo...

Ele sorriu.
- Se ainda quiser dormir comigo, é claro... - disse corando levemente.
- Ainda pergunta? - ele levantou-se pegando-me no colo e caminhando até o quarto, me jogou na cama e fechou a porta.
- Delicado. - falei ironicamente.
- Sempre. - ele piscou fuçando dentro de sua bolsa e tirando de lá uma calça de moletom, tirou sua calça jeans e vestiu a outra, tirou sua camisa e apagou a luz. Justin voltou a se deitar comigo, deitando-me sobre seu peitoral. - Se sente melhor?
- Um pouco. - sorri.
- Então durma.
- Claro.
- Boa noite, se cuida. - ri daquilo - Que foi?
- Nada, é que você já ta fazendo isso.

[...]

Acordei com meu despertador tocando escandalosamente e Justin se revirando na cama, me descobri com pouca vontade e caminhei até o banheiro pra tomar um banho rapido. Vesti uma roupa confortavel e quente, pra que ela me protegesse do frio que fazia lá fora, prendi meu cabelo em um coque, já que ele estava cheio de nós e frizzado, sorri indo em direção á cama e dei um beijinho na ponta dos lábios de Justin. Chaz estava na cozinha tomando café, então me resolvi juntar a ele.
- Bom dia. - sorri pegando um pedaço de pão.
- Bom bom não tá. - ele riu.
- Porque?
- Porque eu estou acordando, enquanto eu podia estar dormindo.
- Besta. - ri.

Ficamos em um breve silêncio, ambos tomando seu café rapidamente.
- Chaz...
- Oi?
- Você sabia né?
- Oque? - ele terminou de beber o leite.
- Que o Justin estava vindo né? Você sabia...
- Lu...
- Não minta pra mim eim. - terminei meu café também, e caminhavamos até a porta.
- Ele me ligou perguntando de você...
- E?
- E eu tentei desviar do assunto, mas ele disse que iria me dar uma surra se eu não contasse a verdade.
- Não acredito que tem medo do Justin. - ri um pouco alto demais.
- Ah qual é, já apanhou dele?
- Graças a Deus não, mas eu sei que ele tem a mão pesada.
- Pois então.
- Ai Chaz você é um cagão. - zombei.
- Estamos falando do Justin.
- Eu não tenho medo dele. - dei de ombros.
- Vai ver por isso que ele é doido por você...
- Talvez. - sorri abobalhada. - Ele disse quanto tempo vai ficar aqui?
- Não, ele não disse pra você?
- Nem perguntei, nem conversamos direito.
- Hum, sei dessa... - ele me cutucou rindo maliciosamente, deixando-me vermelha só de imaginar que ele pudesse ter ouvido alguma coisa da noite passada.
- Idiota, nós somos santos.
- Atá, e minha avó é virgem.
- Tá Chaz, não vou falar da minha relação sexual com o Justin pra você.
- Nem quero saber. - ele estava rindo.
- Ai, vamos logo. - puxei seu braço encerrando aquele assunto embaraçoso.


Continua?
Escrevi correndo porque tenho aula agora a tarde.
Se tiver comentarios, posto a noite.
Beijão.



02 abril 2013

Make me wanna die - 2° Temporada - Capitulo 6


- Oque você está fazendo aqui? - minha voz saiu entrecortada, quando Justin passou pela porta e fechou a mesma, sem tirar os olhos de mim.
- Sabia que você fica muito sexy de pijama? - ele sorriu torto e deixou a bolsa que estava em seu ombro no chão, logo ao lado do sofá, onde se tacou no mesmo relaxou-se.
- Justin, oque está fazendo aqui? Como me achou? - ignorei o fato de ele não tirar a porra dos olhos de mim e me pus a sua frente.
- Vim buscar o que é meu oras. - ele sorriu puxando-me para si, mas me esquivei.
- E oque exatamente é seu aqui? Porque eu não estou vendo nada. - caminhei até a cozinha e pude ouvir passos atrás de mim.
- Não seja tão fria comigo.
- Eu fria? Desculpa, eu não sou você. - tudo bem, aquilo foi meio cruel.
- Para com isso porra.
- Parar oque? Não estou fazendo nada. - me fiz de inocente  Justin estalou a linguá no céu da boca incomodado com aquela situação, enquanto eu não tirava meus olhos dele, me controlando para não perder a cabeça.
- Eu mal pisei dentro desse apartamento sem nada e você veio querendo me atacar com sete pedras na mão. Para, para de tentar quem você não é.

Fiquei em silêncio, apenas escutando sua respiração. Talvez eu estivesse sendo dura demais, mas ele chegou de surpresa, pode até ser que ele não tenha vindo me ver, ou até mesmo me buscar, quem sabe ele veio visitar Chaz? É, essa possibilidade tá descartada, ele nunca faria isso.

Ele me parecia tão bem. Seu cabelo em perfeito estado, arrepiado e impecável como sempre, seus olhos pareciam tristes mas se mantinham com o mesmo encanto, assim como seu sorriso... ah, como eu sentia falta de admira-lo.

- Porque está tão na defensiva assim? - ele deu um passo a frente.
- Porque sim. - ele deu mais um passo arriscado até mim.
- Porque sim não é resposta.
- Oque veio fazer aqui? - repeti a pergunta, quando seus braços me prenderam entre a pia.
- Já disse... não aguentei.
- E como descobriu onde eu estava?
- Seu irmão não deve gostar muito de você.
- Droga. - resmunguei imaginando como deveria ter sido fácil fazer Pedro dizer onde eu estava. - Está perto demais... - apoiei minhas mãos sobre seu peitoral, tentando empurra-lo.
- Tem medo de mim Lua? - ele pousou uma de suas mãos no meu rosto, se ele se aproximasse mais eu perderia todo o controle da situação e seria fraca, entregando-me completamente. Mas fui salva, assim que a campainha tocou novamente, dei um pulo me livrando de Justin, eu nem se quer poderia expulsa-lo dali porque não era a minha casa, mas acho que também não teria coragem. Dei um mega sorriso quando vi que a comida havia chegado mas me lembrei que Justin amava macarronada e isso seria um problema. Paguei o entregador e voltei para cozinha, mas Justin não estava mais lá, dei de ombros e peguei um prato no armario, colocando todo o macarrão sobre ele e indo para sala comer. Justin não estava na sala e eu pensei em ligar para o Chaz e dizer que ele estava aqui, mas se ele já soubesse. Me lembrei que havia desligado o telefone na cara de Pati por causa do susto e tentei ligar para ela, mas só dava fora de area.

Terminei de comer e coloquei o prato sobre a pia, lavei o mesmo e fui atrás de Justin, a presença dele ali me deixava inquieta e eu não conseguiria ficar sossegada. Encontrei ele no meu quarto, deitado em minha cama de cabeça pra cima e olhos fechados, braços cruzados atrás da cabeça, enquanto ele sorria levemente.
- Do que está sorrindo? - ele abriu os olhos assustado.
- Do seu perfume. - ele sorriu sentando-se e conseguindo me deixar sem graça. Justin me parecia um pouco diferente, digo, suas roupas não eram tão escuras como de costume, ele vestia uma calça jeans, isso mesmo jeans, junto á uma camiseta branca e um casaco cinza claro.
- Chaz sabe que está aqui? - desviei do assunto.
- Sim. - ele deu de ombros me olhando. - Sabe, eu senti sua falta.
- Hum que legal. - me sentei na berada da cama.
- Eu disse que não precisa ser fria comigo Luana.
- Ta, ta.
- Eu estou tentando falar sério com você.
- Ta Justin, olha... eu entendo que você atravessou o oceano até aqui, mas oque você pensou? Que chegaria aqui e seria recebido de braços abertos por mim? Depois de tudo que você fez?
- Me diz ai tudo que eu fiz então... porque oque eu me lembro não foram tantas coisas.
- É modo de falar.
- Pois então porra, será tão difícil me perdoar? - ele se agachou a minha frente.
- É o orgulho Justin. - disse baixo.
- Será que não consegue esquecer ele? - fiquei em silêncio, mas antes que eu pudesse responder Justin havia colado seus lábios nos meus. Droga, como eu senti falta deles assim pra mim, tanto que eu não consegui parar, sua linguá quente invadiu minha boca fazendo-me arrepiar por inteiro e de imediato levar minhas mãos até sua nunca, colando-o mais a mim. Justin me deitou na cama lentamente e droga, estava me odiando no momento por ter me entregado assim, mas ao mesmo tempo eu precisava daquilo mais que outra qualquer coisa. Suas mãos desceram até minhas coxas, um de seus lugares favoritos e apertou, oque me fez arfar.

- Justin... - tentei dizer - Jus...
- Oque? - ele não parou de me beijar.
- A porta, fecha a ... porta. - ele apenas deu um impulso para trás e chutou a porta. - Não, tranca.
- Porque caralho? - ele parou para me olhar.
- Porque Chaz está pra chegar.
- Af. - ele levantou-se e trancou - Satisfeita? - ele não deixou que eu respondesse e puxou minha blusa do pijama, em seguida meu shorts.
- Tem pressa? - ri me ajeitando na cama.
- Não, tenho saudades. - ele me beijou novamente e eu tirei seu casaco, logo em seguida ele tirou sua camiseta. E a uma altura dessas não tinha mais volta, Justin já se encontrava no seu nivel maximo de excitação, e eu estava muito, muito molhada com apenas seu toque sobre minha pele. Senti seus dedos tocarem minha vagina, oque me fez morder os lábios segurando um possivel gemido. Justin começou a me estimular rapidamente com três dedos e colocou mais um, cravei minhas unhas em suas costas, me contorcendo na cama. Senti que meu orgasmo estava proximo e Justin também havia percebido, ele parou me deixando boque aberta e tirou minha calcinha, levando sua linguá até lá e terminando o serviço até que eu tivesse meu primeiro orgasmo. Droga, em apenas minutos ele conseguiu me deixar assim. Justin terminou de tirar sua roupa e nem esperou que eu pensasse um pouco e meteu em mim, sem dó e sem me deixar respirar. Ele me entocava rapido e as vezes parava, tirava e ia devagar, seu suor escorria pela testa assim como o meu molhava o lençol, mordi seu lábio com a intenção de deixar minha marca registrada mas ele me deu uma entocada forte, fazendo-me gemer um pouco alto, oque me deixou preocupada se Chaz tivesse chegado provavelmente teria ouvido.

Nem parecia real pra falar a verdade.

[...]

Justin se tacou ao meu lado da cama e abraçou minha cintura, depositando depois um beijo em minha bochecha.
- Havia me esquecido como isso era bom.
- Isso não significa que estamos totalmente bem.
- Shiu... não estraga o momento, depois agente conversa.
- Mas...
- Luana, eu to cansado.
- E você acha que eu não to? - ri comigo mesma.
- Acabei com você né?
- Seja menos convencido por favor.
- Quantas vezes você gozou? - ri alto, tipo muito.
- Seis.
- Atá. - ele voltou a se deitar rindo da minha cara.
- Depois vamos conversar sério.
- Ta caralho, deixa eu dormir agora. - ele me apertou.
- Você não existe. - ri
- A claro, até porque você acabou de transar com um holograma do Justin Bieber.
- Idiota.
- Dorme, dorme.
- Mas o Chaz..
- Que se dane aquele mané, vai logo.
- Bobo. - ri me virando para o lado e fechei os olhos.



Continua?
demorei mas postei, tive o melhor final de semana de todos
confiram as fotos no meu instagram: pfvrbare

Postei a sinopse da proxima fic, World of chances.
Contagem regressiva para make me wanna die... preparem o coração.