Make me wanna die - Capitulo 4

03h58

2, 3... não pera, acho que foi só uma, perdi a conta de quantas garrafas de Vodka, tequila, Black Label, havíamos tomado. Minha cabeça estava rodando, e eu podia jurar ver as coisas duplicadas.

- Caralho Luana, você não podia ter bebido tanto. - Fran surgiu do além, tirando a garrafa de Vodka da minha mão, enquanto eu dançava ao som de Make me wanna die. 

- Tast me, drink my soul... - cantarolei pegando no braço dela e a rodando - Show me all the things that I shouldn't know... 

- Para caralho. - ela se soltou e eu acabei perdendo o equilíbrio, caindo de cabeça na quina da cama.

- Ai - resmunguei pronta pra chorar, em seguida levei uma das mãos até a cabeça.

- Ai meu Deus, sua filha da puta... - Fran correu até mim, e se agachou á minha frente - Machucou?

- Isso é sangue? - perguntei abobada.

- Droga! - ela resmungou me pegando pelo braço e me arrastando até o banheiro.

- É sangue? - passei a mão novamente por onde estar doendo. Ela não disse nada e foi logo me empurrando pro box do banheiro. - Me responde desgraça - gritei

- É sim caralho. - ela gritou de volta. Naquele momento todo meu estomago se revoltou, senti como se tivessem milhares de borboletas batendo suas assas dentro de mim. Francine ligou o chuveiro, fazendo com que resmungasse pela aguá gelada que aquela filha de uma prostituta tá me jogando. - Que foi?

- Oque?

- Essa careta... - ela se afastou.

- Quero vomitar. - levei as mãos até a boca do meu estomago. Fran me puxou pelo braço e me colocou de joelhos em frente ao vaso, bem na hora certa, toda aquela bebida rapidamente voltou para fora.

- Toda vez é assim, você bebe até vomitar. - ela resmungou enquanto eu vomitava minhas tripas - Dae depois a culpada sou eu que deixei você beber demais...

- Calaboca porra.

- E não me manda calar a porra da boca, porque eu to te ajudando, você deveria me agradecer. - ela praticamente me puxou pelos cabelos e voltou comigo para debaixo da aguá fria. Eu já não conseguia enxergar nada, estava tudo embaçado. Fran começou a tirar minha roupa, deixando-me apenas de lingerie.

- Mora num abacaxi dentro do mar... Bob esponja calça quadrada. - cantarolei rebolando o quadril.

- Não é assim... - Fran estava tentando passar o sabonete em mim, mas eu estava inquieta.

- É como então? - perguntei rindo.

- Não sei. - ela fez cara feia.

 - Sou foda, na cama te escula...- ela me deu um beliscão.

- Fica quieta Luana. - comecei a rir feito hiena, cara... não me pergunte o porque. - Porque está rindo?

- Não sei. - ela revirou os olhos.

- Ta nervosa? - me aproximei dela, sorrindo. Ela me ignorou e me empurrou de volta para o chuveiro, mas eu fui mais rapida e puxei seu braço junto á mim.

- Caralho Luana. - ela se afastou saindo do banheiro. Ri freneticamente daquela cena e decidi sair do banho, tirei aquela lingerie molhada e taquei em algum lugar, peguei a primeira toalha que vi na minha frente e me enrolei na mesma, saindo para o quarto. - Vou te matar, sua vadia.

Cambaleei até a cama, chegando lá acabei tropeçando, mas por sorte cai sobre a mesma e por lá fiquei. Fran saiu recolhendo as garrafas que eu havia deixando pelo quarto e levou-as até o banheiro, voltando com  elas em um saco. Minha cabeça estava mais zonza do que estava antes, é uma sensação horrivel, que estava me fazendo mal.

- Caralho, que isso? - gritei.

- Oque? - Fran se assustou.

- São doendes? - estava tão tonta que comecei a enxergar coisas. Então Francine desligou o radio e eu podia jurar que ela estava rindo da minha cara, tirei a toalha do meu corpo, oque fez ela parar rapidamente. - Rá, agora tu para né... - agora quem ri sou eu. Ela não disse nada e virou-se. - Olha pra cá Francine .....

- Veste uma roupa garota. - caminhei até meu armario tropeçando nas pernas e peguei um vestido. Coloquei uma calcinha confortável e fiquei sem sutiã mesmo. - Tá, oque quer fazer agora? Já que a bebida acabou?

- Tem cigarro ai? - me sentei na cama.

- Você não vai fumar. - ela me fez rir.

- Me dá logo.


Justin P.O.V

Garota estupida, como ela me bate e acha que vai se sair bem dessa? Eu tive que ficar massageando minhas bolas por um longo tempo e tive que beber mais. Ela até que era gostosinha sabe, só uma fodida, mas não, garota casca dura.

Me joguei de um lado da cama, enquanto tentava recuperar meu folego. Leticia estava mais que ofegante, ela procurava por ar, porém não encontrava, acho que tem alguem ficando enferrujada.

- Acho que você não me aguenta mais. - zombei respirando fundo.

- Cala boca Bieber. - ela levantou-se enrolada no lençol.

- Não era oque você queria á minutos atrás né... - ela entrou no banheiro. Cruzei os braços atrás da cabeça, relaxando meu corpo, até ouvir uma crise de tosse vindas do banheiro, de começo nem me importei, até ficar mais forte, me levantei até lá e parei na porta. Leticia estava tossindo freneticamente em frente a pia. - Você está bem? - ela foi parando aos poucos, e só dai percebi que havia sangue na pia.

- E desde quando você se importa? - ela virou-se pra mim, já de cara limpa.

- Desde quando eu não quero pegar nenhuma doença. - ela revirou os olhos e entrou no box do chuveiro.

- Me deixa em paz Bieber. - dei de ombros e voltei para o quarto. Vesti minha cueca e desci até a cozinha, a casa estava toda apagada, apenas com um abajur da sala ligado. Abri a geladeira e tirei uma garrafa de vinho, sexo me dá sede e fome. Coloquei uma boa quantidade em um copo e bebi de uma vez, deixei o resto em cima da pia, e tentei achar algo pra comer, acabei pegando um pacote de bolachas recheadas. Ouvi um barulho de salto alto descendo as escadas, oque me fez andar até lá.

- Já vai? - Leticia caminhou até a porta, abrindo a mesma.

- Ta tarde. - ela caminhou até seu carro, que estava parado de frente a minha casa.

- Desde quando se importa com isso? - ela riu ao abrir a porta do carro e parar para me olhar.

- Desde quando o bebê tem aula amanhã cedo. - vadia. Ela me deixou ali com cara de tacho e entrou no carro, saindo rapidamente.

Luana P.O.V
Joseph High School 07h45.

Acordei com uma puta dor de cabeça e pra variar eu estava de mau humor, parecia que alguém tinha martelado por horas meu cérebro e depois fechado meu crânio, sentia meu corpo leve e minha cabeça parecia pesar quilos perto disso. Eu estava horrivel, e só de pensar que eu vou ter que encarar o nojento do Bieber hoje, para terminar aquele maldito trabalho de merda.

Passei pela entrada da escola, e como sempre Patricia não parava de tagarelar alguma merda, enquanto eu só queria sair correndo dali e voltar para minha cama macia e quentinha. Dobrei o corredor do meu armario e me apressei até lá, coloquei a senha e peguei os livros do meu primeiro horario.

- Acredita que depois eu fui na cozinha e ... - fechei o armario violentamente, fazendo ela se assustar.

- Patricia... - sorri falso - Cala a porra da boca pelo menos uma manhã na sua vida. - ela me olhou de cara feia, mas eu não liguei e continuei andando.

- Oque você tem? - ela veio atrás de mim.

- Dor de cabeça, muita dor. - me sentei no primeiro banco desocupado que vi.

- Toma um remedio. - Pati sentou-se ao meu lado.

- Eu já tomei. - disse seca. - Ah, acordei de mau humor.

- Sério? Nem percebi. - ela respondeu ironica.

Ia dar uma bela resposta pra ela, mas avistei o Bieber entrando na escola, todo descolado. Ele estava vestido com uma calça tão caida, que se sua blusa não estivesse tampando, era possivel ver toda sua cueca para fora, mais um casaco azul escuro, no lugar das tipicas jaquetas de coro. Ele não sorriu pra ninguém, as pessoas olhavam para ele, fazendo-o o centro das atenções. Ele ignorou a todos, principalmente os olhares pervetidos das lideres de torcidas, que mais pareciam mini projetos de puta. Seu olhar desviou para mim, e nessa mesma hora revirei os olhos.

- Af, vamos sair daqui. - me levantei.

- Ei... - ouvi a voz dele me gritar. Droga, corre... mentira, finge que não ouviu.

- Acho que ele tá te chamando. - Patricia disse, e a unica coisa que consegui fazer, foi olhar pra ela de cara feia.

- Garota... - ele me chamou de novo e eu me desesperei ao olhar para trás. Ele estava muito proximo, acelerei meus passos. Cara, é nessa hora que eu deveria me jogar nos pés do Chris, ele apareceu bem na hora e eu boba nem nada, corri até ele, nem vi onde estava Patricia, apenas pulei em seu pescoço, o enroscando para um selinho. Ele de começo se assustou, mas acabou sedendo e envolveu minha cintura para um abraço. Assim que desgrudei os nossos lábios, olhei para os lados e não vi sinal do Bieber.

- Oi. - disse ao voltar meu olhar aos olhos verdes confusos que me encaravam e sorri.

- Sentiu minha falta foi? - apenas acenti e ele sorriu, dando-me um selinho.

- Senti falta disso também. - grudei nossos lábios para um beijo rapido. Sua linguá procurou pela minha, e rapidamente cedi.

- Vamos pra sala. Vem... - o puxei pelos corredores, mais tranquila por estar na sua presença.

Três horarios depois.

Três horarios de puro tédio e nervosismo, parece que todo mundo tirou o dia pra me irritar, não to aguentando olhar pra cara de ninguem, muito menos daqueles professores com cara de cu que só sabem falar merda. Levei uma advertência por faltar com respeito a um bla bla bla, que se foda, ele mandou eu largar o celular, eu só estava vendo a hora.

Acho que a unica pessoa ali naquele lugar, que estava com paciência para mim, era o Chris. Ele é tão fofo, tão carinhoso, tão... Christian Beadles. Essa terceira aula, era biologia, e ele estava sentado atrás de mim, onde frequentemente ele mexia em meus cabelos, ou depositava um beijinho sobre meu pescoço. Cara, ele é perfeito. Mas também tinha o lado ruim, Justin estava nessa aula... e eu não aguentava olhar pra ele, e não lembrar de ontem, daquele beijo, droga porque eu correspondi aquele bendito beijo?

Balancei minha cabeça, tirando-me daqueles pensamentos ao ouvir o sinal tocar, denunciando que era o intervalo. Ajeitei minhas coisas na bolsa e me levantei, sentando-me sobre a mesa para esperar o Chris.

- Vai ficar comigo no intervalo? - ele perguntou.

- Eu prefiro. - sorri torto.

- Oque cê tem hoje? - ele jogou sua mochila sobre o ombro.

- To de mau humor. - desci da mesa.

- Não parece. - ele sorriu.

- É que... você é a unica que pessoa que não ta me deixando nervosa hoje. - ele sorriu novamente e me roubou um selinho.

- Você é linda, sabia? - ele sussurrou no meu ouvido, fazendo-me sorrir. Ele se aproximou e passou um de seus braços, sobre meu ombro. Caminhamos lentamente, até a saida da sala, mas antes mesmo de sairmos, Justin parou na nossa frente.

- Acho que temos ainda um trabalho pra terminar. - ele disse, desviando seu olhar pra mim.

- Na minha casa dessa vez. - disse entre dentes, querendo sair rapidamente dali. Ele sorriu sinico e deu as costas.

- Oque teve entre vocês?  - rapidamente olhei pra ele, sem saber oque falar.

- Te falo depois, agora vamos. - o puxei pelos corredores, até a quadra de esportes. Chris sentou-se nas arquibancadas e eu me sentei ao seu lado.

- Vai me dizer? - ele insistiu.

- Tá mesmo interessado em saber? - me aproximei dele.

- Tenho. - dei um longo suspiro.

- Ahn... - respirei fundo - Acho que vou ser direta, né... bem melhor.. - ele concordou - Bem, ele...ele, eu fui na casa dele, fazer o trabalho, e bem, ele bebeu demais e tentou se aproveitar de mim.

- OQUE?!! - ele gritou, levantando-se.

- Ei, se acalma. - o puxei pelo braço rapidamente, mas ele ameaçou levantar denovo, então passei minhas pernas por cima de seu colo, sentando-me no mesmo.

- Me solta, deixa eu ir lá quebrar a cara daquele filho da puta. - ele ficou inquieto, então eu pressionei meu quadril sobre seu colo, muahahahaha, sou má.

- Hummm, tá com ciumes? - ele ficou vermelho ao perceber seu proprio estado, fazendo-me rir.

- Não é isso é que...- o interrompi com um selinho.

- Sei. - ri dando-lhe um beijo molhado nos lábios.





Continua?
sei que tá uma boxta com x.
Mas comentem?
obgggggggggggggggg