My favorite vacation - 2° Temporada - Capitulo 27

Uma dose de felicidade

Justin P.O.V

3 Anos depois, Cidade do México, 26 de agosto de 2015. 20h25

Três anos se passaram, vou te contar oque aconteceu durante esse tempo. Eu finalizei minha turnê já tem quase um ano, mas já estou trabalhando no meu proximo album, Anne, está terminando sua primeira turnê, hoje no México ela vai fazer um dos ultimos show, depois vamos ir ao Brasil, para encerra-la. A turnê Can't Be Tamed está sendo um sucesso de vendas de ingressos, no Brasil não foi diferente, esse é o seu segundo Cd desde que começou a cantar, mas fazer turnê só deu certo mesmo no segundo cd, que sigamos é um cd mais maduro, está mais Rock pop.
Nos ultimos anos nosso namoro vem indo firme e forte, Anne é sempre carinhosa, atenciosa, mesmo estando ocupada com os shows, ela tenta ao máximo dividir sua atenção para todos, porque são muitas pessoas, eu, o irmão, a mãe, as amigas, e agora os fiéis fãs.
Mas teve uma coisa ruim nesses ultimos tempos, Anne não está de bem com a saude, ela já fez shows com febre, com dor de cabeça, dor de garganta, cansada, ela ficou doente durante esse tempo inumeras vezes, tomou todo tipo de remédio, mas o médico disse que é por conta da mudança rapida de temperatura, um dia estamos em uma lugar quente, no outro já acordamos praticamente no Alaska.
Nos ultimos dias não está diferente, ela anda estranha, cansada mais que o normal, ela vem estando muito sonolenta, muito caladinha, na dela sabe. E isso tá me deixando preocupado, ela não quer parar a turnê em circunsntância alguma, mas eu não a culpo, eu também era assim.
Faltava apenas minutos para ela entrar no palco, hoje ela vai cantar uma música nova, que fala sobre os nossos fies perseguidores, os paparazzis. Eu a ajudei a compor

Eu - Tem certeza que tá bem? - disse ajeitando os fios do microfone.
Anne - Sim. - disse breve.
Eu - Você sabe que eu ando preocupado com sua saúde, né... - ajeitei sua roupa cobrindo os fios, agora parando na frente dela.
Anne - Eu sei. - ela disse baixo.
Eu - Vem cá. - a puxei para um abraço. - Você vai terminar essa turnê, vai cuidar da sua saúde e depois tiraremos nossas merecidas férias. - beijei o topo da sua cabeça, quando ela acentiu.
Anne - Obrigado. - ela disse baixinho.
Eu - Não agradeça, eu cuido de você porque eu te amo. - nos afastei olhando seus olhos maquiados.
Anne - Eu também te amo. - ela me abraçou.
Eu - Agora, tem uma galera ai querendo te ver. - sorri.
Anne - É muita gente. - ela disse nervosa.
Eu - Apenas 250 mil pessoas. - disse como se aquilo fosse normal.
Anne - Você diz apenas? - ela disse perplexa me arrancando um sorriso.
Eu - Eu já me apresentei aqui mesmo para 300 mil. - ela riu fraco.
Anne - Você é você.
xxx - 2 minutos.
Eu - Boa sorte. - dei um selinho rapido nela.
Anne - Obrigado. - ela soltou minha mão se agachando para ir até o palco.

A observei entrar no palco, cantando can't be tamed, em seguida as pessoas gritando, andei até o meu lugar, junto com Alfredo e Scotter, na lateral do palco.
Ela como sempre estava incrivel, eu admiro uma coisa, ela fazer todo aquele show com aquele salto enorme, porque tipo, eu faço um show de tênis e já fico morto, imagina ela fazendo de salto. Enfim, agora ela estava cantando Robot.
Fredo - Ela parece bem. - comentou.
Eu - Só parece, eu sei que ela não ta bem.
Scotter - Assim que essa turnê terminar, precisa leva-la ao médico.
Eu - Eu vou. - afirmei.
Scotter - Se a mãe dela tivesse vindo, não deixaria ela fazer esse show.

Ia falar alguma coisa, mas Anne assim que terminou de cantar Robot, saiu correndo do palco. Olhei para o Scotter preocupado e fui para onde provavelmente ela estaria. Anne estava do lado do Scrappy que agora também trabalhava pra ela, ela estava agachada, e vomitava em um balse, Scrappy tinha uma garrafa na mão e uma toalha, isso me fez lembrar do meu primeiro show da Beliebe Tour. Me aproximei rapidamente, enquanto ela limpava a boca com a toalha.
Eu - Você está bem? - disse com a mão nos ombros dela.
Anne - Sim ,foi apenas um enjoo. - ela disse tomando um gole de aguá.
Scotter - Oque aconteceu? - perguntei aparecendo atrás de nós.
Scrappy - Ela vomitou.
Scotter - Querendo seguir os exemplos Ann?! - disse referindo-se a mim, fazendo Anne rir leve.
Eu - Você está palida. - afirmei passando a mão rosto dela.
Anne - Eu to bem.
Scotter - Acha que consegue continuar?
Anne - Sim.
Eu - Você é teimosa. - afirmei dando meio riso
Anne - Eu não disse nada quando você fez a mesma coisa a três anos atrás. - ela riu fraco
Eu - Eu não vou te obrigar a parar o show, mas eu to preocupado. - afastei seu cabelo do rosto. Ela apenas sorriu fraco, e deu-me um abraço. - Vou ficar aqui, caso você passe mal denovo.
Anne - Não, eu quero que você assista. - disse rapidamente.
Eu - Tudo bem. - beijei sua testa.


Cidade do México, aeroporto, 23h56.

Eu - Eu ainda acho que agente devia te levar no México antes de ir para o Brasil. - afirmei passando minha mão na cintura dela
Anne - Não precisa,  eu to melhor.
Eu - Anne, você vomitou 5 vezes. - disse sério.
Anne - Foi só um enjoo. - ela disse sem me olhar - Obrigado. - agradeceu a mulher que havia pegado seus passaportes e passagem.
Eu - Obrigado. - agradeci, em seguida passamos pelo portão de embarque. Como não tem aviões comercias a uma hora dessas, vamos de jato particular mesmo. - Anne espera... - agarrei seu braço, passando a mão novamente pelo seu corpo, ela apenas parou um pouco esperando eu me ajeitar, ela não disse nada, já me acostumei, ela anda meio caladinha. Entramos no avião, e ela foi logo se acomodando nas poltronas do fundo, me sentei do seu lado, e ficamos esperando o resto do pessoal se acomodar, Scotter, Alfredo, Kenny, Moshe,  Rob, a banda dela, e alguns dançarinos, e o resto da equipe estava em outro avião.

Com todos acomodamos o avião decolou, Anne estava ouvindo música no Ipod dela, mas eu queria conversar, tirei delicadamente um dos fones e ela me olhou meio assustada.
Eu - Podemos conversar? - disse carinhosamente, além do fato de ela estar meio estranha, ela anda meio violenta, digo, meio agressiva com as palavras.
Anne - Claro. - sorriu guardando o ipod na bolsa.
Eu - Anne, oque anda acontecendo? - fui direto ao ponto.
Anne - Acontecendo oque Jus? - perguntou confusa.
Eu - Você anda estranha, anda caladinha, na sua.
Anne - Eu só to cansada Jus.
Eu - Tem certeza que tá bem, Anne... você fica doente direto, eu to preocupado
Anne - Eu sei Jus, mas acontece que eu também não sei oque anda acontecendo comigo, eu já fiz show praticamente morrendo. - ela olhou pra baixo, brincando com os dedos.
Eu - Amanhã vou te levar ao médico... - ela abriu a boca pra falar - Você querendo ou não.
Anne - Mas...
Eu - Mas nada Anne, para de ser teimosa, tá querendo morrer?
Anne - Não. - disse baixinho.
Eu - Então vamos cuidar da sua saúda, porque Deus me livre se você mor...
Anne - Eu não vou morrer. - ela segurou meu braço.
Eu - Eu sei, vem aqui. - a puxei fazendo-a deixar sobre meu peitoral. - Você anda tão calada, porque?
Anne - Seilá. - disse baixinho.
Eu - Ann, promete que se tiver acontecendo algo, vai contar pra mim né?
Anne - Uhum.
Eu - Agora dorme, porque pela manhã estaremos pousando no Brasil.
Anne - É otimo estar de volta.
Eu - Eu digo o mesmo.
Anne - Eu amo você. - ela levantou o rosto para me beijar. Encostei nossos lábios rapidamente em um selinho demorado.
Eu - Eu também amo você.

[...]

Acordei sentindo coisas molhadas no meu rosto, abri preguiçosamente meu olho, tendo a visão da mais bela mulher do mundo.
Anne - Bom dia. Estamos no Brasil, Rio de Janeiro. - ela sorriu.
Eu - Que bela noticia ao acordar. - sorri.
Anne - Eu sei, vamos, vamos. - disse animada, levantando da poltrona, pegando sua bolsa.
Minutos depois já se podia ouvir a gritaria do lado de fora do aeroporto, eram muitas garotas, como todas as vezes que eu vim para o Brasil.
Scotter - Vamos de Helicóptero para o Hotel. Tá impossivel sair de carro...
Eu - Me diga a novidade. - rimos.
Anne - BRASIL! - ela gritou se agachando no chão, de braços abertos, nos fazendo rir.
Scotter - Vamos, antes que essa doida resolva beijar o chão.
Eu - Vem. - disse rindo, pegando na mão dela. levantando-a do chão.

Rio de Janeiro, Brasil. Hotel Copacabana, 14h45.

Eu - Pronto, esperei você comer, já liguei para o médico.
Anne - Como se você não fala português.
Eu - Mas seu irmão sabe... - mostrei linguá pra ela.
Anne - bufando - Vou escovar os dentes então... - disse levantando da cama e indo até o banheiro. - Temos um dia livre no Brasil hoje, será que podemos ir a praia depois?? - ele gritou do banheiro.
Eu - Se Scotter concordar podemos ir em qualquer lugar. - disse calçando meus tênis. Segundos depois ela saiu do banheiro, agora vestida com outra roupa.

Eu - Vamos? - levantei-me da cama, pegando sua mão. Ela apenas acentiu, descemos até o Hall e Kenny e Moshe já nos esperava, foi um sacrificio para passar entre os fãs, havia me esquecido como elas são. Anne gritou alguma coisa antes de entrar no carro, que eu não entendi.
Minutos depois de ficarmos observando a cidade, paramos de frente ao um prédio, acho que era onde é o médico.
Entramos rapidamente, já que ninguem sabia - por enquanto - que estariamos ali, Anne foi direto na recepção, já que eu não falava português. Parei do seu lado, observando tudo no mundo da lua, já que eu não entendo porcaria nenhuma.
Ela sorriu e ouvi agradecer, eu sei, porque ela disse ''obrigado'', ai eu sei.
Eu - Eai?
Anne - Já podemos entrar. É na sala 3... - ela apontou para o corredor, sentia o olhar de todo mundo ali em nós, não é pra menos, duas estrelas em um Hospital, ou consultorio, seila, todos os dias não é normal.

[...]

Anne - Ele pediu um exame de sangue.
Eu - Porque? - disse olhando para o doutor, mas olhei para Anne em seguida.
Anne - Não sei, ele quer ter certeza de uma coisa.
Eu - Uh, tá.
Eles falaram mais alguma coisa, e o médico saiu.
Eu - Exame de sangue, estranho. - comentei comigo mesmo.
Anne- Coisas normais Justin. Mas odeio agulhas. - ela riu
Eu - Porque ele saiu?
Anne - Foi buscar uma enfermeira que pode tirar sangue de mim. - ela encostou a cabeça no meu ombro. Ficamos em silêncio, apenas admirando a parede grande e branca a nossa frente.
Levamos um pequeno susto quando o médico abriu a porta, sempre que eles falavam eu boiava.
A enfermeira que estava junto sorriu pra nós, e sorrimos de volta, ela mexeu em algumas coisas, amarrou um elastico no braço da Anne, em seguida enfiou a agulha, puxando em seguida o sangue dela.
Vi Anne fazer um careta e rir em seguida, não me pergunte o porque apenas ri junto.

1 Hora depois... 

O médico estava com o exame na mão, ele estava lendo com uma cara normal, mas séria, na boa. Se aquela porra não tivesse em português eu tomava da mão dele agora. Eles começaram a conversar, e eu apenas ouvindo.
Anne - Eai, tem algo errado?
Médico. - Pelo contrario, uma dose de felicidade.
Eu - Oque ele disse?
Anne - Que não tem nada errado, apenas uma dose de felicidade. - ela disse com as sombracelhas franzidas.

~ continua ~

Sou má, parei na melhor parte.

muahahahahahahahahahahaha.... 

Nossa pelo visto Stole my heart tá ganhando....

votem quem ainda não votou.

PORQUE EU NÃO NASCI UM PEDESTAL DE MICROFONE, SLÁ Q PORRA CHAMA ISSO? 

me possua (: