08 janeiro 2013

Make me wanna die - Capitulo 3


Joguei minha mochila no sofá, junto com meu corpo que bateu em uma pilha de almofadas, fazendo-me soltar um suspiro de alivio.

- Você tem que esquentar a comida. - Pedro se jogou ao meu lado, oque fez algumas almofadas cairem no chão.

- Ai garoto, não sabe fazer isso sozinho? - ele desmanchou o sorriso e acabei rindo. - To brincando, vem.

Me levantei mesmo contra a minha vontade, caminhando lentamente até a cozinha. Pedro sentou-se sobre a mesa, e eu estava lesada demais pra brigar com ele, abri a geladeira e peguei o resto da comida de ontem, distribui ela em dois pratos e coloquei um por um no microondas. Batia minhas unhas sobre a bancada da cozinha, esperando impaciente pelo meu prato de comida, agradeci quando ouvi o bipi do microondas e tirei o prato e fui me sentar.

- Lu..

- Oi? - levei uma garfada até a boca.

- Posso ir na casa do Lucas? - Pedro questionou-me com a voz baixa.

- Fazer oque lá? - o olhei.

- Ah, é que sabe, eu sempre fico sozinho aqui com você, seilá... - ele se embaralhou nas palavras. Lembrei-me que tina um trabalho pra fazer na casa do novato, então nao vi problemas de deixar meu irmão se divertir um pouco.

- Tudo bem. Termine de comer e tome um banho que eu te levo até lá. - ele abriu um mega sorriso, que me fez rir e voltou a comer. Eu estava me sentindo enjoada a um bom tempo, é como se meu estomago estivesse rejeitando automaticamente tudo que eu comesse, dei mais duas garfadas na comida e me levantei, jogando o resto da comida no lixo. Lavei rapidamente o meu prato e bebi um suco.

- Você mal comeu. - Pedro disse dando-me seu prato para lavar.

- Estou sem fome. - respondi brevemente lavando seu prato. Enxaguei a espuma do prato e coloquei no escorredor, para deixar secando, estou com preguiça de secar e guardar. Pedro subiu para seu quarto, e eu aproveitei pra descansar um pouco, me jogando no sofá.

- Estou ficando gripada. - disse a mim mesma, já sentindo meu nariz ficar fechado, entupido, do jeitinho que eu gosto. So que não, né. Liguei a televisão, pensando em dormir um pouquinho, mesmo sabendo que daqui a pouco eu iria sair, mas não custa tentar. Me aconcheguei entre as almofadas, pegando uma e abraçando.
Ouvi passos rapidos descerem as escadas e em seguida duas mãos sobre meus braços, me balançando freneticamente.

- To acordada, peste. - gritei me sentando.

- Vamos, vamos. - Pedro estava empolgado. Me levantei contra a minha vontade e caminhei até as escadas, passei no meu quarto e troquei rapidamente de roupa, coloquei uma calça leg preta, e uma blusa maior que o normal, peguei meu celular e desci.

- Vamos. - corri até a porta e Pedro veio atrás. A casa de Lucas, um amigo de escola de Pedro não era tão longe, então resolvi levar ele de apé mesmo.

- Você vai ficar sozinha em casa? - Pedro puxou assunto.

- Não.

- Então vai ficar com quem?

- Vou fazer um trabalho na casa de um...colega.

- E depois?

- Ai, eu não sei. - resmunguei.

- Tpm? - ele perguntou rindo, fazendo-me parar para olha-lo.

- Como você sabe sobre tpm? - ele riu e voltou a caminhar. Molequinho abusado.

- Já ouvi uma conversa sua com sua amiga.... Patricia.

- Oh moleque .. - corri para alcança-lo - Escutar atrás da porta é feio, tá? - ele continuou rindo e deu de ombros. Quando eu percebi já tínhamos andado o suficiente, Pedro tocou a campainha da casa de Lucas e uma senhora, muito simpatica, que seria a avó dele, atendeu a porta.

- Pedro, quanto tempo! - ela disse dando-lhe um abraço. - Lucas está lá em cima, pode ir. - Pedro não pensou duas vezes, e nem se despediu, correu para dentro.

- Eu venho buscar ele á tarde. - sorri.

- Tudo bem.

- É, tchau. - acenei sorrindo. Peguei meu celular do bolso e disquei o numero da Fran.

- Alô? - ela parecia ter acordado agora.

- Francine, tava dormindo? - dei um leve riso.

- É, eu tava, sua vaca. 

- Aparece lá em casa a noite?

- Mas, e seu pai? 

- Ele vai fazer plantão na delegacia hoje.

- Opa, então eu chego as onze. - ela riu.

- Vou esperar. Beijo. - desliguei e apressei os passos assim que vi minha casa. Passei a mão nos bolsos, procurando pelas chaves.

- Procurando por isso? - uma voz atrás de mim, fez com que eu me virasse imediatamente. Justin segurava a chave da minha casa, oque fez minha postura mudar, de tensa, pra em estado de alerta.

- Como você... - não completei a frase.

- Tava jogado aqui no chão. - ele deu de ombros e se preparou para tacar, se eu não estivesse tão lesada pela presença daquele perfume, eu até pensaria rapido em pegar a chave, mas foi em vão, ela bateu na minha barriga e caiu no chão.

- Então, acho que temos um trabalho a fazer. - ele lembrou-me.

- É, eu só ia pegar uma coisa em casa.

- Sei. - ele sorriu sinico.

- É, agente precisa comprar palitos de sorvete.

- Meu carro ta logo ali.

- Então, vamos? - sorri torto, ele virou as costas e caminhou até sua RR do outro lado da rua. Talvez eu estivesse louca em achar que aquela pedra em pessoa seria gentil em abrir a porta do carro pra mim, é ele não abriu e eu fiquei desapontada. Entrei no carro e rapidamente ele deu partida.
Droga de perfume bom. Sabe, fica na mente aquele cheiro masculino, que eu podia jurar ser um Dolce&Gabanna.
Justin dobrou a esquina, e eu sabia exatamente pra onde ele estava indo.

- Será que no mercado tem? - ele parou o carro.

- Não vamos saber se não entrarmos. - ele saiu do carro e eu tive que ir junto, coloquei as mãos no bolso, sentindo o vento frio bater sobre meu corpo, deixando-me arrepiada. Passei meu olhar sobre Justin, que estava vestindo suas jaquetas de couro, e uma calça mais clara que a de manhã. Nunca tinha reparado, mas que bundinha sexy ele tem, né? Meu Deus, que vontade de apertar.

Entre meus pensamentos pervertidos, Justin parou do nada, oque me fez assustar com seu ato rapido.

- Porque parou? - perguntei confusa.

- Os palitos? - apontou para prateleira a nossa frente, onde estava cheio de pacotes de palitos de sorvete.

- Quantos agente leva? - o olhei.

- Sei lá. - ele deu de ombros. Obrigado querido amigo, sorri sinica enquanto pegava alguns pacotes dos palitos.

- 5 Pacotes, isso dá? - perguntei.

- Já disse que não sei. - grosso. Peguei seis pacotes e coloquei em uma cesta, mais dois tubos de cola e andamos até o caixa. Ele pagou tudo, quem manda ser um idiota. - Você deveria me recompensar por estar fazendo isso...

- Isso oque? - entrei no carro.

- Esse trabalho ai. - fiquei olhando pra ele com cara de quem não tava entendendo nada, mas eu não estava mesmo. - Esquece. - ele bufou dando partida e saindo rapidamente dali.

Patricia P.O.V

- Porque não vai poder ficar aqui em casa hoje? - me sentei na poltrona, de frente para Francine.

- Porque não. - ela deu de ombros, ligando a tv.

- Caralho, não pode falar o porque? - me revoltei.

- Patricia Gomes falando palavrão. - ela se ajeitou-se para me olhar. - Essa vai entrar pra historia. - sua risada alta fez com que meus ouvidos doessem, ao ponto de eu revirar meus olhos.

- Calaboca. - disse estressada.

- Oh gatinha... - ela assoviou - Fica assim não, amanhã sou todinha sua.

Porque não consigo sentir raiva daquela garota? Ela é tão azeda, mas também tão doce. Tão fria as vezes, mas tão carinhosa, ela é bipolar, ela é a minha bipolar, minha melhor amiga...  com benefícios, se é que você me entende. Não me entende mal, não sou lesbica, ou sapatão, como as pessoas costumam falar, mas eu apenas curto garotas. E se tem uma garota que eu curto muito, o nome dela é Francine Pozzi, nome chique né? Eu sei.

Ela é exatamente esse tipo de garota marrenta, vida louca, que gosta do perigo... e isso me encanta, ou talvez seja tesão acumulado, não... eu amo ela.

- Mas não me disse pra onde vai. - cruzei os braços.

- Vou pra casa da Lu. - ela deixou o copo d'aguá sobre a mesa de centro.

- Fazer?

- Nada demais.

- Então fica comigo.- fiz manha.

- Ei, dividir é bom sabia.- ela riu. - E não adianta fazer essa cara, porque a Lu não curte essas coisas.

- Eu acho que ela curte. - ri leve

- Quer saber? Eu também acho. - rimos.

- Falando nela, to me sentindo estranha, com um aperto no coração, sabe? - passei a mão sobre o peito.

- Você é paranoica. - ela me jogou uma almofada e riu.

Luana P.O.V

Não estava acreditando que Justin mora sozinho. Você imagina que um garoto como ele, tenha a casa toda bagunçada, com roupas, comida, latas de refrigerante espalhadas pela casa e tals, mas não... era tudo tão limpo e organizado que é meio dificil de acreditar. Sentei-me em uma confortável poltrona na lateral da sala, Justin foi até a cozinha e voltou com um copo, que se eu não me engano era Black label, ele colocou o copo sobre a mesa de centro e sentou-se no sofá.

- Onde vamos fazer?

- Aqui mesmo. - respondeu-me sem me olhar.

- Aqui? - ele acentiu ainda sem me olhar - Mas vai sujar, e tá tudo tão limpo. - ele pegou o copo sobre a mesa e deu dois goles.

- A empregada limpa depois. - ah, sabia que tinha isso por trás dessa limpeza toda.

- Mas Justin. - ele bufou estressado e colocou o copo sobre o braço do sofá, em seguida se agachou sobre a mesa de centro e passou seu braço sobre ela, derrubando os objetos que estavam por cima, de enfeite. Pisquei varias vezes ao ouvir os objetos se quebrarem.

- Prontinho. - ela sorriu sinico, enquanto eu estava boquiaberta com aquela cena de segundos atrás. Me agachei de joelhos no chão e tirei os pacotes de palitos sobre a mesa.

Meia hora depois.

Acho que Justin já tinha secado uma garrafa de Black label inteira, porque sua animação estava demais. Eu estava fazendo tudo praticamente sozinha, olhando para uma foto de merda, com mal resolução, que estava me deixando nervosa. Justin voltou da cozinha com mais um copo cheio e sentou ao meu lado, oque me deixou em estado de alerta.

- Como é seu nome mesmo? - seu halito estava me dando ânsia.

- Luana. - respondi sem vontade.

- Hum. - ele deu uma golada grande em sua bebida. - Está com fome?

- Não.

- Com sede? - ele já estava me irritando.

- Vai me oferecer aguá? - parei pra olha-lo.

- Achei que fosse saudavel. - ele sorriu sinico

- Eu sou. - dei de ombros. - Só prefiro uma dose de Whisky.

- Então vem comigo. - ele levantou-se em direção suponho que a cozinha e eu que não sou besta, e não recuso bebida larguei tudo e fui atrás dele. Ele tirou uma garrafa de Whisky da geladeira, e só de olha-la me deu aguá na boca, colocou uma boa quantidade em um copo e me entregou. Encarei duas vezes aquele copo, e não pensei mais em beber de uma vez, sentindo todo aquele descer fervendo minha garganta, e parar queimando meu estomago.

Senti meu corpo se empurrado, logo em seguida se chocando com a parede, o copo que estava em minhas mãos, deslizou-se e espatifou-se no chão, Justin segurou meus braços sobre a parede gelada da cozinha, e aquilo definitivamente me assustou. Seus lábios gelados encontraram com os meus, e rapidamente podia sentir o gosto da vodka se misturar com o gosto do Whisky, deixando o sabor ainda pior, digo pra alguns, porque pra mim, eu gosto. Ele invadiu minha boca em um ato rapido, que nem me deu tempo de pensar.

Suas mãos ágeis foram até meu pescoço, intensificando o beijo, enquanto eu só sabia corresponder aquele ato rapido. As mesmas mãos desceram até minha coxa, alisando levemente, me deixando extremamente arrepiada. Ele levantou uma delas e apertou fortemente, oque me fez arfar. Suas mãos encontraram meus seios, oque me fez cair em si, oque eu estava fazendo? Porque eu estava correspondendo? Ele obviamente não merecia.

Esparramei minhas duas mãos sobre seu peitoral e o empurrei bruscamente pra longe de mim.

- Você tá doido? - perguntei incrédulo.

- E você tava gostando. - ele sorriu sinico e se aproximou.

- Não me toca. - tentei me afastar, mas ele puxou meu braço, fazendo meu corpo se chocar com o seu.

- Eu sei que tu quer. - seus lábios tocaram os meus, mas me esquivei, fazendo ele beijar meu pescoço.

- Me solta, você acha que eu sou quem? - tentei empurra-lo, mas ele me arrastou até a sala e me jogou no sofá.

- Shiu, caladinha. - ele me ignorou e começou a subir minha roupa, enquanto eu me debatia.

- Me solta. - tentei gritar, senti seus dedos entrarem por debaixo da minha blusa, em seguida tocando um dos meus seios. - Me solta, para com isso... para. - gritei me debatendo, mas ele era mil vezes mais forte do que eu. Ele desceu as até minha cintura e desabotoou meu shorts, tentando puxa-lo em seguida, mas eu fui mais rapida e não deixei, então ele pela barra, invadiu a zona de perigo e tocou minha intimidade, oque me fez liberar um gemido.

Que foi? Posso estar sendo forçada, mas aquele garoto me excita, ele é tão sexy.

- Me... solta. - Em um ato rapido, rapido demais pra acreditar que fui eu, tirei suas mãos de mim e o chutei com uma perna, em seguida me levantei, ajeitando-me. Foi dae que percebi que tinha acertado bem no ponto fraco, o querido amiguinho dele. Que peninha. - Você nunca mais...nunca mais encoste em mim. - peguei meu celular e sai correndo dali.

- Vadia. - ouvi ele gritar, mas apenas ignorei e sai correndo. Olhei o relogio e já estava ficando tarde, então resolvi buscar Pedro.

Depois de quase ter que bater naquela peste ambulante, insistindo pra ele vir embora, chegamos em casa e o obriguei a tomar banho, servi o jantar e coloquei ele pra dormir.

23h08.

- Você tá atrasada. - brinquei.

- 8 minutos, apenas. - Fran riu já subindo para meu quarto.

- Não importa, eu sou pontual. - ela riu se tacando sobre a minha cama. - Agora me dá isso logo. - implorei me sentando na cama. Ela riu novamente e tirou a garrafa de tequila da bolsa e me entregou, sorri ao pegar e tirar a tampa, caminhei até minha escrivaninha e liguei meu notebook, coloquei em qualquer musica da Demi.

- Vou começar a cobrar pelas minha garotas.

- Ahn?

- As bebidas que eu trago pra cá. - ela riu sentando-se.

- Idiota. - ri. - Você não sabe oque aconteceu comigo hoje. - me sentei novamente.

- Me conte...

- O garoto novo quase me estuprou  - ela arregalou os olhos e em seguida gargalhou. - Ei não ri, eu fiquei assustada tá?

- É mais facil eu estuprar ele, doque ele tentar me estuprar. - ela disse rindo.

- Palhaça. - tentei rir.

- Sério, eu daria tudo pra ir pra cama com ele.

- Foda-se, não era o momento. Ele pode ser sexy, lindo, gostoso, a porra toda, mas não era... o momento, e eu me dou o respeito, não sou qualquer vadia que ele pode pegar na rua.

- Tudo bem, não tá mais aqui quem falou. - ela riu dando um gole na garrafa. Apenas dei de ombros e ri, tentando me esquecer daquilo. Mas acontece que era tarde demais, eu tava com o beijo dele na cabeça.

Droga!






Continua?
Desculpem a demora, ja sabem o porque né?
oçawrb~sgbkasçdfbm
beijos, até amanhã.

10 comentários:

  1. se ele tivesse em sã consciencia eu até consideraria que ele gosta dela mas ele tava bebado. aaaaaaaaaaaaaaaaaaa continua pfvr rapido @owwbiebs

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  2. omg *0*
    continua logooo
    minha mari dlç <3
    nhac nhac :3
    @bebehdademi

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  3. por um minuto achei que ele ia estuprar ela kkkkkkkkkkkkkkkkkk continua!!

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  4. nooooooooossa pensei q ele ia estuprar ela
    continuuua kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  5. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH eu pensava q ele ia estrupar ela!!!! Q feio ein senhor Bieber, de castigo no meu quarto pro resto da vida u.u!!!
    Caracaaaaaaaaaaaaaaaa veio, tá muuuuito boa essa fic!! Eu quero só ver ela estrangulando ele quando ver ele de novo na escola kkkkkkkkkkkkkkk
    Continua logo meu docinhooo, ñ vai dar pra comentar muita coisa pq tenho q lavar a louça :/, a mamãe me obrigou!! (disse q eu ia ficar sem net se eu ñ lavasse)
    Então byeeeee e muitos kisses no seu heart!!!
    ♥u

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  6. Cnt amr. E nao demora mt pfvr e to louca.pra ler Stole my heart.

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  7. Ow, ow ow sincera, até seria legal justin estrupar "ela", só acho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk nau, pera, continua a a a a a kra, me sinto top. Apenas. Bjao da lu e continua c:

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Eya gatinha, comente e deixe uma baixinha feliz (: