23 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 7

Luana P.O.V

Claridade, maldita claridade que insistiu em me acordar. Meus olhos estavam praticamente colados, implorando para que permanecem assim, fechados. Assim que tentei abri-los, a claridade do quarto impediu-me e minha cabeça rapidamente deu sinais da ressaca. Fechei os olhos com força, como se aquilo fosse parar a dor, mas foi em vão. Tentei novamente abrir os olhos, tentando ignorar aquela dor de cabeça, que só piorava cada vez que tentava abrir os olhos, e quando finalmente fiz, levei as mãos até a cabeça de tanta dor.

Encarei o teto branco á cima de mim e aos poucos abaixei meu olhar, espremendo os olhos por conta da luz que passava entre as cortinas. Passei lentamente os olhos pelo quarto, não reconhecendo o mesmo. Onde eu estou? Não era meu quarto, muito menos o quarto da Pati, as cortinas eram brancas e até o chão, a cama era enorme, digamos que a maior que eu já vi na minha vida toda, assim como todo o quarto. Junto a uma prateleira de vidro na parede, estavam algumas medalhas e trofeis de hockey, eu até poderia dizer que estava no quarto do meu irmão, mas acontece que meu irmão não joga hockey, virei a cabeça para olhar o criado mudo, encontrando um relógio, onde já estava tarde e eu deveria estar em casa para cuidar do meu irmão. No mesmo criado mudo, tinha um porta retrato, e com aquilo eu já sabia onde estava.

Uma foto de quando Justin era criança - na verdade bebê -, ele estava com uma mulher. Uma mulher aparentemente bonita e jovem. Mas porque eu estava na casa dele? No quarto dele?

Foi quando um flash da noite passada, passou pela minha cabeça. Refrescando minha memoria. Desde o momento em que eu entrei na festa com o Chris, até o momento em que Justin me salvou daqueles dois homens... pera, ele me salvou. Não acredito que ele me ajudou, logo ele que me odeia.

Ergui meu corpo na cama com as ajudas da minha mãe, para que eu conseguisse me sentar. Tinha a impressão de que minha cabeça iria explodir a qualquer momento. A dor estava tão forte que estava me dando enjoo e tontura, olhei para todos os lados e corri até a primeira porta que vi e graças a Deus, encontrando o banheiro. Acho que vomitei todo aquele álcool que bebi, mais um pouco das minhas tripas junto, e só ali percebi que vestia uma camiseta grande, onde a mesma batia um pouco acima das minhas coxas.

- Bom dia bela adormecida. - a voz dele fez com que todo meu corpo estremecesse e meu coração acelerasse, não só pela sua voz mas também pelo susto que levei.
- Onde eu to? - perguntei mesmo sabendo onde estava, só não sabia exatamente oque falar.
- Na minha casa, não é obvio? - ele caminhou até o quarto e eu acabei seguindo-o.
- Porque me trouxe pra cá? - minha voz saiu mais alta do que eu queria. - E porque eu estou com uma blusa sua? Cadê minhas roupas? - depois que consegui respirar e pude parar para notar que ele estava diferente, não vestia roupas escuras como sempre usa, pelo contrario. Ele estava usando uma regata branca, junto á uma calça de moletom cinza, seu cabelo estava bagunçado de um jeito incrivelmente sexy.
- Calma. - ele riu - Você queria que eu te deixasse na sua casa, naquelas condições? - é talvez ele tivesse razão, ou meu pai me mataria ou ele iria me torturar até a morte, por chegar bebada e praticamente nua em casa.
- Não, é que... - me sentei na cama ao seu lado, mas mantendo uma certa distancia.
- Então deveria me agradecer. - ele sorriu. Desculpa, meu orgulho não tá deixando.
- E porque não me levou pra casa da Patricia?
- Porque eu não tinha o endereço?
- Porque não me perguntou?
- Porque você dormiu. - me calei. Tá, não to ajudando. Ficamos em silêncio, enquanto eu apenas conseguia mexer na barrinha daquela blusa, que estava me corroendo por dentro com aquele perfume dele, empreguinado em cada fibra, cada centímetro.
- E porque eu to com uma blusa sua?
- Porque aquela sua tava suja... Você pergunta demais eim..
- Só to tentando me lembrar das coisas. - resmunguei. - Ou você acha normal acordar na casa de alguém, sem a roupa e ... e... pera, você deu banho em mim? - me levantei.
- Você tava suja de barro. - ele deu de ombros.
- E porque não me acordou? - gritei.
- Eu tentei, e vamos parar de gritar.
- Ai meu Deus. - voltei a me sentar. Disfarçando vergonha admirando o chão. - Eu, eu... eu tenho que ir embora, meu pai vai me matar. - me levantei - Cadê minhas roupas?
- Mas já? - impressão minha ou ele ficou triste? - Digo, ali. - apontou para o criado mudo, onde minhas roupas estavam.
- Mas estão sujas.
- Eu avisei.
- Droga. Você não tem nada que eu possa vestir?
- Tá legal assim. - ele sorriu pevertido olhando para minhas pernas, fazendo com que minhas bochechas corassem.
- Sorte eu morar logo aqui de frente... - abri um pouco da janela e dei graças a Deus por meu pai não estar em casa, mas pera... quem está com o Pedro? - Depois eu devolvo sua blusa.

Ele não disse nada, mas me acompanhou até lá em baixo e até abriu a porta pra mim, oque aconteceu com aquele Justin irritando e frio? Fechei os olhos e por mais que eu não queira, eu ainda teria que agradece-lo por ontem, então resolvi engolir meu orgulho.
- É, porque me ajudou ontem? - me virei para ele, logo me arrependendo ao pousar meu olhar sobre o seu.
- Não vai me agradecer? - respirei fundo.
- O-Obrigado. - minha voz travou, mas consegui dizer. Justin sorriu largo e eu me pergunto, como uma pessoa com uma sorriso tão lindo, não gosta de sorrir? Digo, são momentos raros. - Você não respondeu minha pergunta.
- Não faz pergunta dificil. - ele estava evitando meu olhar.
- Porque?
- Porque eu não sei, eu definitivamente não sei porque eu parei aquele carro e fiz aquilo, eu poderia muito bem ter deixado você ali sendo estuprada por aquele dois, mas não... eu parei e não me pergunte o porque, eu só sabia que deveria te aju...dar. - ele terminou de dizer, sem mesmo saber oque estava falando.
- Você também já tentou se aproveitar de mim.
- Foi diferente. - ele me olhou.
- Porque?
- Porque você correspondeu... - por mais que eu queira dizer que não era verdade, eu estaria mentindo. Eu correspondi aquele, mas não correspondi a outra coisa.
- Eu tenho que ir, se precisar... sabe onde eu moro. - porque eu disse aquilo? Droga.

Olhei para os dois lados da rua antes de atravessar e não vi ninguém, isso melhor ninguém me ver daquele jeito e ainda saindo da casa do novato. Corri até as portas do fundo, não era tão dificil entrar lá em casa, mas acho que ninguém seria ousado o suficiente para entrar na casa de um policial. E como esperado a porta estava aberta, entrei pé por pé, não sabendo quem estava ali.
- Você deve ser a Luana. - uma voz doce fez com que eu me assustasse  virando-me para ver oque eu encontraria. Uma mulher aparentemente jovem estava parada na cozinha, ela tinha cabelos claros e amarrados em um rabo de cavalo alto, suas roupas eram simples, calça jeans apertada e blusa de frio bem solta. Seu nariz era incrivelmente alinhado ao seu rosto, assim como os lábios finos, porém rosados, seus olhos escuros eram misteriosos. Agora oque essa mulher tá fazendo na minha casa?
- Quem é você? - perguntei sentindo meu sangue ficar quente de medo.
- Seu pai me contratou pra ficar com vocês durante o tempo que ele ficar fora.
- Oque? Tipo uma babá? - perguntei incrédula.
- Se você chama assim. - ela sorriu simpática  Oque meu pai tá pensando? Que eu sou uma criança e não sei cuidar de mim e do meu irmão? - Meu nome é Carolina. - ela esticou a mão gentilmente, achando mesmo que eu iria cumprimenta-la.
- Prazer. - sorri falso, então ela tirou a mão quando percebeu que eu não iria apertar. Não consigo ver outra pessoa nessa casa a não ser a mamãe, mas é uma longa historia.
- Pelo visto a mocinha passou a noite fora. - seus olhos desceram até minhas pernas desnudas, fazendo-me encolher sobre o balcão.
- É, eu... eu preciso subir. - antes que ela pudesse me chamar, minhas pernas mesmo cansadas subiram rapidamente para meu quarto. Corri até o banheiro decidida a tomar um banho que relaxe meu corpo.


Justin P.O.V

Ainda não estava acreditando que eu consegui ajudar aquela garota, eu não sou assim, não mesmo.
Eu estava transtornado, algumas lembranças do passado estavam me atormentando e tudo que eu precisava era relaxar. Vesti uma jaqueta qualquer e peguei as chaves do carro, saindo apressadamente de casa. Não pensei duas vezes em ligar para Ryan, ele me ajudaria, só ele.

- Alô? - ele parecia ter acordado agora, pelo tom de voz cansado e baixo.
- Ryan, eu... eu preciso daquilo. - disse desesperado ao dar partida no carro.
- Você disse que tinha parado. 
- Cara não dá, eu preciso, por favor... eu sei que você pode conseguir pra mim.
- Justin para com isso cara, só vai te fazer mal. 
- Eu to pouco me fodendo Ryan.
- Você quer morrer, é isso? - ele gritou - Porra Justin, chega disso... Esquece a porra do passado, vai viver o presente.
- Eu não consigo porra. - gritei de volta.
- Para de dar piti e vem aqui pra casa, agora. - ele desligou o telefone na minha cara, filho da puta.

Em poucos minutos já estava em frente a casa dele, acho que nunca corri tanto na minha vida. Desci do carro e ativei o alarme do mesmo. Não me preocupei em bater na porta da casa dele, apenas girei a maçaneta e me preparei para ouvir ele xingar como sempre.
- Já perguntei isso umas trinta vezes, não sabe bater? - ele perguntou vestindo a camisa e passando para a sala.
- E eu sempre vou responder que não. - me joguei no sofá. Ouvi ele respirar fundo e soltar o ar de maneira pesada. - Eai, tem oque eu pedi?
- Justin, eu te dei heroina pra relaxar algumas vezes, não pra você viciar naquela porra.
- Pra que você acha que eu preciso?
- É a terceira vez na semana que você vem aqui me pedir.
- Edai?
- Edai? - ele levantou-se - Não vou deixar você viciar naquela merda, quer morrer?
- Não iria fazer diferença pra ninguem mesmo. - dei de ombros relaxando meu corpo.
- Você nem sabe oque fala. - ele riu nervoso.
- Tem certeza Ryan? Quem se importaria se eu morresse? Quem? Meu pai me largou nessa cidade e nem se quer sabe que eu existo mais, eu não tenho ninguem Ryan, ninguem.... - mordi o lábio inferior segurando um possivel choro, que jamais soltaria. - QUEM SE IMPORTA PRA DROGA DA MINHA VIDA? - gritei me levantando.
- Você fala como se eu não existisse. - ele disse calmo. - Bieber se toca, você é como um irmão pra mim. Acha mesmo que eu não me importo com você?
- Eu sou um monstro Ryan, você sabe disso. Não deveria se importar... - me sentei novamente, dando um longo suspiro.
- Aquilo é passado Justin.
- Pode ser passado pra você, mas pra mim... é como se fosse ontem, como se aquela maldita noite passasse  todas as horas na minha cabeça e denovo, denovo e denovo. Como se a tecla repaet nunca tivesse sido desligada. - fechei os olhos segurando as lagrimas. - Eu, eu preciso sair, preciso beber alguma coisa pra esquecer. - me levantei cambaleando dali.
- Mano, onde você vai? - Ryan veio atrás sem parar de falar.
- Qualquer lugar. - entrei no meu carro e a unica coisa que lembro, foi Ryan tentando me impedir.




Continua?
Ceis tão gostando? ):
me diz oque tão achando? ):
pfvr pfvr pfvr
E amanhã eu faço maior, tava arrumando meu tt...
Jujuzinha, meu amor, que sdds. ):
Lua minha estrela, vou morrer se tu não aparecer logo.
Leeeeeeeeeeet obg meu amor <3


15 comentários:

  1. "ceis tao gostando?" gostando é pouco hehehe
    ta perfeito viu!
    beijos.

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  2. BAREEEE, MEU DEUUUUS, CONTIJNUAA!
    QUE QUE ESSE MLK VAI FAZER ??
    Conta pra sua leitora numero um, sua leitora com privilegios vai ?! Ahhahaha
    Te amo meu amo

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  3. J-U-S-T <3 P-E-R-F-E-C-T
    TO AMANDOOOOO MT MT AMOR
    EU TBM TO MORRENDO DE SDDS :/
    TE AMOOOOO DMAISSSSSS
    MINHA SEDUZENTEEEE
    BJOOOKAS <3
    @bebehdademi

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  4. aaaaaaaaaaaaaaaaaa cara queee perfeitooo
    Continuaaa

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  5. continua a a a a a /@withhdrew

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  6. vc para na melhor parte, isso eh maldade :( ta pfto como sempre!!!!!1 /manu

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  7. vc parou na melhor parteeeeee aaaaaaaaaaah, ta pfto mari :( :( :( continua logo nem precisa perguntar hhnefcnjdfjbe jvrfbvuh hannah

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  8. tô curiosaa.tô adorando a IB só espero que o jus não fique viciado :/ continuaa :D

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  9. ta mto pftaaaaaaaaa. ele ta apx por ela mas n vai e nem quer admitir :/ continuaaaa @owwbiebs

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  10. Tá mto perfeito,desculpe não ter comentad no cap passado,enfim tá incrível.

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  11. To amando muito amor, velho eu fiquei uns dois dias slá sem entrar aqui e já tinha uns 3 ou 4 capitulos, tipo EU QUASE MORRI, pq eu não tinha visto, por isso não comentei desculpa ;/
    Gostando é pouco, eu to amando demais tá muito perfeita', eu quero saber que passado é esse to muito curiosa.

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  12. Continua pelo amor de Deus. Ta demais essa IB.

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Eya gatinha, comente e deixe uma baixinha feliz (: